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OUTUBRO de 2006 |
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02/Outubro/2006: NOSSAS CONSIDERAÇÕES
FINAIS SOBRE AS ELEIÇÕES 2006 Infelizmente, esta é a mais pura realidade, doa a quem doer, fira a suscetibilidade de quem quer que seja... Nosso povo provou, mais uma vez, ter a memória fraca... e uma enorme dificuldade em aprender com os próprios erros... Com honrosas exceções - os 10% recebidos pela soma dos candidatos Cristovam Buarque, Heloísa Helena e outros - o BRASIL votou como quem aposta em um cavalo de corrida, e não como quem decide o futuro de um país... Depositou seu voto, por um lado em um candidato rodeado pela podridão, falta de caráter e princípios mínimos de ética... e por outro, num representante do entreguismo, da miséria e da neo-escravidão para o povo brasileiro... O eleitor desconsiderou, por completo, as BOAS opções de um novo rumo, as propostas da verdadeira mudança e de um futuro melhor para o nosso país, que incluíam a ética, a competência, a honestidade e a moral... Infelizmente, devido ao voto irresponsável que até mesmo reelegeu grande número de mensaleiros, corruptos e sanguessugas, numa autêntica demonstração de ignorância -veja aqui o "Melô da Eleição" -, pois insistir no ERRO é pura burrice, o BRASIL deve continuar trilhando a estrada da corrupção e/ou do entreguismo irresponsável das suas riquezas e do seu povo... O Ministro Marco Aurélio, do TSE, afirmou que na qualidade de presidente deste supremo tribunal eleitoral tem que aceitar a Voz das Urnas... mas na qualidade de cidadão brasileiro tem o direito de ficar indignado... Nós, como não detemos cargo público com esta responsabilidade, não temos obrigação nenhuma de aceitar essa tal voz... e como não compactuamos com tal estado de coisas, profundamente consternados, a partir de hoje não mais nos animamos a tratar deste tema. Apenas para citar alguns exemplos, ficamos muitíssimo contentes em acompanhar os resultados do Rio de Janeiro, do Espírito Santo, do Paraná e de Santa Catarina, que disseram um sonoro NÃO, tanto ao PT como ao PSDB... sentimos, muitíssimo, o caso do Rio Grande do Sul, onde o povo gaúcho, embora reelegendo o Senador Pedro Simon, um dos baluartes deste país, desconsiderou o PMDB, preferindo escolher, em segundo turno, entre os PT e PSDB... Tratando de SÃO PAULO, o nosso estado, que dá o nome a este projeto de internet, as nossas alegrias e frustrações foram alternadas... De um lado, como já havíamos alertado ao grande senador EDUARDO SUPLICY - antes da abertura de qualquer urna e contra todas as pesquisas -, nosso povo deu-lhe uma grande lição: DIGA-ME COM QUEM ANDAS QUE TE DIREI QUEM ÉS... Dissemos-lhe que estávamos muito preocupados com a sua reeleição - inclusive conseguimos reverter vários votos contrários a ele na última hora -... bem como que este seria o ÚLTIMO VOTO que lhe confiaríamos se insistisse em permanecer num partido tão corrompido e sem ética. Por pouco, quase perdemos um dos melhores senadores deste país... esperamos, sinceramente, que ELE tenha ouvidos de ouvir... e que a lição seja aprendida !!! Quanto à eleição para governador, como temos dito, desde há muito, do mesmo modo como ainda apoiamos o Senador Eduardo Suplicy, o único no PT que ainda detém a nossa simpatia e que recebeu o nosso voto, no PSDB, o único com quem ainda simpatizamos é o Governador eleito José Serra... pela sua postura pessoal, pela sua história de vida e pelo muito que já fez por este país, de concreto, mormente na área da saúde. Embora não tenhamos apoiado, de modo algum, a sua campanha, visto estarmos desempregados e na miséria graças ao desgoverno entreguista de FHC - e do PSDB -, queremos crer que nele ainda exista alguma esperança... esperança de um retorno aos verdadeiros princípios da Social-Democracia, defendida pelos inesquecíveis André Franco Montoro e Mário Covas, os quais muito admiramos. BOA SORTE E MUITA LUZ AO NOVO
GOVERNADOR DE SÃO PAULO !!! No tocante à eleição para deputados federais, por São Paulo, nossa decepção foi muito grande... Centenas de milhares de votos foram consignados à pior escória deste estado e deste país... até mesmo reelegendo inúmeras pessoas que mereciam estar NA CADEIA... de há muito. Mensaleiros, sanguessugas e outros biltres, da pior espécie, foram reconduzidos à Câmara Federal... Como podemos nutrir esperanças de um futuro melhor para este país quando nosso povo ASSINA um flagrante atestado de conivência com bandidos e imorais, vendendo a primogenitude por um prato de lentilhas ???... Finalizando, quanto ao cargo majoritário, nosso réquiem aos brasileiros pocotós... que sepultaram as esperanças de um BRASIL melhor e mais ético..., decidindo pelo continuísmo, qualquer que seja a escolha final em segundo turno... Mas talvez apenas nós estejamos em situação ruim... vivendo no fundo do poço..., talvez a saúde, a educação, a segurança e o emprego estejam mesmo tão boas como apresentadas nos programas eleitorais da ILHA DA FANTASIA CHAMADA BRASIL..., talvez, apenas: CADA POVO TENHA O GOVERNO QUE MERECE !!! Pelas leis divinas, temos apenas dois caminhos para a nossa reforma interior: pelo AMOR ou pela DOR... Ouçam os que têm ouvidos de ouvir... ( Eng. Celio Franco -
'Biografia'
- 1959/**** ) 03/Outubro/2006: DURAÇÃO
DAS PENAS FUTURAS (...) Pergunta 1006.
