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DEZEMBRO de 2006 |
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04/Dezembro/2006: FEIXE DE LUZ
- APRESENTAÇÃO Aqui não ha sofisticação e exercícios intelectuais de interpretação também são dispensados. Muito estimaríamos que as lições, recordando as fábulas evangélicas neste livro contidas, pudessem ficar guardadas nos corações dos homens comuns, muitas vezes de intelecto restrito, porém com pureza no coração. Não é uma obra para inteligências adestradas nos vôos altíssimos da filosofia, da metafísica, do imponderável. É, ao contrário, algo concreto, quase palpável. Está destinado aos corações brandos, purificados e educados nas provas da vida. Seria possível dizer que é endereçado aos que já começam a vislumbrar Jesus Cristo como o único caminho que leva ao Pai. Rogamos a Deus que nossos objetivos sejam alcançados, pois embora não nos apercebamos, há muitos espíritos já em condições de apreciar nossa diminuta contribuição à causa de Cristo. Que a paz do Amigo Jesus esteja convosco ! ( Wanda Canutti / Charles -
"Biografia"
- 1932/2004 ) 06/Dezembro/2006: I - FEIXE DE
LUZ - AS SEMENTES E O TERRENO Um senhor saiu a semear e, atirando as sementes, percebeu que algumas caíram sobre as pedras, outras entre os sarceiros, e, algumas, em terreno fértil. Passado um tempo, voltou para verificar, e notou que todas já colocavam seus brotinhos, todas eram de boa qualidade e nenhuma se perdeu. Mas qual não foi sua surpresa ao ver aquelas que caíram entre as pedras ! Apesar de viçosas, logo feneceram porque careciam de raízes. As outras, as que caíram entre os sarceiros, da mesma forma, apesar de também despontarem para uma nova vida, logo se emaranharam e não conseguiram sobreviver por muito tempo. - Mas tenho as outras ! - exclamou satisfeito. Sim, aquelas que caíram em terreno fértil, brotaram, cresceram, foram-se tornando viçosas e belas, e frutos saborosos puderam alimentar a muitos. Sábias essas palavras do Senhor, e que nos trazem a oportunidade de muito pensarmos. Se sementes de boa qualidade foram ali lançadas, todas, por que não tiveram o mesmo destino ? Por que todas não conseguiram produzir frutos saborosos àqueles que os desejavam ? Ah ! Isso nos faz pensar muito e compará-las àquelas sementes maravilhosas que Jesus veio trazer à Terra. Ele como aquele lavrador, também não teve a alegria de ver todas as suas palavras, todos os seus ensinamentos caírem em terreno fértil, e, muito do que disse e quis ensinar, perdeu-se. Mas, se tantos as receberam, porque não frutificaram ? Porque o terreno do coração de cada um é diferente. Muitos o têm sensível, terno e receptivo ao que ouvem de bom, e procuram reter para si o que aprendem, principalmente em ensinamentos que lhes proporcionem uma vida ainda melhor, mais ligada a Deus. São quais terrenos férteis, onde as sementes não só brotam, mas crescem, frutificam e ajudam também o Senhor a distribuir os frutos que receberam. Ah, se todos tivessem seus corações como terrenos amanhados e férteis, quão fácil teria sido o trabalho do Lavrador Divino, quando veio à Terra trazer as suas sementes ! Mas sabemos que nem todos são assim, e, por isso, caíram em terrenos diversificados. Há os que se fazem como sarças: recebem as sementes, deixam-nas brotar e soltar seus galhinhos, no entanto, como poderão crescer e frutificar no emaranhado das sarças e dos espinheiros ? Comparamo-los àqueles que receberam as palavras do Senhor, aceitaram-nas, entusiasmaram-se e até se enlevaram. Contudo, como deixá-las frutificar, se não têm o coração puro, se não estão preparados e vivem quais sarceiros no emaranhado das ilusões terrenas, no cipoal dos seus atrativos e dos gozos imediatos ? Faltam-lhes a segurança e a firmeza para guardarem-nas consigo, pelo tempo em que deveriam frutificar, auxiliando os próprios sarceiros a se desfazerem, mas preferem continuar com eles, nos enredos da volubilidade da vida. Não devemos, porém, perder as esperanças para com esses ! Estão a caminho e, um dia, deixarão que sementes puras e belas frutifiquem e os espinheiros, aos poucos, feneçam. Basta que para isso manifestem o seu próprio desejo. Todavia, pior lugar ainda que os sarceiros, são os pedregais... Nenhuma semente que aí caia, poderá frutificar. Ah, quantos corações empedernidos ainda existem recusando a palavra do Senhor ! Nada aceitam, nada compreendem, mantém-se duros, firmes nos seus propósitos de nada aceitar. Isto ainda quando não se fazem pedras pontiagudas, prontas a ferir, ou aquelas escorregadias, cheias de limos, que favorecem a