PENSAMENTO DO DIA
PENSAMENTOS e FILOSOFIA

AGOSTO de 2007


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01/Agosto/2007:

“ O PROBLEMA DO SER ”
- Estados Vibratórios da Alma e Memória - parte do Cap 8 -
( introdução - capítulos 7 - capítulos 9 )

“ A vida é uma vibração imensa que enche o universo e cujo foco está em Deus. Casa alma, centelha destacada do foco divino, torna-se, por sua vez, um foco de vibrações que irão varias, aumentar de amplitude e de intensidade de acordo com o grau de elevação do ser. Esse fato pode ser verificado experimentalmente.

Toda alma tem, portanto, sua vibração particular e diferente, seu movimento próprio, seu ritmo e a representação exata de seu poder dinâmico, de seu valor intelectual, de sua elevação moral.

Toda a beleza, toda a grandeza do universo vivo se resumem na lei da vibrações harmônicas. As almas que vibram uníssonas reconhecem-se e chamam-se através do espaço; daí as atrações, as simpatias, a amizade, o amor ! Os artistas, os sensitivos, os seres delicadamente harmonizados conhecem essa lei e sentem seus efeitos. A alma superior é uma vibração na posse de todas as suas harmonias.

A entidade psíquica penetra com suas vibrações todo o seu organismo fluídico, o perispírito, que é sua forma e sua imagem, a reprodução exata de sua harmonia pessoal e de sua luz. Mas chega a encarnação e essas vibrações irão reduzir-se, amortecer-se sob o invólucro carnal. O foco interior poderá projetar apenas uma radiação enfraquecida e não contínua. Entretanto, no sono, no sonambulismo, no êxtase, desde que seja aberta para a alma uma saída do envoltório de matéria, o corpo físico que a oprime e priva, restabelece a corrente vibratória e o foco retoma toda a sua atividade. O espírito novamente se encontra em seus estados anteriores de poder e liberdade. Tudo o que nele estava adormecido acorda; suas inúmeras vidas se reconstituem, não apenas com os tesouros de seu pensamento, recordações e aquisições, mas também com todas as sensações, alegrias e dores registradas em seu corpo fluídico. Essa é a razão pela qual a alma, no transe, vibrando as recordações do passado, afirma suas existências anteriores e reata a cadeia misteriosa de suas transmigrações.

Os menores detalhes de nossa vida registram-se em nós e deixam traços perpétuos. Pensamentos, desejos, paixões, atos bons ou maus, tudo fica fixado, tudo fica gravado em nós. Durante o curso normal da vida, essas lembranças se acumulam em camadas sucessivas, e as mais recentes acabam por apagar, pelo menos aparentemente, as mais antigas. Parece que esquecemos aqueles mil detalhes de nossa existência dissipada. Entretanto, basta, nas experiências hipnóticas, evocar os tempos passados e levar de novo o indivíduo, pela vontade, a uma época anterior de sua vida, na mocidade ou no estado de infância, para que essas recordações reapareçam em massa. O indivíduo revive seu passado, não apenas com o estado de alma e a associação de idéias que ele tinha nessa época - idéias às vezes bem diferentes daquelas que professa atualmente -, com seus gostos, hábitos e linguagem, mas também reconstituindo automaticamente toda a série de fenômenos físicos contemporâneos daquela época. Isso nos leva a reconhecer que há uma correspondência intima entre a individualidade psíquica e o estado orgânico.

Cada estado mental é associado a um estado fisiológico; a evocação de um, na memória dos indivíduos, traz imediatamente a reaparição do outro.”

... (leia a íntegra no livro - capítulo 8 )....

“ O fenômeno da reconstituição artificial do passado nos faz compreender o que se passa depois da morte, quando a alma, livre de seu corpo físico, encontra-se em presença de sua memória ampliada, memória-consciência, memória implacável que conserva a impressão de todas as suas faltas e torna-se seu juiz e, às vezes, seu algoz.

Mas, ao mesmo tempo, o EU, fragmentado em camadas distintas durante a vida aqui da Terra, reconstitui-se em sua síntese superior e sua magnífica unidade. Toda a experiência adquirida no decorrer dos séculos, todas as riquezas espirituais, frutos da evolução, muitas vezes isoladas ou , pelo menos, amortecidas, diminuídas nessa existência, reaparecem em seu brilho e frescura, para servir de base a novas aquisições. Nada está perdido. As camadas profundas do ser, se contam os desfalecimentos e as quedas, igualmente proclamam os lentos, os penosos esforços acumulados no decorrer das idades para edificar essa personalidade, que sempre irá crescer, sempre mais rica e mais bela, na feliz expansão de suas faculdades adquiridas, de suas qualidades, de suas virtudes.”
- capítulos 9 -

do Livro "O Problema do Ser" -
1ª Edição: 1908
tradução e reedição em 2000: Petit Editora - São Paulo-SP

( Léon Denis - "Biografia" - 1846/1927 )
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- Desde que citada a fonte e mantido como está, esse texto pode ser livremente republicado -

 

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