Poderão durar eternamente os sofrimentos do Espírito? Pergunta 1009. Assim, as penas impostas jamais o são por toda a eternidade? Interrogai o vosso bom-senso,
a vossa razão e perguntai-lhes se uma condenação Aplicai-vos, por todos
os meios ao vosso alcance, em combater, em aniquilar a ps: trecho retirado de 'O Livro dos Espíritos" - CLICK AQUI ( Alan Kardec -
'Biografia'
- 1804/1869 ) 04/Outubro/2006:
PARABÉNS À HELOÍSA HELENA E AO SENADO DA REPÚBLICA
Após tantas decepções, vendo reeleição de mensaleiros e sanguessugas, vendo o nosso povo apostar na presidência como se aposta num cavalo de corridas... tentando acertar no vencedor - santa ignorância -, preterindo as pessoas de real caráter e idoneidade moral, repetimos, após tantas decepções, na noite de ontem tivemos uma grata surpresa, que encheu os nossos corações de alegria. E esta alegria foi proporcionada pela TV SENADO, quando a senadora "Coração Valente", como diz o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), ocupou mais uma vez a tribuna do Senado da República. Alegria, em primeiro lugar, por ser a primeira vez na história de nossas vidas que vemos uma representante e fundadora de um Partido Político - o PSOL -, ter a coragem de ser fiel às suas palavras e às suas idéias, e expressar a posição OFICIAL e imutável deste partido: NÃO ceder à quaisquer negociatas com o poder e NÃO apoiar, oficialmente, nenhum dos DOIS candidatos no segundo turno, deixando os seus eleitores - cidadãos LIVRES e não bois e vacas de algum curral eleitoral -, como suas palavras, totalmente livres para escolherem entre o nhô ruim e nhô pior... Em segundo lugar, por termos visto a maior demonstração de simpatia e apreço a uma senadora, tendo sido Heloísa Helena aparteada por mais de DEZ senadores - um fato incrível -, de vários partidos, incluindo PMDB, PDT, PFL, PSB e PSDB, além do senador Suplicy, todos, sem exceção, expressando sua admiração por tudo o que representa a senadora no resgate da ética e da moral na história republicana brasileira, e enfatizando o brilhante serviço que a senadora, junto ao senador Cristovam Buarque, prestaram à consolidação do regime democrático brasileiro, levando esta eleição ao segundo turno. DEIXAMOS AQUI, PUBLICAMENTE, OS
NOSSOS PARABÉNS À SENADORA CORAÇÃO VALENTE, não que pudéssemos nos sentir de outro modo se houvéssemos aposto o voto ao Senador Cristovam Buarque, muito pelo contrário... Pela primeira vez, em nossos 47 anos de vida, ficamos indecisos até o último momento, até o último segundo, entre DOIS candidatos de REAL valor e que poderiam transformar este país numa verdadeira pátria... Quanto à nossa posição pessoal no segundo turno, já está documentada há vários meses, estaremos anulando o nosso voto, também pela primeira vez em nossas vidas... e muitos o estarão fazendo, temos a certeza... No PT não votamos mais, e isso está totalmente fora de cogitação... no PSDB, temos um imenso asco pelo desmonte realizado por FHC e seus asseclas nas empresas públicas brasileiras, entregando-as aos VAMPIROS internacionais... e seus funcionários, à neo-escravidão ou a miséria... entre os quais estamos. Aqui vamos deixar uma consultoria gratuita ao candidato do PSDB, que pode definir esta campanha e mudar o VOTO de muitos: a ÚNICA maneira de votarmos no PSDB neste segundo turno, vamos aqui deixar BEM CLARO, seria o candidato e seu partido firmarem - por escrito -, publicamente, um COMPROMISSO JURAMENTADO de que, nem ele nem qualquer integrante do seu governo, tomará qualquer atitude ou exercerá quaisquer atos, sejam diretos ou indiretos, no sentido de novas privatizações, seja dos CORREIOS, seja da PETROBRÁS, da CEF, do BANCO DO BRASIL ou de qualquer outra empresa pública deste país, por menor que seja ela e por menos que represente a este país, juramento este que seja legal e possa ser cobrado e aceito em qualquer escalão da justiça brasileira. Sem manobras eleitoreiras e sem mentiras... Como duvidamos que o faça nestes moldes - se o fizer este portal estará à sua disposição para esta divulgação -, devemos anular o nosso voto, e temos a certeza de que os milhares de trabalhadores das empresas públicas brasileiras, ou votarão no PT, apenas e tão somente pelo medo de serem os próximos desempregados miseráveis - e conhecemos muitos que assim o farão -, ou anularão também o seu precioso voto... e disso pode se beneficiar - talvez até seja a única forma de reeleição -, esse desgoverno sujo e podre que aí está, cujo único mérito foi manter as empresas públicas, não aterrorizando os milhares de cidadãos, homens e mulheres, pais e mães, que dependem, honestamente, dos empregos públicos para sustentarem aos seus filhos... e não têm a menor intenção em serem escravizados, como hoje o são os funcionários das Companhias Telefônicas da vida...!!! ( Eng. Celio Franco -
'Biografia'
- 1804/1869 ) 05/Outubro/2006: DIA INTERNACIONAL
DAS PESSOAS IDOSAS No décimo e último ano do meu mandato como Secretário-Geral, após uma carreira ao serviço das Nações Unidas, o destino das pessoas idosas e a realização das suas aspirações são algo que me interessa pessoalmente. Mas sou apenas um dos 600 milhões de seres humanos com mais de 60 anos do mundo. À medida que, em todo o planeta, as pessoas vão vivendo cada vez mais anos, toda a família humana tem interesse em encorajar e facilitar um processo de envelhecimento produtivo, ativo e saudável. Todo o mundo tem a ganhar com o aumento do poder das gerações mais velhas, com a capacidade de dar enormes contribuições para o desenvolvimento e para a construção de sociedades mais produtivas, pacíficas e sustentáveis. É por isso que, este ano, o tema deste do Dia Internacional das Pessoas Idosas é Melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas: promover as estratégias mundiais da ONU. É um apelo a todas as comunidades para que trabalhem em prol de políticas e programas suscetíveis de permitir que as pessoas idosas vivam num ambiente que melhore as suas capacidades, promova a sua independência e lhes proporcione apoio e cuidados adequados, à medida que vão envelhecendo. Isso significa assegurar aos idosos alojamento, transporte e outras condições de vida que lhes permitam manter a sua independência durante o maior período de tempo possível e envelhecer nas suas comunidades, mantendo-se ativos. Significa, o que é igualmente importante, reconhecer e respeitar a dignidade, a autoridade, a sabedoria e a produtividade dos idosos em todas as sociedades, particularmente o seu papel como voluntários e na prestação de cuidados multigeracionais. E, por sua vez, isto significa promover uma imagem positiva do envelhecimento. Neste dia Internacional das Pessoas Idosas, apelo a que os governos, o setor privado, as organizações da sociedade civil e a todas as pessoas do mundo que se concentrem na construção de uma sociedade para todas as idades tal como prevê o Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento de Madri e de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e os objetivos mais amplos de desenvolvimento global. Juntos, podemos e devemos velar por que as pessoas não só vivam mais como tenham uma vida melhor, mais enriquecedora, gratificante e realizada. ( Kofi Annan -
'Biografia'
- 1938/**** ) 06/Outubro/2006:
JULGAMENTOS SUPERFICIAIS ERGUENDO BARREIRAS INTRANSPONÍVEIS É impressionante a capacidade humana de deduzir e concluir julgamentos sem questionar os muitos ângulos de uma questão e sem sequer ter intimidade com o alvo de suas críticas. Como dizem popularmente, "o povo fala" e fala mesmo. Basta alguém beber um pouco a mais e já está sendo chamado de alcoólatra, "bebum" e outros termos pejorativos. Se alguém sai com muitas pessoas já é logo um "galinha", ninguém questiona que talvez o infeliz esteja carente ou meio desequilibrado ou sabe-se lá o que acontece em seu intimo (atenção, não estou defendendo aquele tipo que, tendo alguém especial em sua vida, ainda insiste em sair com outras pessoas, estou falando daqueles solitários que, quase sempre, perdem-se nas noites quando somente gostariam de encontrar-se em si mesmos). Se uma pessoa tem uma visão futurista ou mais abrangente que a maioria, já é logo nomeada como desequilibrada, fantasiosa, obsediada por espíritos e assim por diante. Não se questiona que, aquele que parece desequilibrado, talvez esteja vendo bem mais do que a maioria e o fato de não enxergar tanto quanto outro está vendo não dá ao "ceguinho" o direito de colocar em dúvida até o caráter do outro, somente porque este enxergou uma questão mais a fundo. E tantas outras situações que ocorrem, e que analisadas friamente, de forma superficial, parecem mesmo uma fuga ou fraqueza ou até loucura, mas bastaria um pouco mais de compreensão, um pouco de boa vontade para reveter esse julgamento, mas parece que pouquíssimas pessoas estão dispostas a enxergar vários ângulos, aliás, parece que quase ninguém consegue sequer analisar o lado do outro. Cada um analisa seu lado segundo seus critérios e julga colocando um ponto final e uma conclusão equivocada diante de uma questão, no mínimo, dúbia, com inúmeras hipóteses de resposta. Bastaria apenas olhar melhor e enxergar, mas isso parece difícil, até impossível para a grande maioria. Por isso, é comum os relacionamentos desestruturarem-se, amizades serem destruídas, eternizando mal entendidos que uma conversa franca poderia esclarecer..., mas quase sempre, um ou os dois envolvidos deixam o orgulho falar mais alto. Nessas ocasiões, os palpiteiros de plantão que, geralmente, não resolvem a própria vida, entram em cena para tumultuar ainda mais o já desgastado relacionamento, aí é hora dos recados mal dados, dos palpites, do "achômetro" ! Claro que há bons amigos, que aconselham favoravelmente, incentivando um encontro e um diálogo entre os "briguentos", mas a maioria não é tão amiga e só atrapalha o entendimento. Aí se dispara a famosa frase: "eu, se fosse você..." acontece que o palpiteiro não é você e, se fosse, dificilmente faria o que aconselha, mas a ânsia de julgar e interferir na vida alheia é tanta que nem se questiona o que se aconselha, simplesmente aconselha-se... e se um dos envolvidos no mal entendido deixar-se levar pelos palpites, pode estar jogando para o alto a pouca chance de um entendimento. Essa situação pode até ser comum na adolescência, fase em que a insegurança, a arrogância em contraponto com a timidez e tantas outras características estão afloradas, e geram mesmo situações que acabam tornando-se insustentáveis diante dos olhos dos envolvidos quando, na verdade, são simples de serem resolvidas. Mas, se na adolescência, essas situações são comuns e aceitáveis, na fase adulta, torna-se doentio agir dessa forma. O que se espera de pessoas adultas e civilizadas é que procurem encontrar-se, seja qual for a gravidade do mal entendido, procurem conversar da forma mais amigável possível, sempre buscando compreender o lado do outro, o que o levou a agir dessa e não daquela forma, enfim, buscando um entendimento sem nenhum prejulgamento, deixando que o diálogo, o "olho no olho", elucidem a questão. Com esse procedimento consegue-se, no mínimo, esclarecer os mal entendidos e fortalecer um vínculo. Se o(s) envolvido(s), ao contrário, recusa(m)-se a um simples encontro, aos "olhos nos olhos", a um simples diálogo, sem nenhum argumento lógico, isso gera uma barreira intransponível e desestrutura qualquer relação, seja de amizade, de amor e até profissional. Aliás, se a recusa vem de um dos envolvidos, enquanto o outro tenta, incansavelmente, uma oportunidade de diálogo, a situação, sempre regada a palpites alheios, pode chegar a proporções estrondosas. A incompreensão mútua pode chegar ao grau máximo em que o "perseguido" imagina-se "assediado" , incomodado, querendo livrar-se do "desequilibrado" que tanto insiste num diálogo. O insistente, por sua vez, sabendo que só quer provocar um diálogo adulto, portanto, achando-se certo, sente-se rejeitado, desprezado, incompreendido e, em muitos casos, humilhado por não conseguir sequer aproximar-se do outro. O resultado disso é um verdadeiro desastre que desencadeará um vício de desencontros tamanho que, quando e se houver um encontro, não haverá mais vínculo, não haverá mais o que esclarecer, porque a mágoa e os desencontros terão diluído qualquer possibilidade de entendimento. Portanto, se você se identifica com esta situação, não perca tempo. Se estiver na pele do "perseguido", desça do pedestal, veja que o outro pode estar querendo apenas te olhar e conversar civilizadamente e dê uma chance ao diálogo. Se você está na pele do "perseguidor", insista, lute até provar que tem razão. Afinal, que me perdoe o tão festejado Mario Quintana, mas acho que é preciso cuidar do jardim e também perseguir as borboletas, senão, seremos sempre os escolhidos e nunca experimentaremos o prazer de uma conquista. ( Lou de Olivier -
'Biografia'
- 1961/**** ) 09/Outubro/2006: NASCEMOS NUM
PAÍS MARAVILHOSO Tivemos a graça de Deus de nascermos em um país maravilhoso, com um povo empreendedor, inteligente, mas infelizmente tão explorado, enganado e mal conduzido. Nesta terra, quem tem o poder ou o deseja, pouco está se importando com os direitos democráticos constituídos (só se "preocupa" nos palanques). E isso não ocorre por falta de leis (que até são produzidas em excesso, como falou a poucos dias o presidente da OAB/SP), mas pela dificuldade em cumprí-las, pela impunidade que impera por aqui, nesta terra de liminares, habeas corpus preventivo, etc, etc... Para se manter no poder ou alcançá-lo, engendram as artimanhas mais sórdidas, corrompendo ou tentando corromper todos aqueles que atravessam seu caminho. Mas, se temos um sonho e perseverarmos , com a força que nos é dada do alto, conseguiremos! Citando o título de um livro: "Não desista de seus sonhos"! ( Paulo Marcos Simões -
'Biografia'
- 1956/**** ) 10/Outubro/2006: DESOBEDIÊNCIA
CIVIL - Nº 6 (...) Não posso esperar mudar a natureza das pedras, das árvores e dos animais, tal como Orfeu. Não quero polemizar com qualquer homem ou nação. Não quero fazer filigranas, estabelecer distinções elaboradas ou colocar-me numa situação superior à dos meus vizinhos. Estou a buscar, posso admitir, até mesmo uma desculpa para aceitar as leis do país. Estou preparado até demais para obedecer a elas. Neste particular, tenho motivos para suspeitar de mim mesmo; e a cada ano, quando se aproxima a época da visita do coletor de impostos, surpreendo-me disposto a revisar os atos e as posições do governo central e do governo estadual, a rever o espírito do povo, para descobrir um pretexto para a obediência. Acredito que logo o Estado será capaz de aliviar-me de todos os encargos deste tipo, e então não serei mais patriota do que o resto dos meus conterrâneos. Encarada de um ponto de vista menos elevado, a Constituição, com todos os seus defeitos, é muito boa; a lei e os tribunais são muito respeitáveis; mesmo o Estado de Massachusetts e o governo dos Estados Unidos da América são, em muitos aspectos, coisas admiráveis e bastante raras, pelas quais devemos ser gratos, tal como nos disseram muitos estudiosos das nossas instituições. Mas se elevarmos um pouco o nosso ponto de vista, elas mostram-se tais como as descrevi; e indo mais além, até chegarmos ao mais alto, quem será capaz de dizer o que são elas, ou quem poderá dizer que sequer vale a pena observá-las ou refletir sobre elas? Entretanto, não me preocupo muito com o governo, e quero dedicar a ele o menor número possível de reflexões. Mesmo no mundo tal como é agora, não passo muitos momentos sujeito a um governo. Se um homem é livre de pensamento, livre para fantasiar, livre de imaginação, de modo que aquilo que nunca é lhe parece ser na maior parte do tempo, governantes ou reformadores insensatos não são capazes de lhe criar impedimentos fatais. Sei que a maioria dos homens pensa de maneira diferente de mim; mas não estou nem um pouco mais satisfeito com os homens que se dedicam profissionalmente a estudar estas questões e outras parecidas. Pelo fato de se colocarem tão integralmente dentro da instituição, os homens de Estado e os legisladores nunca conseguem encará-la nua e cruamente. Eles gostam de falar sobre mudanças na sociedade, mas não têm um ponto de apoio situado fora dela. Pode ser que haja entre eles homens de certa experiência e critério, e evidentemente capazes de criar sistemas engenhosos e até úteis, pelos quais lhes devemos gratidão; mas todo o seu gênio e toda a sua utilidade não ultrapassam certos limites relativamente estreitos. Eles tendem a esquecer que o mundo não é governado através de decisões e conveniências... (...) ps: Esta é apenas
mais uma das pérolas contidas no magnífico livro 'Desobediência
Civil', escrito por Thoreau em 1847 - nos EUA -, mas que nos parece
mais do que atual... e de idéias aplicáveis como uma luva...