caída de outros em precipícios, perdendo-se essas sementes para sempre. Vejam o perigo de serem pedras, pois que não só estarão recusando as sementes do Lavrador Divino, mas colaborando para que outros custem a encontrar o verdadeiro caminho da sua redenção ! Esforcemo-nos sempre de modo a melhorar, mesmo que sejamos, neste momento, o que somos, - terreno fértil, sarças ou pedras - esforcemo-nos para que possamos nos transformar ! Nada é imutável diante de Deus, todos têm a sua oportunidade. Procuremos ser terrenos férteis, sempre, em nossas vidas, não só para que as sementes do Senhor brotem, mas frutifiquem, e que seus frutos saciem a muitos ! Assim, um dia, saciados e felizes, estaremos junto do Lavrador, abençoando-o, louvando-o pelas sementes que lançou em nós e que soubemos, não só receber, distribuir os frutos, mas fazê-los transformarem-se em novas sementes, a fim de que nenhum mais, ninguém, fique sem provar os frutos saborosos, dos quais, um dia, Jesus veio nos trazer as sementes ! ( Wanda Canutti / Charles -
"Biografia"
- 1932/2004 ) 07/Dezembro/2006: ONDE ESTÁ
O AMOR ? O século XXI mal começou e já deixou suas marcas de como serão os próximos anos e também as décadas seguintes... Iniciou mostrando logo a que veio. A princípio, para alguns mais crédulos, o mundo terminaria logo após a virada do milênio, fato que não se consumou e estamos vivos para presenciar, mais uma vez, a vitória da maioria esmagadora. Esse século marcou a firmação do capitalismo, da tecnologia, da mídia, da informação, da indústria, e também da ampliação da descrença da classe menos privilegiada de ascender socialmente. O poder passa a não mais ser a riqueza em si associada a bens materiais. Dessa vez, quem detém a informação também passa a ser possuidor de um grande saber dominante. Em seguida, consuma-se a mídia como um meio alienante e ditador dos bons costumes. Ou seja, tem-se um século na medida do que se esperava até então, levando-se em consideração o caminhar dos anos anteriores. O tempo passa a ser preciosíssimo. As pessoas tendem a se ocupar mais com o trabalho, com o consumismo, com o estar na moda e também com o ter e o poder. As famílias perdem cada vez mais seus laços fraternos, pois o tempo é muito mal dividido. Atribui-se menos importância à família, à convivência no lar. E com tudo isso, há que se fazer uma pergunta primordial que para muitos ainda é novidade: onde está o amor em tudo isso? Onde está o amor na vida cotidiana de cada pessoa? Um sentimento tão belo e profundo que ficou a mercê da falta de tempo de cada um, da falta de "romantismo", de cavalheirismo, de galanteios. Há quem diga que a idealização amorosa ou os contos de amor são pura fantasia e fruto da imaginação dos mais otimistas. Será? O amor é o sentimento maior. É uma característica divina que nos foi dada para ser transmitida, e não esquecida em um baú guardado a sete chaves dentro da torre mais alta que possa existir. O amor deve ser coletivo, para que todos possam ver o lado mais íntimo e humano de cada pessoa. É preciso nos entregar aos deleites da vida, que não se baseia apenas no consumismo exacerbado que se vê hoje em dia. "Amemos uns aos outros como a nós mesmos", é a mensagem primeira que nos foi dada. Não para ser decorada. Não para ser lida e emblematizada. Mas para ser praticada para com as outras pessoas. O amor, quando conhecido e exercido, torna a vida de cada um mais alegre e intensa. Todos nós devemos nos desvencilhar desta máscara que nos cobre e faz escurecer aquilo que realmente somos no mais profundo de nosso ser. Não podemos colocar o amor e nossa carência afetiva em um patamar mais baixo que as tentações carnais e materiais que nos rodeiam. Há algo mais intenso, que poucos descobrem, e, por isso, deixam de conhecer o que a vida tem de mais belo para lhes oferecer. Tudo isso parece pura demagogia
aos olhos de quem encara a vida como uma mera competição.
Uma batalha por dia, para no fim, fazer um balanço de quem venceu
a dificultosa guerra em que se tornou o viver. Um viver repleto de
competitividade, de ameaças, de medos, de incertezas. Tudo
porque as pessoas perderam o respeito umas para com as outras. Os mais
jovens são donos de seus próprios narizes. Os mais velhos
estão ocupados demais para estabelecerem laços de amor
com as suas famílias. Nem ao menos uma relação
de casamento pode mais ser vista como uma relação harmoniosa...
Altos índices de traição - entre homens e também
mulheres - comprovam que as pessoas cada vez mais estão insatisfeitas
em seus relacionamentos. Os namoros pueris passam a ser inconstantes.
E prevalece o "ficar" na linguagem dos jovens, na qual o mais
famoso é aquele que mais garotas "pegar". Uma linguagem
e atitudes completamente vulgares quando se trata de algo tão
sublime e divino. Não deixe que o mundo destrua o que há dentro de você. Cada um de nós somos dotados de qualidades e sentimentos que para muitos não são importantes. Mas nós podemos fazer a diferença, e juntos, se somados, podemos mudar a concepção atual de capitalismo esmagador para uma espécie de "capitalismo comunista e igualitário". Um sistema que enxergue o ser humano e não as riquezas que estes podem produzir. Vamos sacar o amor de nossas contas sentimentais e depositarmos um pouco de confiança nas pessoas que nos cercam. O mundo, com certeza, nos agradecerá, e a vida se tornará mais cheia de graça e alegre. Pois o que falta a cada um de nós, em nossas vidas, está dentro de cada pessoa, basta apenas que vejamos a vida com os olhos do coração e da alma !!! JOEL DA SILVA REIS: nascido em 07 de Abril de 1985, no Rio de Janeiro-RJ, mora atualmente em Ceilândia-DF, onde trabalha, há cinco anos, no ramo turístico, desempenhando atividades financeiras, de recursos humanos e vendas. Estuda Licenciatura em Letras, na área de Língua Portuguesa, na Faculdade Jesus Maria José - FAJESU, localizada em Taguatinga-DF. ( Joel da Silva Reis -
"Biografia" -
1985/**** ) 11/Dezembro/2006: PERDA DA CARTEIRA
DE MOTORISTA POR PONTUAÇÃO É ILEGAL Como aluno de direito da Unitau, defendi tese de que perda da carteira de motorista por pontuação é ilegal. A tese escolhida para a monografia foi o de ser dupla penalidade o motorista sofrer, além da multa, a perda da carteira.. O interesse pela tese foi o fato de ter notícias constantes de pessoas correrem o risco de perder o emprego devido à suspensão do direito de dirigir. Uma vez que não foi encontrado, durante a pesquisas, nenhuma referência bibliográfica ou até mesmo qualquer jurisprudência para compor a monografia, tive que iniciar o trabalho interpretando o que o legislador desejava impor ao estipular a perda da carteira de habilitação por pontuação. Primeiro, verifiquei que, ao levar uma multa, e com a pontuação desta multa, o infrator, sem cometer nenhuma infração adicional, sujeita-se a perda da carteira. Está sofrendo, claramente, duas punições por causa de um único delito, ferindo assim o princípio do "ne bis in idem". Princípio esse que prega a idéia de que ninguém pode ser condenado mais de uma vez por um mesmo fato. Em nosso ordenamento jurídico, mesmo não existindo este princípio sob a denominação específica, ele é facilmente encontrado em vários dispositivos legais. Assim o encontramos no Artigo 7.º e 8.º do código Penal Brasileiro, no Artigo 77 da Lei nº 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro), no Artigo 8º, item 4 do Pacto de São Jose da Costa Rica, no Artigo 9º da Convenção Interamericana sobre Assistência Mútua em Matéria Penal (firmada pelo Brasil em 01/07/1994), Artigo VII, item 1, da Convenção Interamericana sobre o Cumprimento de Sentenças Penais no Exterior e também no Artigo 20 do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, promulgado pelo Decreto nº 4.388/2002. Desta forma o princípio, além de abraçado em nosso ordenamento, é também praticado e aceito. Sendo assim, perder a carteira, imediatamente após sofrer uma derradeira multa que complete a pontuação, é obviamente dupla penalidade, pois o infrator sofre uma penalidade que deverá ser quitada em moeda corrente, e imediatamente tem sua licença para dirigir cassada sem cometer nenhum ilícito novo. Como havia dito, uma vez que não existe nenhum estudo sobre esta modalidade de penalidade, também analisei a perda da carteira por pontuação, como se o legislador, ao instituí-la, tenha pensado enquadrá-la nos moldes do princípio da reincidência, previsto no artigo 63 do código Penal Brasileiro. Mas, mesmo este princípio é considerado por alguns de nossos mais renomados doutrinadores como uma forma de bis in idem, pois, ao agravar a pena de um sentenciado, em face da reincidência deste, o juiz amplia o tempo de prisão, não em face do delito cometido, mas em face de um delito anterior já quitado com a sociedade, havendo inclusive um acórdão no tribunal do RS negando sua aplicação, (julgamento, em 11 de agosto de 1999, da Apelação Crime nº. 699.291.050, 5a. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul). Além do que, a reincidência só pode ser usada quando ocorrer o trânsito em julgado da última condenação, e temos que concordar que a multa de trânsito é uma infração administrativa e não há, neste ato, nenhum parecer judicial, ou julgamento, exceto o entendimento do agente punidor no momento da aplicação da multa... Claramente, uma forma rigorosa de impor o direito punitivo do Estado. Assim, mesmo se levarmos em conta o desejo do legislador em tornar mais grave a penalidade de quem infringisse a lei de trânsito, não se deve fazer vistas grossas a atos ilegais, sob pena de num futuro incerto, passarmos a aceitar tudo que é errado apenas com o argumento do "BEM COMUM"... ( José Roberto de Miranda -
"Biografia"
- 1965/**** ) 14/Dezembro/2006: MARAVILHAS
DO BRASIL Nº 02: UM EXEMPLO DE BRASILEIRA !!! Esta é uma data que contém um fato muito especial... que deve acalentar os melhores sonhos e a esperança de todo brasileiro e brasileira que ainda sejam honestos e dignos: Nem tudo está perdido neste país !!! Visto que a grande mídia deste país - especialmente o jornalismo das emissoras de televisão e os grandes JORNAIS, que mais uma vez demonstraram a sua FALTA DE CAPACIDADE - ou interesse -, em fazer a correta leitura do que é ou não importante para o nosso país, preterindo a verdadeira notícia brasileira que deveria ser a GRANDE MANCHETE DO DIA, digo até, por ser um dos fatos mais importantes ocorridos na HISTÓRIA do BRASIL, e isso em favor de fotos de um time de futebol estrangeiro e outras mazelas e imbecilidades que tomaram o lugar de destaque em suas manchetes nesta data..., resolvi quebrar a censura imposta e enviar a todos a nossa Mensagem do Dia Especial... e espero não sofrer novas perseguições por este motivo... Quem me dera ao menos uma vez dizer: Um exemplo de brasileira numa época onde poucos são exemplo..., uma mulher de fibra como poucas