não só em nosso país, mas em vários e vários
outros por este mundo afora... - Click
aqui e leia-o na íntegra. ( Henry David Thoreau -
"Biografia"
- 1817/1862 ) 11/Outubro/2006: DIA INTERNACIONAL
PARA A REDUÇÃO DE CATÁSTROFES NATURAIS Este ano, o tema do Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais, A Redução dos Riscos de Catástrofes Naturais começa na Escola, sublinha a necessidade de proteger as crianças e de conseguir que participem diretamente no trabalho destinado a melhorar a nossa preparação para enfrentar as catástrofes. As crianças são especialmente vulneráveis aos perigos que os fenômenos naturais representam, mas também podem ser importantes agentes de mudança, se souberem preparar-se para reagir em caso de alerta e reduzir os riscos em suas casas e nas suas comunidades. É fundamental, por isso, incluir nos programas escolares informação sobre os riscos de catástrofes e velar por que as crianças compreendam a relação entre esses riscos e o ambiente. É também necessário que os jovens participem em atividades de planejamento e avaliação de riscos e dar-lhes a possibilidade de partilhar experiências e boas práticas com outras pessoas, incluindo outros jovens. É ainda necessário reforçar os próprios edifícios escolares, para que resistam melhor às forças da natureza. Nos últimos 10 anos, as catástrofes naturais fizeram mais de 600 mil mortos e afetaram mais de 2,4 bilhões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento. Perderam-se, assim, anos de esforços em prol do desenvolvimento, o que agravou a pobreza milhões de pessoas, deixando-as ainda mais vulneráveis face aos riscos naturais. Mais do que nunca, devemos reforçar os nossos esforços para reduzir essa vulnerabilidade. Para isso, a comunidade internacional assumiu um compromisso em relação às as prioridades estabelecidas no Quadro de Ação de Hyogo 2005-2015: Aumentar a Capacidade de Recuperação de Países e Comunidades Perante as Catástrofes. A Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes um sistema que engloba uma série de atores à escala global destina-se a melhorar a coordenação e a mobilização de recursos. Neste Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais, apelo aos governos e a todos os atores pertinentes desde educadores a empresas passando pela sociedade civil para que respondam às necessidades das crianças e de outros grupos vulneráveis que vivem em zonas de risco. ( Kofi Annan -
"Biografia"
- 1938/**** ) 16/Outubro/2006: VICENTINOS,
GENTE QUE FAZ Um dos segmentos que mais tem se destacado nas últimas décadas é, sem dúvida alguma, o voluntariado de responsabilidade social chamado de Terceiro Setor. Religiosidade, solidariedade ou marketing social, são algumas das motivações que têm levado pessoas físicas, e jurídicas, a se engajarem em projetos que objetivam reduzir a perversa desigualdade econômica e social existente no mundo. Entre as excelentes organizações sem fins lucrativos destacamos a, quase bicentenária, Sociedade São Vicente de Paulo SSVP movimento católico internacional de leigos, fundada em 1833 pelo (hoje) Beato Antonio Frederico Ozanam (1813-1853), na França. Ele a criou, juntamente com alguns companheiros, quando tinha apenas 20 anos de idade. O seu elevado grau de inteligência e o seu espírito empreendedor o levaram a tornar-se professor da Universidade de Sorbonne. Fazer da fé cristã uma filosofia de vida, buscar a santificação própria, pregar o evangelho de Cristo e vivenciar o amor ao próximo são alguns dos valores essenciais para os confrades e para as consocias vicentinas. A atividade principal, visitas domiciliares, é planejada em reuniões de pequenos grupos (Conferências Vicentinas) , que se dedicam a promoção humana de pessoas necessitadas de recursos materiais e de formação espiritual. Atuam, também, na administração de creches, hospitais, lares para idosos e outras obras afins. Presente em 135 países (5 continentes), com aproximadamente 500 mil membros, a SSVP, na plenitude de seus 173 anos de vida é referência, inclusive, para empresas da iniciativa privada. O maior tesouro das instituições, com missão focada na responsabilidade social, encontra-se no espírito de solidariedade dos voluntários, os quais nos dão uma lição exemplar de como administrar com escassez de recursos financeiros. Adequação de custos, produtividade, criatividade e qualidade na prestação dos serviços fazem parte da excelência em gestão do Terceiro Setor. Nenhuma pessoa se sujeitaria a trabalhar como voluntária para desperdiçar o seu precioso tempo única matéria-prima que não tem reposição. Em nossa palestra no 6° Encontro (SP) Nacional dos Meios de Comunicação da SSVP, enfatizamos a importância da criação do C.E.O. Conselho Estratégico Organizacional. Ele deve ser integrado por formadores de opinião de entidades de classe, profissionais liberais, educadores e religiosos, funcionando como uma espécie de sensor das tendências mundiais. As constantes e radicais transformações científicas, tecnológicas, sociais, econômicas e culturais exigem, além de boa vontade, conhecimento multidisciplinar. Transparência na administração, planos de ação com metas claras e definidas, projetos sociais dotados de indicadores de resultados e foco na promoção humana, são indispensáveis na gestão de dinheiro de terceiros. A gestão solitária perde espaço para a gestão solidária. O C.E.O. ratificará o maior valor agregado para as instituições angariarem recursos financeiros: a credibilidade. Modelo singular de credibilidade é a Fundação Bill & Melinda Gates verdadeira multinacional da filantropia que recebeu doação de 28 bilhões de dólares, parte da fortuna pessoal de Bill Gates, o homem mais rico do planeta, e 30,7 bilhões de dólares do empresário Warren Buffet, dono da segunda maior fortuna do mundo. A elevada carga tributária sobre transmissão de grandes heranças, nos Estados Unidos, acaba incentivando investimentos em fundações, cujas cifras anuais atingem 260 bilhões de dólares. O referido encontro foi encerrado por Dom Fernando Figueiredo, Bispo de Santo Amaro, e com a elaboração da Carta de São Paulo, documento conclusivo que delineou as principais resoluções do evento e as diretrizes para a comunicação vicentina nos próximos anos. Os vicentinos têm como convicção espiritual as três virtudes teologais: fé, esperança e caridade. ( Faustino Vicente -
"Biografia"
- 1935/**** ) 17/Outubro/2006: OS NOSSOS IDOSOS
Nesta matéria eu não vou falar de velhos mendigos, que estão abandonados pelas ruas, passando fome, em condições de vida sub-humanas, dormindo pelas calçadas ou embaixo dos viadutos, fedidos, em absoluto abandono pela sociedade e pelas autoridades, dignos de pena. Vou falar sobre idosos que são pais ou sogros de famílias sem maiores problemas financeiros e até mesmo membros de famílias ricas, famosas e que vivem nas colunas da chamada society, que também são dignos de pena. Desculpem-me, mas eu não sou político partidário, graças a Deus, para viver falando e escrevendo coisas, preocupado com o agrado geral, não sou hipócrita, não suporto a demagogia dos chamados bicos doces. Não sou membro de doutrina de falsos moralismos e mania de evolução espiritual aparente, em que pese no universo doutrinário onde vivo existir tanta gente inserida neste perfil. A coerência e o bom senso é o mínimo que esperamos de qualquer cidadão que tenha o mínimo de vergonha na cara. Vamos lá. A forma como o idoso vem sendo tratado nos dias atuais é a mais deprimente, desrespeitosa e vergonhosa possível, tanto pelos governantes quanto pelas próprias famílias. No lado do governo encontramos essa idéia maluca de que os reajustes dos aposentados e pensionistas sempre devem ser menores que aqueles aplicados em cima do salário mínimo, que já não é lá essas coisas, embora saibam, muito bem, os governantes, que os produtos diversos, indispensáveis à sobrevivência, principalmente medicamentos, adquiridos pelos idosos não são mais baratos que os adquiridos pelos que têm reajustes pelo salário mínimo. O cidadão brasileiro que durante décadas recolheu as suas contribuições para a previdência, acreditando sempre que governo era sinônimo de coisa séria e que jamais lhe aplicaria um golpe na sua velhice, esperando ter mantido o padrão de vida pelo qual contribuiu, de repente se vê diante de um irresponsável arbítrio que lhe reduz esse padrão a cada ano que passa, sem ter a quem recorrer. É triste, gente, saber que existem pessoas que contribuíram por mais de trinta anos para terem um padrão de vida num patamar de 10 salários mínimos, por exemplo, mas se vêem obrigadas a se submeterem a viver apenas com 3 ou 4 salários, só porque o governo comodamente diz que não tem dinheiro para lhes pagar com justiça o que de direito lhes é devido. Será possível que esses governantes não sabem que os aposentados não têm culpa e muito menos devem ser penalizados, por causa dos roubos que muitos políticos sem vergonha fizeram aos cofres da previdência e que, apesar de denunciados, continuam soltos por aí, rindo na cara de todo mundo? Para completar a pouca vergonha, ainda convivemos com a máfia bancária oferecendo esses venenosos empréstimos para aposentados e pensionistas, uma das maiores arapucas já vistas neste país, com aval do governo que, longe de beneficiar, está causando prejuízos a tantos idosos que também não têm a quem reclamar. Os relatos de sofrimentos neste item são inúmeros, que já justificariam uma matéria sobre o assunto. Portanto, quero manifestar o meu veemente protesto contra a maneira fria, irresponsável, inconseqüente e insensível como os governantes tratam os nossos idosos !!! Mas este não é,
ainda, o problema mais grave na relação humana com os
nossos velhinhos. Supõe-se, teoricamente, que a própria família seja solidária com os seus idosos, que os filhos, netos, sobrinhos, genros e noras lhes dediquem o carinho e o respeito necessários, por uma questão de coerência e justiça, mas, infelizmente, não é a realidade que se vê... A maneira como o idoso vem sendo tratado dentro dos lares, com raras exceções, tem sido a mais desumana possível. Muitas famílias não os vêem como criaturas mais experientes da vida e sim como trapos velhos. A memória curta e atrofiada de muitos não é capaz de perceber que foram esses idosos quem, no passado, nos suportaram em todos os momentos, quando muitas vezes lhes causamos terríveis dificuldades. Muitos dos seus filhos, que hoje são pais dos seus netos, incomodam-se e vivem dando xiliques de frescura, reclamando o tempo todo por causa do cheiro dos velhos dentro de casa, esquecendo-se de que esses mesmos velhos, alguns anos atrás, toleraram pacientemente, sem reclamar, os cheiros de cocô das suas fraldas, a urina, os seus vômitos, sentindo também o odor de colchões fedorentos daqueles filhos que durante anos fizeram xixi na cama, sem controle... Foram esses mesmos velhos, com obrigações de terem que acordar cedo, inteiros e dispostos, no dia seguinte para os compromissos diários, que ficaram inúmeras noites acordados cuidando das febres, gripes, diarréias, dores de barrigas e desconfortos que não nos deixavam dormir, quando chorávamos sem parar. Eles praticamente se mataram para conseguir recursos para manter a nossa alimentação, educação e sobrevivência em geral. Muitos temos uma casa própria e um patrimônio que foi construído graças ao esforço deles, a custa de muito sacrifício. Será que não conseguimos enxergar isso? No entanto, gente, qual é a retribuição que muitas famílias dão a essas criaturas humanas que nos deram tanto? Garanto que não estou exagerando, mas raro é o lar onde os idosos são tratados com carinho, afeto e a consideração que merecem. A maioria os trata com a mais desumana indiferença. Eles não fazem parte do círculo de amizades das famílias, não deixam que eles participem dos bate papos. Quando abrem a boca para dar opinião acerca de alguns problemas que enfrentamos, rara é a família que se dispõe e escutar as suas experiências; muito pelo contrário, é comum ouvirmos coisas do tipo: - Ih, vovô, não
se mete. Já vem o senhor falar besteira. É ou não é
assim, na maioria dos lares? O idoso não tem direito nem de escutar as belas músicas do seu tempo porque há sempre um adolescente incomodado e reclamando. Para não contrariar a família, ele priva-se do prazer de ouvir o que gosta. No entanto, quando o adolescente resolve colocar as suas porcarias, que chama de música, a todo volume, não tem a menor preocupação se vai ou não agradar e não se importa nem um pouco se o vovô ou a vovó estão bem de saúde. Quando se fala em televisão, então, aí é que ele não tem direito nenhum, uma vez que a sua opção de escolha nunca é prioridade no lar. Se o adolescente ou um outro adulto da casa resolve mudar de canal, muda mesmo e ele tem que ficar calado. Existem muitos lares em que os avós são depositados no quarto de empregada, para que fiquem o mais distante possível da família. É comum situações em que a dona da casa diz pra sua velha mãe: - Mamãe, nós vamos receber uma visita hoje. Eu e meu marido queremos lhe pedir um favor: Pelo amor de Deus, não vá à sala. Fique aí quietinha no seu quarto. Muita gente tem vergonha de mostrar os seus idosos para os tais amigos da podre, insensível e vergonhosa sociedade... Outros os depositam nas chamadas casas de repouso, sob a alegação de que eles precisam conversar com gente da sua idade, quando na realidade querem mesmo é se verem livres dos trapos velhos... Deixe-me contar uma experiência: Certa ocasião eu era diretor de uma emissora de televisão, afiliada da Rede Globo, em Belém do Pará, muito jovem, com vinte e poucos anos, empolgadíssimo em fazer televisão numa época em que até uma reportagem era difícil, pela carência de material de filmagem daquele tempo. Fui visitar uma dessas casas de repouso, chamada Pão de Santo Antonio, muito conhecida naquela cidade, acompanhado pelo cinegrafista Milton Mendonça (também idoso), quando deparamos com uma das cenas mais tristes que já vi em minha vida. Lá estavam velhinhos, depositados por famílias ricas, poderosas e participantes da chamada alta sociedade paraense, daquelas que estão sempre sorridentes nas colunas sociais dos jornais e da televisão. Fizemos as entrevistas em filme de 16 milímetros (cinema), película custeada pelo próprio Milton e não pela emissora, onde os velhinhos identificavam quem eram os seus parentes, filhos e netos, informando-nos que não recebiam uma visita sequer de um familiar há mais de um ano, alguns há mais de três anos. Depositam e esquecem que existem,