se viu neste país..., sinônimo de coragem, de coerência, de fibra, de inteligência, de honestidade..., uma das mais fantásticas personagens da história política deste nosso país..., uma pessoa confiável que faz exatamente o que diz..., pode-se não concordar com suas idéias, mas sempre deve-se respeitá-la..., Homem se escreve com um H e mulher com dois: Heloísa Helena..., o Senado nunca mais será o mesmo depois de sua passagem pela casa... Essas são apenas algumas das elogiosas referências que, a partir da frase central "Quem me dera ao menos uma vez..." proferida pela Senadora Patrícia Saboya Gomes-PSB-CE, que em seu aparte leu integralmente a poesia ÍNDIOS - música da Legião Urbana -, me utilizo para enfatizar o pronunciamento de dezenas de senadores e senadoras, de todos os partidos e ideologias, que num dos raros belos espetáculos protagonizados por políticos brasileiros, de forma unânime, fizeram questão de homenagear a brilhante senadora HELOÍSA HELENA, do PSOL-AL. Com toda certeza, valeu a pena ficar acordado até cerca das 3:30h desta madrugada, para ver o reprise da cerimônia brilhantemente transmitida pela TV SENADO. Com um sem número de frases como as destacadas, assisti a um dos mais belos espetáculos da história deste nosso país, no SENADO DA REPÚBLICA, ato que deixaria orgulhoso todo o povo brasileiro, que levantaria a estima de todo homem e mulher de bem, mas que infelizmente não teve qualquer cobertura decente da grande mídia, cuja leitura da história brasileira pode ser considerada entre péssima ou ruim... ou que não tem o menor interesse em transmitir o que realmente vale a pena como EXEMPLO para o povo deste país !!! Heloísa criticou "os adversários que trabalham como mercenários bárbaros que vão à guerra cotidiana não por um ideal, não por uma causa, mas para aniquilar, para liquidar, para tomar para si os despojos que uma maldita guerra deixa", contra os quais, segundo ela, teve que lutar durante quase toda sua vida política, "enfrentando o ódio e até ameaças de morte". Com essas pessoas eu aprendi a não ser o que elas são. Só são talentosos para fazer o comércio das amizades, dos sentimentos, dos valores morais, das estruturas partidárias, das convicções ideológicas. Eu, às vezes, não acreditava que iria ter forças para enfrentar. Mas o amor pela Humanidade me motivou. Heloísa começou seu discurso agradecendo aos senadores, aos funcionários do seu gabinete e aos demais servidores do Senado pela colaboração e pela convivência. Disse, ainda, que tem a consciência tranqüila. Nem meus erros, nem os acertos, nada foi movido por ambição, por dinheiro, por vaidade, por cargos, prestígio, poder. Nada! Cem por cento das minhas ações tiveram motivações nobres ! (CLICK AQUI e leia mais no Jornal do Senado). Infelizmente, o partido do qual faço parte, o PV-PARTIDO VERDE, não está representado neste SENADO, mas tenho a certeza de que, se estivesse, reforçaria o coro dos 35 senadores e senadoras que ali estiveram prestando sua homenagem a um dos pouquíssimos políticos que podem sair às ruas, de qualquer estado ou cidade deste país, com sua cabeça erguida e com a certeza do dever cumprido, sem qualquer conotação de bajulação ou hipocrisia. E este fato é ressaltado por todos os nomes dos respeitáveis senadores e senadoras da república que ali fizeram questão de comparecer e se pronunciar. Reforço o que foi dito pelo senador Pedro Simon-PMDB-RS: a senadora Heloísa Helena não pode ficar somente na sua querida ALAGOAS, estado que somente tem do que se orgulhar da sua atuação, mas ela deve ter os meios - e que com a graça de DEUS os consiga -, para se repartir entre cada um dos estados brasileiros, porquê, mais do que alagoana, ela provou que tem um VERDADEIRO AMOR PELO POVO BRASILEIRO, mormente pelos mais humildes e sofridos, e estes necessitam dela, da continuidade do seu trabalho em prol de um país melhor, mais digno e justo, onde tenhamos todos a alegria e o orgulho de viver. PARABÉNS À SENADORA CORAÇÃO VALENTE e MUITA LUZ em sua vida, neste NATAL e sempre... e que DEUS continue a protegê-la e ampará-la, bem como à sua família !!! Espero que todos os amigos e amigas me ajudem a divulgar este fato inédito na história do Brasil, entre todas as pessoas de bem, que merecem tomar conhecimento do mesmo, até como um VERDADEIRO PRESENTE DE NATAL para as suas sofridas vidas... um verdadeiro sopro de esperança neste final de ano !!! ( Eng. Celio Franco -
"Biografia"
- 1959/**** ) 18/Dezembro/2006: CARTA ABERTA
AOS BRASILEIROS Mais uma vez, assistimos a um espetáculo de hipocrisia, mentira, desonestidade e roubalheira vinda do nosso Congresso Nacional. Sim, lá estão todos aqueles que representam o povo, que receberam dos eleitores o voto de confiança, para que lutassem contra as injustiças sociais, para que representassem os desejos e os sonhos deste povo, para que agissem e ajudassem a diminuir as injustiças sociais e para que tornassem mais justa a distribuição de renda no país. Homens e mulheres eleitos para que, durante quatro anos, fossem nossas mãos, nossas cabeças e nossas pernas na condução deste "rico país do futuro", desta nossa Pátria amada: Brasil ! No último mês de outubro, mais uma vez saímos de nossas casas, enfrentamos filas, gastamos dinheiro com condução, deixamos nossas famílias em casa, abrimos mão de um dia merecido de descanso, um domingo, para enfrentarmos filas com a finalidade de exercer o nosso "direito de cidadão", talvez o único, mas um direito: votar. Há os que dizem - e estes são uma imensa maioria, inclusive de intelectuais e especialistas em ciências políticas entre outras ciências - que o voto é a "expressão máxima da democracia". Bem, se o voto é a expressão máxima da democracia, então a democracia brasileira, realmente, anda muito ruim das pernas, porque reduz o seu momento mais importante a uma ação que, hoje, dia 14 de dezembro de 2006, mostrou-se mais uma vez, claramente, sem sentido, inútil, vazia e falida !!! Durante as eleições
assisti, incessantemente, uma propaganda feita pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) que afirmava, de forma exaustiva, algo que me parecia
uma verdadeira lavagem cerebral, para mim uma tortura, onde, a qualquer
custo, tentava convencer o eleitor de que " ele era o patrão".