não vão nem visitar. Fui proibido de colocar a matéria no ar! Quando tentei me rebelar, diante da proibição junto aos donos da emissora que, por sua vez, foram também pressionados pela tal society, que tomara conhecimento do material que preparamos, fui ameaçado de demissão imediata. E o público terminou não sabendo daquela dura realidade. Continuou a ver aqueles socialites com a cara mais cínica do mundo na televisão e nos jornais, desejando feliz natal e próspero ano novo para todo mundo, porque era época de natal, e o público achando que se tratavam de pessoas boazinhas e sensíveis. Até onde vai a cara de pau das criaturas humanas? Não quero com esta matéria colocar todos os velhinhos que hoje sofrem de solidão e indiferença na condição de vítimas, porque nem todos o são. Conheço muitos que, também, nos seus tempos de jovem, abusaram da sua juventude e também humilharam ou foram indiferentes em relação aos idosos da sua época. Se você visitar, por exemplo, a Casa dos Artistas, no Rio de Janeiro, tão carinhosamente e humanamente administrada pelo amigo e ator Stepan Nercessian, verá que ali encontram-se algumas criaturas, nem todas, obviamente, que na época do sucesso viviam cheias de frescuras, naquele estrelismo insuportável e irritante que contaminam muitos artistas que não sabem administrar a fama e se acham superiores a todo mundo, agredindo até os próprios fãs. Estão colhendo o que plantaram... Conheço uma idosa, em Belém, que fora até Miss em épocas passadas, uma das mulheres mais gostosas e lindas que o Pará já teve conhecimento, que esnobou todos os homens da sua época e todas as demais mulheres, um verdadeiro porre de convivência, que na sua chatice e prepotência agredia até os familiares, e que hoje está numa m... de fazer pena, tamanho o sofrimento pela absoluta e total solidão. Mas a natureza fez com que a mulher ficasse uma velha tão feia, com aquela cara monstruosa, que as crianças correm dela, já que sua cara hoje se parece com um maracujá de gaveta... e fede mais que um gambá. Injustiça e castigo de Deus? Quem não conhece o seu passado morre de pena. Mas não, não é castigo nenhum não, é a expressão da aplicação de alguma coisa que, na filosofia de vida que eu pratico, chama-se Lei de Causa e Efeito. Confúcio dizia: Conta-me o teu passado que saberei o teu futuro. Lembremos também William
Shakespeare, quando nos diz: Quero aqui, para finalizar esta matéria, aproveitar-me do exemplo para alertar aos jovens de hoje e até mesmo a muitos adultos, que não têm o menor juízo no relacionamento com os idosos dos dias atuais: Querem continuar com a sua frieza, insensibilidade e indiferença em relação aos velhinhos, que continuem. Mas não tenham a menor dúvida do que lhes espera no futuro, se é que vocês vão também conseguir chegar aos sessenta, setenta, oitenta ou noventa anos de idade. Pois é, porque podem morrer bem antes... A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Não esperemos receber carinho, afeto, ternura, amizade, compreensão, companhia e atitudes de amor dos que serão os jovens no futuro. Se você acha que este artigo é apenas uma filosofia isolada do Alamar, que talvez esteja nos sessenta sofrendo destas coisas, saiba que eu não cheguei aos sessenta ainda e até estou distante desta idade, mas não sou burro e muito menos cego. Não é preciso ser velho para defender os idosos, basta ter bom senso e um pouco de sentimento de amor. Quero citar aqui alguns filósofos e sábios da antiguidade, para que todos abram bem os olhos: Voltaire dizia que Todos têm suas penas, sejam reis ou pastores, sejam cães ou carneiros e dizia também: Existirá alguém tão esperto que aprenda pela experiência dos outros? e ainda o mesmo Voltaire, quando cita: O que é virtude? Beneficência com o próximo. Esse próximo deve ser, principalmente, os nossos entes mais próximos !!! Shakespeare dizia algo muito interessante para a nossa reflexão: Monstruoso é o homem quando assume a forma da ingratidão. Gandhi, o apóstolo da não violência, ensinava: Não acredito que um indivíduo possa progredir espiritualmente, enquanto aqueles que o cercam estão sofrendo e também falava repetidas vezes: O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente. Para encerrar, o notável Charles Chaplin: Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo do trabalho, que dê futuro a juventude e segurança à velhice. ( Alamar Régis Carvalho -
"Biografia"
- 1951/**** ) 18/Outubro/2006: NÃO
VOTO EM QUADRILHEIROS NEM EM ESCRAVOCRATAS No início deste mês publiquei um artigo onde dizia claramente qual a única possibilidade de não anular o meu voto neste segundo turno das eleições presidenciais - click. E uma resposta aos amigos e amigas que tentam me convencer: até o momento, minha postura continua a mesma, pela anulação do meu voto, pela primeira vez em minha vida... porque me recuso a escolher entre quadrilheiros e escravocratas!!! Tenho toda a certeza de que foi uma clara mensagem - e que vai de encontro ao pensamento de muitos milhares de outras pessoas -, que enviei aos brasileiros, incluindo os partidos políticos, entre os quais o comando das campanhas do PT e do PSDB. Após este fato, vi que o PT entendeu claramente o fortíssimo apelo ali inserido, passando a utilizá-lo de forma contundente contra a oposição... e isso explica, com toda certeza, o forte desequilíbrio que se demonstra nas últimas pesquisas, a favor do seu candidato, revertendo rapidamente uma tendência esmagadora que se processava no final do primeiro turno. Quanto ao PSDB, demonstra que NÃO ENTENDEU quase nada do seu conteúdo, tendo passado a proferir 'palavras ao vento', comprometendo-se, diante das câmeras e mesmo no debate, a não privatizar nenhuma empresa estatal... Perguntinha: será que o candidato pensa, seriamente, que uma única pessoa do povo brasileiro, por mais humilde e pouco instruída que seja, ACREDITA EM PALAVRAS DE POLÍTICO ? Se assim o for, desculpe-me, mas também não está preparado para governar coisa nenhuma... Todavia, penso que não se trata desse particular... o que aqui está em jogo são fortes interesses do seu partido e de sua coligação, talvez comprometidos com tubarões que esperam abocanhar mais alguns fartos pedaços das empresas públicas brasileiras... Se isso for a realidade, desculpem-me todos, incluindo os amigos sinceros e democratas, mas somente resta encomendar um réquiem para a candidatura PSDB... Mas... como ?? Por quê o povo brasileiro preferiria votar numa quadrilha ?? em pessoas que muitas vezes DÃO MEDO e não parecem nem um pouco comprometidas com a tão sonhada DEMOCRACIA ?? Infelizmente, caros amigos e amigas, o que ocorre aqui é muito simples: o povo está sendo convidado a escolher, não entre o moral e o imoral, não entre o justo e o injusto, não entre o corrupto e o não corrupto, não entre o certo e o errado... ambos são IMORAIS, INJUSTOS, CORRUPTOS e ERRADOS... Diferente disso, a escolha dos brasileiros está entre quadrilheiros ou escravocratas profissionais... ou protestarem contra isso, anulando o seu voto, o que diante das leis vigentes também não significará absolutamente NADA!!! Triste sina para um país tão belo e que merecia, e merece, MUITO MAIS QUE ISSO !!!... mas o primeiro turno demonstrou a continuidade da imaturidade - ou talvez da ignorância - política do nosso povo... que não soube ou não quis votar em pessoas honradas e honestas... Voltando ao ponto, nessa escolha terrível, o povo tende a escolher aqueles que não prejudicaram - diretamente - as suas vidas... Aqueles que não destruíram o trabalho e a honra de seus familiares e amigos, jogando-os na ESCRAVIDÃO BRANCA das privatizações irresponsáveis, as quais, aliás, o candidato tucano teve a OUSADIA DE DEFENDER publicamente... - perdendo outra infinidade de votos, inclusive o de vários amigos pessoais - não se importando - ele - se MILHARES DE FAMÍLIAS foram jogadas na miséria - assim como a minha própria -, ou na escravidão, vítimas desse grande crime praticado contra o BRASIL e contra o povo brasileiro, fruto do processo entreguista de FHC e seus comparsas..., onde se incluíram a Cia. Vale do Rio Doce e todas as empresas do glorioso Sistema TELEBRÁS, entre as quais a minha saudosa TELESP... Alguém tem dúvidas de qual será o voto desses profissionais que, ou permanecem desempregados ou têm que se sujeitar a escravização pelas empresas que 'ganharam' as antigas estatais e/ou suas terceirizadas, quarteirizadas, quinterizadas... sendo esquartejados dia-após-dia... Mas podem alguns argumentar: o candidato tucano nada tem a ver com isso, que são 'favas passadas', de outro governo... Digam isso para os funcionários da CTEEP (a antiga CEESP Distribuiçã0), uma empresa pública bilionária que foi privatizada por ele no ano passado, processo criminoso que fui um dos ÚNICOS a denunciar, nas páginas deste portal... Digam isso para os milhares de funcionários do BANCO NOSSA CAIXA, que foi metade privatizada, sem