Ele, eleitor, é que tinha o "poder de decidir o futuro do
país¡". Incutia na mente de cada brasileiro que seu
voto era a sua voz, que aqueles que ele elegeria seriam seus empregados
e que trabalhariam em seu nome, servindo a nação e ao Hoje, 14 de dezembro de 2006,
assistimos, pela televisão, o Presidente reeleito Luis Inacio
Lula da Silva chorar, mais uma vez, na cerimônia de diplomação
como Presidente. Enquanto o Excelentíssimo Senhor Presidente
reeleito chorava, enquanto falava do povo que foi as urnas para expressar
o desejo de tê-lo, mais uma vez, como Presidente, os parlamentares
votavam um aumento de quase 100%, elevando os salários dos deputados
e senadores, dos "míseros R$ 12 mil", para a pequena
quantia de R$ 24,6 mil...; mas isso é apenas o salário
base. Além desse valor mensal, os parlamentares também
recebem auxílio passagem Somando-se apenas o salário
e os custos de transporte, moradia e manutenção de gabinete,
cada deputado e senador receberá a pequena quantia de R$ 110
mil por mês. Surgem em minha cabeça
algumas perguntas: Por que outras coisas demoram tanto a tramitar no Congresso e coisas como o aumento do salário dos parlamentares tramitam e são votadas e aprovadas tão rapidamente, e mesmo sem necessidade de votação em plenário? Sei que as respostas são óbvias, mas parece que os brasileiros não estão se fazendo nenhuma destas perguntas. Parece que ninguém assiste a televisão, a não ser para ver novela e futebol. Parece que tudo isso é muito normal. Que a vida é assim mesmo. Parece é que os parlamentares já se acham num estado tal de impunidade, comprovada pelas últimas eleições, quando os eleitores reelegeram muitos deles, que mesmo em meio a escândalos com "mensalão, sangue-sugas e o superfaturamento de ambulâncias", que envolveram cerca de 90 deputados, eles ainda se acham no direito legítimo de se darem quase 100% de aumento salarial. Que trabalhador no Brasil, digo TRABALHADOR de verdade, tem 100% de aumento de um dia para o outro em seu salário? Para vocês brasileiros, que acreditaram nas propagandas do TSE, nas promessas dos candidatos de que tudo agora seria diferente, no choro do Presidente Lula, meus sentimentos, meus pêsames e, por favor, na próxima eleição tentem se lembrar que, dois meses depois, os parlamentares reeleitos por vocês, novamente aumentaram seus salários, como acontece após cada eleição. Mas, sei como os brasileiros têm memória curta... Deixo aqui minha indignação
registrada em forma destas poucas palavras. Afinal, que mais posso fazer?
Ir para a porta do Congresso sozinho e gritar? Fazer passeata na rua
sozinho e correr o risco de ser atropelado ou espancado por um policial?
Será mesmo que somos os "patrões" ? Então,
o que devo fazer para impedir que este aumento salarial torne-se realidade?
Basta reclamar ao TSE? Ao Ministério Público? Se eu sou
o "patrão", como faço para demitir o meu empregado
que não está trabalhando para o meu enriquecimento, o
meu bem, ao meu favor? Vejo que me restam apenas duas ações: (1) escrever um texto como esse e esperar que chegue aos olhos de alguém que me ajude a acordar aqueles que estão imersos nesta ignorância que cega; (2) novamente VOTAR NULO nas próximas eleições, esperando que muitos, mas muitos outros façam o mesmo... para mostrarmos a nossa definitiva intolerância em relação a toda essa PODRIDÃO E IMPUNIDADE POLÍTICA que se instaurou no Brasil, desde a chegada dos portugueses... e que se torna mais brasileira a cada dia, a cada eleição ! ( Prof. Alessandro Eloy Braga -
"Biografia"
- 1973/**** ) A NOSSA OPINIÃO:
parabenizamos o articulista pela coragem e determinação
com que se debruçou sobre este tema, do mais elevado interesse
para uma nação... Queremos aqui deixar claro que, em
tese, não somos contra que os parlamentares tenham um bom
salário - inclusive entendemos que os senadores deveriam ganhar
mais que os deputados... por motivos óbvios -; todavia, neste
paul de lama podre onde chafurda o Congresso Nacional atual,
com a absolvição de quase todos os envolvidos nos escândalos
e a reeleição de boa parte de conhecidos abutres..., nunca
poderíamos defender qualquer aumento nos seus salários...,
visto que neste mesmo Congresso Nacional, muitos referendam o mísero
salário mínimo e defendem, inclusive, a retirada de direitos
trabalhistas, sob o hipócrita argumento da 'modernização
das leis trabalhistas'..., uma nova e pérfida mudança
nos cálculos para a aposentadoria, visando unicamente que não
se viva o suficiente para obtê-la... - a legalização
da neo-escravatura -, pouco se lixando se milhões de chefes
de família ganham ou não para levar o pão aos seus,
se têm ou não saúde para continuarem o seu trabalho,
se têm ou não a mínima segurança e respeito...,
enfim, que vendem a cada momento sua primogenitude - o mandato concedido
pelo voto dos incautos -, por um prato de lentilhas - aqui representado
pelos milhões que despejam em suas contas o poder econômico
nacional e multinacional..., e com os quais se reelegem a cada novo
pleito... reiteramos: nesse cenário, entendemos até que,
se não ganhassem um centavo dos cofres públicos, já
seriam muito bem remunerados... infelizmente para todos nós. 19/Dezembro/2006: II - FEIXE
DE LUZ - PROVAS Um homem possuía três filhos. Antes de morrer, sentindo que esse dia não tardaria, chamou os três ao redor do seu leito e lhes disse: - Queridos filhos, é chegado o momento da minha partida ! Logo vos deixarei, e, como é do vosso conhecimento, tenho muitos bens; a fortuna que consegui juntar é muito grande e vos será confiada, mas para isso tereis que merecê-la. Trabalhei muito, e não poderia colocá-la em vossas mãos, que, desavisados, recebendo-a sem esforço, logo a poríeis a perder. Desta forma, ela será igualmente repartida aos três, mas tereis que passar por algumas provas, para que a ela tenhais direito e a valorizeis, sem deixar que se perca pelo deslumbramento do dinheiro fácil e venhais a passar privações no futuro. - Mas isso não é justo, papai ! Se és tão rico, a tua fortuna nos pertence quando da tua partida, e poderemos viver tranquilamente sem que ela se acabe. Por que precisamos ser provados para merecê-la ? - perguntou o mais velho. - Papai tem razão ! - interferiu o mais jovem. - O dinheiro facilmente se acaba e, se soubermos o sacrifício que deveremos fazer para conquistá-lo, valorizá-lo-emos mais, e pensaremos melhor se sentirmos desejo de gastá-lo sem necessidade ! - Muito bem, filho, és o mais novo, mas parece que pensas mais que teus irmãos ! - O que deveremos fazer ? - perguntou o do meio. - Eu explicarei aos três, não em palavras, que me encontro já muito mal, mas aqui tendes ! - disse, entregando a cada um, um envelope. - Aqui tendes o que devereis fazer, para terdes direito de receber a fortuna que vos cabe ! - Não é justo ! - insistia o mais velho. - Não reclamemos e leiamos o que precisaremos fazer ! - afirmaram os outros. - Em cada envelope - disse o pai - encontrareis também os recursos necessários que vos possibilitarão o desempenho das tarefas. Os três, ansiosamente, abriram os envelopes, onde, juntamente com uma soma em dinheiro, havia um pequeno papel que cada um leu, desolado e insatisfeito. O mais velho, o que mais reclamou, falou em primeiro lugar: - Não é possível, papai, que para entrarmos na posse da nossa fortuna, que é nosso direito, tenhamos de passar por provas tão duras ! - Não serão duras, filhos, se as executardes com amor e se pensardes nas delícias que tereis, quando vos puderdes adentrar no gozo de vossa fortuna ! Esforçar-vos-eis e ficareis contentes em passar por provas tão difíceis, como as considerais, pois sabeis o que vos aguarda, após. O jovem nada teve para responder, porque também, logo em seguida, o do meio, concordando com as reclamações do irmão, acrescentou as suas, ao que o pai respondeu da mesma forma, mostrando-lhe o bem que estaria à sua espera para desfrutar depois. O mais novo, porém, leu tudo o que lhe estava determinado realizar, e nada disse. Nem um comentário, nem uma reclamação, e o pai perguntou-lhe: - Nada dizes, filho, do que te coube realizar ? - Não, papai, compreendi a vossa intenção e esforçar-me-ei para conseguir realizar as minhas tarefas, com dedicação e amor, pois sei que a recompensa, após, será muito grande ! Se reclamasse ou me revoltasse, não diminuiria em nada o que devo realizar. Até me atrapalharia, pois para quem executa um trabalho, tendo a revolta e a inconformação no coração, passa a ser muito mais difícil, e, talvez, até perdesse muito tempo, retardando o gozo das delícias que vossa fortuna me proporcionará ! - Sábias palavras, filho ! É possível termines as tuas tarefas muito antes que teus irmãos, e entres mais rapidamente na posse da tua fortuna ! Estou feliz que assim compreendesses ! Em seguida, dirigindo-se aos três,