nenhuma razão..., e cujo plano de saúde - o ECONOMUS - foi arrebentado pelo ex-governador e atual candidato, chegando ao ponto de impor aos funcionários uma infame escolha: manter a MÃE OU A SOGRA... o PAI ou o SOGRO... E isso porque o plano teve seu valor quase que TRIPLICADO de uma única vez... Alguém, por mais raiva que esteja do PT e de toda a sua quadrilha, em sã consciência, tem ALGUMA DÚVIDA de qual será o voto dessas milhares de pessoas ??? Prezados amigos e amigas... que me desculpem os grandes analistas políticos desse país... mas o VOTO do eleitor brasileiro está sendo direcionado com vistas à garantia de sua própria sobrevivência, da manutenção de seus empregos e da dignidade de suas famílias, até de uma forma egoísta... e isso vale também para a Bolsa Família... Muitos, dos que andam e sempre andaram com a barriga cheia, e que nunca estiveram próximos da miséria podem alegar que se trata da venda da primogenitude por um prato de lentilhas... e talvez estejam certos, mas o que interessa para esse percentual de votos que está fazendo a diferença neste segundo turno é a esperança de manter o seu emprego e a sua própria vida... independente, até mesmo, da ameaça - real e verdadeira - ao regime democrático !!! Um último aviso aos conselheiros da oposição e do seu candidato: não adianta tentarem encarnar a moralidade ou a integridade... o povo sabe que não têm nem uma nem outra... e o debate deixou isso bastante evidente. O que TALVEZ - e friso o talvez - ainda adiante seria um COMPROMISSO FIRME E JURAMENTADO, que possa ser PUBLICAMENTE atestado por alguma autoridade acima de suspeita, como o Ministro Presidente do TSE, por exemplo, de que, se eleitos forem, não vão privatizar nenhuma empresa, não vão acabar com a bolsa família e não vão atentar contra NENHUM os direitos trabalhistas... Muito pelo contrário, que APRENDERAM COM OS SEUS ERROS, que deixarão de ser escravocratas e que punirão duramente os que assim procederem, e que procurarão tratar o povo brasileiro como se fosse o seu próprio pai, a sua mãe ou os seus filhos !!! E não adiantam PALAVRAS AO VENTO... em discursos políticos ou debates..., porquê microfone e papel aceitam de tudo... e a nossa história recente é testemunha desse fato... O que está em jogo aqui, como aliás sempre esteve, é a VIDA de milhões de pessoas, de homens, mulheres, jovens e idosos, a quem os políticos deveriam passar a respeitar e tratar como gostam de serem tratados... esse o mandamento maior do Mestre da Verdade... e que tem sido preterido por interesses escusos nesses últimos dois mil anos. O que o BRASIL precisa, e urgente, me desculpem mais uma vez os analistas políticos eruditos..., não é de reforma política ou de qualquer outra reforma de papel, nem de uma nova constituição, nem de qualquer outra lei... O que esse país necessita é de homens e mulheres honestos e de moral em seu governo, que estejam realmente imbuídos de trabalhar em favor desse povo como se fizesse parte de suas próprias famílias !!! ( Eng. Celio Franco -
"Biografia"
- 1959/**** ) 19/Outubro/2006: MASSACRE DE
UM IRMÃO DE ARMAS No dia 15 de Outubro último o programa FANTÁSTICO, da TV GLOBO, levou ao ar uma família acusando o Coronel CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA de torturador, procurando levá-lo à execração pública. O impressionante de tudo isso é que um fato, supostamente ocorrido na década de 70, só agora venha a público. Deve haver uma razão muito forte para que essa família utilize da mentira: conseguir vantagens monetárias (indenizações indevidas) do atual governo. O Coronel CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA escreveu um volumoso livro - A VERDADE SUFIOCADA a História que a esquerda não quer que o BRASIL conheça -, onde detalha todas as ações praticadas por brasileiros assassinos que queriam instalar uma ditadura neste País, incluindo os procedimentos dos órgãos do governo envolvidos. Talvez, o Comandante do Exército não tenha lido o livro do coronel, o que seria uma lástima, pois se interaria dos fatos e investigaria o que restasse em dúvida, visto se tratar de um irmão de armas, que deveria ser defendido pelos chefes antes de terem certeza de razões para condená-lo. O livro já teve ampla difusão, vendido que foi em lançamentos promovidos com publicidade em várias capitais. Em face do solerte trabalho das esquerdas que sufocam a verdade, no benefício próprio, o livro não é encontrado à venda em livrarias, pela pressão contrária existente. Mas pode ser encomendado através do telefone. (0xx61) 3468-1657/1427 ou através do e-mail c.ustra@terra.com.br. O GRUPO GUARARAPES lembra ao Comandante do Exército que o então major USTRA cumpria ordens no exercício de uma missão de combate aos terroristas que queriam comunizar o País. Executava o seu dever com patriotismo, e muitas vezes com o risco da própria vida e de seus subordinados. Ele não fugiu da missão e hoje é respeitado por seus camaradas de farda pela fidelidade às idéias da contra-revolução democrática de 1964, traída por muitos, inclusive pelos que, exercendo funções de mando no atual governo, prestam serviços aos comunistas que hoje dominam o poder nesta infelicitada Nação, por razões ou motivações inconfessáveis ou injustificáveis, entre as quais se alinham e comentamos: 1 Não apoiar um camarada de instituição, como o Cel USTRA, na publicação de seu livro, que é um verdadeiro documento de esclarecimento, bem como de outros camaradas que esclarecem a luta armada desencadeada pela esquerda brasileira, e que é bem definida pelo comunista JACOB GORENDER em seu livro COMBATE NAS TREVAS ( ESSE PODE SER COMPRADO FACILMENTE NAS LIVRARIAS BRASILEIRAS) Veja-se, à pg 235: organizações de esquerda praticaram atos aqui expostos sem subterfúgios: atentados a bombas e armas de fogo, assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas e de aviões, matança de vigilantes, policiais e elementos das Forças Armadas, justiçamento de inimigos, guerrilhas urbana e rural. Se quiser compreendê-la (esquerda) na perspectiva da sua história, a esquerda deve assumir a violência que praticou. 2 Haver conhecimento, bastante, do processo que foi aberto contra o coronel USTRA, no qual não se caracterizaram as aleivosias que contra ele se assacam. Mas nenhuma atitude tomaram os atuais chefes do Exército na defesa do seu subordinado, o que não seria favor e sim uma obrigação; e quando isso acontece, o subordinado fica sabendo que não tem líder nem mesmo chefe, o que infelizmente, se verifica no momento que estamos vivendo. Em face do exposto acima, o GRUPO GUARARAPES sabe que não será dado pela TV GLOBO, - uma organização a serviço do atual governo, serviço de bom grado aceito, inclusive por gratidão, como é amplamente sabido - o direito do contraditório, que seria o mínimo que se poderia desejar. O que mais lamentamos nesse episódio não é a denúncia da tal família que, no seu interesse, visa benefício pecuniário, valendo-se indignamente da exploração da Lei da Anistia, mas sim a falta de quem possa defender um oficial do EXÉRCITO BRASILEIRO, com larga folha de serviços prestados, em todos os postos que galgou por seu próprio esforço e qualidade. Triste fase de uma sagrada instituição que hoje nem uma chefia à altura possui. É o destino que merecemos por ter defendido a PÁTRIA como, também, fez CAXIAS na Guerra do Paraguai. Mas, injustiçado, foi levado ao túmulo, a pedido, por seis praças de bom comportamento e não por bajuladores do poder. Quantos de hoje, a partir do próprio comandante do exército, merecerão tal honraria, senão imposta por ordens indevidas ? É sempre bom lembrar o que escreveu o saudoso Ministro do Exército, Gen Ex Walter Pires de Carvalho e Albuquerque: Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de arma na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia. ( Gal. Torres de Melo -