continuou: - Quem sabe, no vosso retorno, ainda aqui estarei para receber-vos, abraçar-vos e me regozijar com cada um de vós, entregando-vos a minha fortuna ! Após todas as provas pelas quais passareis, a ela tereis direito e dela cuidareis, para que possais aumentá-la mais, ao invés de a desperdiçardes ! História simples, mas de conteúdo profundo e de ensinamentos preciosos a todos os que se encontram em provas na Terra. Coloquemo-nos, cada um, no lugar dos filhos daquele rico senhor e desempenhemos as nossas provas, não como aqueles que demonstravam indignação e revolta, mas como o que as compreendeu, as aceitou, e tudo faria em esforços e dedicação pare entrar no gozo da fortuna do Pai. E qual seria a fortuna à nossa disposição, após as provas realizadas ? Ah, a fortuna do Pai são as delícias do seu Reino, desse Pai que deu vida a todos os que aqui se encontram desempenhando os seus testes ! Lembremo-nos Dele, o Criador da vida, e das delícias que poderemos desfrutar, após os testes realizados, não com revolta e indignação, mas aceitando-os todos, com paciência, resignação e amor, ajudando, também, aqueles que ainda não têm o alcance para compreender as provas a que são submetidos. Desse modo, faremos do nosso caminho um lugar abençoado e iluminado, e chegaremos ao final mais rapidamente, aonde aquele Pai nos aguarda para o abraço da recepção, e onde a fortuna a que teremos direito, nos será entregue. ( Wanda Canutti / Charles -
"Biografia"
- 1932/2004 ) 21/Dezembro/2006: UMA NAU SEM
REMO E SEM RUMO A libertação
de um povo não acontece pela esmola que se lhe der. Você já imaginou uma grande embarcação em mar revolto sem os instrumentos náuticos indispensáveis e sem rumo, sem a carta de navegação? Assim é o Brasil dos dias atuais: um País desgovernado e cuja tripulação, a partir do comandante, embora saibamos de onde partiu não se imagina em que porto deseja chegar. Aos passageiros dessa aventura o que cabe fazer, além de rezar a Deus como sugeriu um de seus marinheiros de primeira viagem? O momento, portanto, é de apreensão, é de resistência frente a toda essa adversidade. É de reflexão e também é momento para se guardar na memória as seqüelas que vão se acumulando a fim de que sirvam de aprendizado a garantir a desilusão a essa marcha avante promovida por esses iluminados salvadores da Pátria que levam o povo ao fundo do poço, quer dizer, ao fundo do mar... Alguém conhece algum Plano Estratégico que objetive o desenvolvimento da Nação e do País? Um Plano que venha promover a erradicação da pobreza e da marginalização, que reduza as desigualdades sociais e regionais que são um dos objetivos maiores da República brasileira? Ora, qual o brasileiro que conhece esse Plano e, por conhecê-lo, esteja engajado na sua execução como deveria estar toda a população? O povo deste País foi convocado a participar de algum mutirão de construção nacional de alguma coisa? Um mutirão pela ética e contra a corrupção? Um mutirão pela promoção da educação? Um mutirão contra a má despesa e os gastos supérfluos? Um mutirão pela geração de emprego e pela equidade entre os salários? Um mutirão pela preservação do meio ambiente? Desafio alguém a mostrar! Estou pronto a receber essas informações e divulgá-las ! Este é um governo sem bússola e sem rumo, um governo vazio. Nele o que funciona é apenas a superficialidade do marketing que não se sustenta com a realidade dos fatos, a exemplo das ficções criadas, como o Fome Zero e o Espetáculo do Crescimento, ou frases de efeito como Nunca antes neste País..., ou Crescimento Sustentável, além da que pediu Deixe o homem trabalhar. A libertação de um povo não acontece pela esmola que se lhe der. O Bolsa Família está viciando o cidadão que dele faz uso, deseducando-o e mantendo-o aprisionado e dependente. O Brasil retroage aos maus costumes vivenciados durante a Velha República ao fazer desse programa moeda eleitoreira. Portanto, o homem trabalha pouco e, mesmo assim, trabalha mal. Olhando todo o establishment - algo mais amplo que o próprio executivo o que se nota são as anomalias e as injustiças crescerem. Agora mesmo registram-se os elevadíssimos salários dos magistrados de todos os níveis, dos promotores e procuradores de justiça, federais e estaduais, de toda classe política brasileira a sinalizar um claro embate com a classe média que vive ressentida pelos baixos salários que sempre recebeu, a exemplo dos militares, professores, profissionais de saúde e outros, embora paguem a conta dos ganhos desses segmentos da elite pública com os elevadíssimos impostos que lhe são cobrados. Este é o cenário montado por um governo sem liderança, sem autoridade moral e política para conduzir um processo de construção nacional, até porque ele não arquitetou um Plano Estratégico Global para o Brasil que pudesse contar com o envolvimento, a participação e a cumplicidade de toda sociedade. A outra hipótese é que este cenário de confrontos entre trabalhadores do campo, de injustiças ampliadas em prejuízo de uma classe média sem perspectiva, cujos filhos não conseguem emprego e o padrão de vida diminui cada vez mais, seja o cenário desejado por alguns artífices desse governo, diante de objetivos inconfessáveis. Daí a navegação estar se dando sem rumo e por mares de águas turvas e tempestuosas, o que poderia ser evitado se este fosse o desejo do governo e do povo... ( Senador Almeida Lima - "Biografia"
- 1953/**** ) 26/Dezembro/2006: XXXVII - FEIXE
DE LUZ - SEJAMOS ÁRVORES Todos os ensinamentos de JESUS encerram grandes verdades. Aquele que fala da figueira que secou, quando ele disse: 'Que nunca ninguém mais coma de seus frutos', contém lições valiosas que servirão de alerta a tantos que neste orbe se encontram em tarefas. Cada árvore que aqui existe, traz missão muito importante. Os frutos saborosos que poderão oferecer aos famintos, a sombra acolhedora aos que se encontram cansados, e o perfume das flores aos tristes e desiludidos. Se trazem tal missão, devem cumpri-la ! Para que serve uma árvore que não produz os frutos que tantos esperam, para alimentá-los e ajudá-los a prosseguir a caminhada ? Para que serve uma árvore que não traz o abrigo das folhas fartas e verdejantes, para o repouso dos que estão cansados do caminho e procuram uma sombra ? Para que serve uma árvore que sequer uma flor produza para alegrar a visão do transeunte triste, ajudando a perfumar-lhe a vida, para continuar sua caminhada mais fortalecido espiritualmente ? Se somos árvores, como todos os que estão em tarefa neste orbe, saibamos ser produtivas e frondosas, para que não aconteça, venhamos a secar, se negarmos nossos frutos, o perfume das nossas flores e a sombra amiga aos que necessitarem. Cumpramos nossa missão, se carregamos, na árvore que somos, mais frutos que as outras que ainda não conseguiram crescer para produzirem os seus próprios ! Sejamos árvores frondosas e frutíferas, mas saibamos distribuir os frutos, para que eles não venham a apodrecer e cair sem serem utilizados ! Sejamos árvores que abrigam os pássaros que enfeitam a Natureza, para, com seu canto, também suavizar a existência dos que se encontram desiludidos ! Sejamos árvores úteis e ativas, a fim de que os animais peçonhentos nelas não encontrem abrigo, nem os insetos daninhos as envolvam, para que não aconteça, se um viajante mais incauto sob ela quiser repousar, saia picado, vindo a perecer pela peçonha que lhe foi transmitida. Sejamos árvores, sim, mas frondosas e atuantes, distribuindo somente a aragem fresca, a sombra amiga e os frutos saborosos àqueles que por nós passarem, que DEUS, em acréscimo, colocará os ninhos dos pássaros em nossa fronde, a fim de que nos agrademos do seu canto mavioso e nos alegremos no momento em que estivermos sós e nenhum viajante passar por nós ! Saibamos, nós, aqui neste orbe, cumprir a nossa missão, quais árvores frondosas, sem nunca recusarmos a mão amiga aos que necessitarem, principalmente se tivermos mais condições que os outros. Se assim procedermos, DEUS, agradecido pelo nosso trabalho, multiplicará as nossas possibilidades e poderemos auxiliar muito mais. E, qual a árvore que, nos seus momentos de solidão, tem o canto dos pássaros que soube aninhar em sua fronde, teremos, cada vez mais, as bênçãos de DEUS, e estaremos cuidando, também, para que, qual a figueira que negou seus frutos, não venhamos a secar ! ( Wanda Canutti / Charles -
"Biografia"
- 1932/2004 ) 28/Dezembro/2006:
O HOMEM QUE ESPALHOU O DESERTO Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia constante, de manhã à noite. Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. À noite, com uma pedra de amolar, afiava bem os cortes, preparando-as para as tarefas do dia seguinte. Às vezes, deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas. A mãe, muito contente, apesar do filho detestar a escola e ir mal nas letras. Todavia, era um menino comportado, não saía de casa, não andava em más companhias, não se embriagava aos sábados como os outros meninos do quarteirão, não freqüentava ruas suspeitas onde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas, chamando os incautos. Seu único prazer eram as tesouras e o corte das folhas. Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de cinqüenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar. Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado os pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado. Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava acostumado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado. Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos, atacava, limpava, deixava os montes de lenha arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo. E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar. E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão. ps: LOYOLA BRANDÃO, Ignácio de. O homem que espalhou o deserto. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1983, v. 8, p. 42-4 - CLICK AQUI, acesse e COMPRE ESTE LIVRO !!! ( Ignácio de Loyola Brandão -
"Biografia"
- 1936/**** ) NOSSA OPINIÃO:
imagino que os administradores de ARARAQUARA, interior de São
Paulo, devem ter lido este magnífico texto... cujo autor, para
nossa alegria e júbilo, é conterrâneo... Todavia,
infelizmente, entenderam-no da maneira errada... passando a imitar o
personagem... desta feita com as mais recentes tecnologias... e motoserras...
atentando até mesmo contra o nosso Patrimônio Histórico...
até o momento, livremente, com o apoio da mídia falada
e escrita e a omissão e/ou prostração dos formadores
de opinião... Acompanhem o desenrolar no nosso artigo: "Os
Oitís e o Verbo Escangalhar- CLICK". Importante frisar
que, para nós é uma imensa honra termos sabido que este
mesmo autor publicou, nos últimos dias, um artigo em jornal de
grande circulação - no qual escreve e que, infelizmente,
não tivemos acesso -, acerca do problema enfrentado pela RUA
CINCO - como carinhosamente nós, araraquarenses, conhecemos
a rua em questão -, e posicionando-se contra qualquer obra que
vise modificá-la... mesmo que apenas no nome... Quem possuir
o citado artigo e puder nos enviar, teremos imenso prazer em anexá-lo
à nossa luta !!! |
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