"Grupo
Guararapes" - 1924/**** ) 20/Outubro/2006: O GATO SUBIU
NO TELHADO No domingo, dia 1º de outubro, o jornal britânico Daily Telegraph noticiou que o secretário de meio ambiente do Reino Unido, David Milliband, iria propor uma espécie de privatização da Amazônia em um encontro de ministros dos 20 países maiores consumidores de energia, em Monterey, no México. A medida, que o diário afirmava ser endossada pelo primeiro-ministro Tony Blair e imaginada como parte de um plano para lidar com as mudanças climáticas globais, incluiria a criação de um órgão internacional para comprar a floresta e em seguida estabelecer uma espécie de fundo, através do qual árvores seriam vendidas a pessoas ou grupos interessados em sua preservação. A reação no Brasil foi imediata. A Folha de São Paulo do dia 4 de outubro relata que Tasso Azevedo, diretor do Serviço Florestal Brasileiro, disse que "se alguém tem essa intenção, não tem muito conhecimento do que é a Amazônia. Hoje, 75% da região pertencem ao Estado. São áreas que não podem ser vendidas". A mesma matéria noticia que o governo britânico, por meio do porta-voz do Departamento de Ambiente, Penny Fox, afirmou que tal proposta não seria discutida em Monterey. O jornal afirmava ainda que o governo britânico negou que tivesse tais planos de privatização (embora a citação nominal do porta-voz se referisse somente à discussão em Monterey e não à idéia em si). A sugestão não é nova. No ano passado, Pascal Lamy, então comissário de comércio da União Européia - e que viria a tornar-se diretor-geral da OMC -, havia sugerido transformar as florestas tropicais (sendo a Amazônia de longe a maior delas) num bem público mundial, propondo uma certa "gestão coletiva". Na ocasião, essa declaração foi também fortemente rechaçada por Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores. Agora ficamos sem saber se o governo britânico defende ou não a tal privatização. Caso seja verdade, é uma idéia péssima. Não vou aqui analisar questões de soberania nacional e nem possíveis interesses escusos por trás da proposta, mas sim ater-me ao tema principal desta coluna, o meio ambiente, embora aquelas sejam questões também extremamente relevantes. Em primeiro lugar, a sua justificativa é bastante ruim. É fato que o Brasil é um grande emissor de gases do efeito estufa, e que isto se dá principalmente pela expansão desenfreada dos desmatamentos na região amazônica, não por um alto nível de consumo de combustíveis fósseis, como nos países desenvolvidos. Este corte de árvores ocorre tanto devido ao lucrativo mercado de madeiras quanto, e principalmente, à expansão da fronteira agrícola, sendo gado e soja os dois principais atores, fatores que atuam associados. Mas também é fato que o principal responsável pelo efeito estufa continua sendo o consumo insano de combustíveis fósseis pelas nações ditas desenvolvidas. Seguindo esta lógica, antes de criarmos um "consórcio internacional" para gerir a Amazônia, poderíamos pensar, por exemplo, em criar um para administrar o petróleo. Nele, todos os países teriam o mesmo direito de consumo, que seria regulado apenas pelo tamanho da população. Assim, Burkina-Faso e Japão, por exemplo, teriam direito ao mesmo consumo per capita. Um segundo ponto frágil da proposta é que a eficácia de tal medida seria altamente questionável. Só quem não conhece a Amazônia acha que apenas delimitando-se uma área consegue-se preservá-la. Embora seja uma etapa importante, isto por si só não resolve o problema, como bem mostra a enorme quantidade de invasões de parques e reservas indígenas e o contínuo desrespeito às leis pelas madeireiras e fazendeiros. A razão disto é a situação de ausência completa do Estado na maior parte da região ou, pior, a sua conivência mesmo com uma situação à margem da lei e, ainda, a enorme carência de recursos humanos e materiais para fiscalização. A não ser que este pessoal esteja pensando também em formar ou contratar milícias e exércitos particulares para proteger a floresta. Por fim, se os governos dos países desenvolvidos estivessem realmente preocupados com o futuro das florestas, algumas medidas seriam muito mais eficientes. Por exemplo, proibir completamente a importação de madeiras nobres ou da soja plantada em áreas de fronteira agrícola na Amazônia, algo de fácil operacionalidade, através de companhias auditoras independentes. Mais: proibir a compra de carne de animais que tivessem sido alimentados com esta soja, também exeqüível, através da rastreabilidade da produção animal. Por fim, restringir a importação somente a produtos cuja cadeia inteira, externa e interna, seja completamente limpa, para impedir que a parte 'suja', proveniente da fronteira agrícola, seja despejada no mercado interno brasileiro ou em países sem tais restrições (os exportadores que não me ouçam). É curioso notar que a preocupação com a Amazônia venha agora pela ótica predominante do aquecimento global, e não pelos inúmeros problemas sociais e ambientais extras que o desmatamento acarreta. É interessante também que a solução seja proposta usando o quintal dos outros, mas não se fale nada de mudanças significativas no padrão de vida, que é o que realmente ajudaria a pelo menos estancar o problema. Mesmo com o recente desmentido do governo britânico, acho bom ficarmos atentos. A estratégia, de resto já usada em diversos outros setores, pode ser muito bem a de soltar uma declaração aqui, outra acolá, e ver a reação. Não se surpreenda o leitor se, de repente, algumas das mentes colonizadas nacionais, sempre prontas a servir a interesses externos, começarem também a defender a idéia. As táticas podem ser variadas: uso de eufemismos (como "gestão coletiva", "fundo internacional") para não ferir algum sentimento nacional que porventura ainda reste; apelos para conceitos de grande empatia como "bem mundial", "patrimônio da humanidade"; campanhas difamatórias sobre a nossa incapacidade de gerir aquele bem, de resto infelizmente embasadas em verdade. Olho vivo. O gato está subindo no telhado ... Rogério Grassetto Teixeira da Cunha, nascido em 1973, é biólogo e doutor em Comportamento Animal pela Universidade de Saint Andrews. E-mail: rogcunha@hotmail.com. Este artigo foi publicado, originalmente, na coluna 'Ambiente e Cidadania' do semanário Correio da Cidadania, jornal de Plínio de Arruda Sampaio. ( Rogério Grassetto Teixeira da Cunha -
"Biografia"
- 1973/**** ) 23/Outubro/2006:
SOBRE POLÍTICA E JARDINAGEM De todas as vocações, a política é a mais nobre. Vocação, do latim vocare, quer dizer chamado. Vocação é um chamado interior de amor: chamado de amor por um fazer. No lugar desse fazer o vocacionado quer fazer amor com o mundo. Psicologia de amante: faria, mesmo que não ganhasse nada. Política vem de polis, cidade. A cidade era, para os gregos, um espaço seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade. O político seria aquele que cuidaria desse espaço. A vocação política, assim, estaria a serviço da felicidade dos moradores da cidade. Talvez por terem sido nômades no deserto, os hebreus não sonhavam com cidades: sonhavam com jardins. Quem mora no deserto sonha com oásis. Deus não criou uma cidade. Ele criou um jardim. Se perguntássemos a um profeta hebreu o que é política?, ele nos responderia, a arte da jardinagem aplicada às coisas públicas. O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se à sua volta está o deserto? É preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim. Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O escritor tem amor mas não tem poder. Mas o político tem. Um político por vocação é um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade. A vocação política é transformar sonhos em realidade. É uma vocação tão feliz que Platão sugeriu que os políticos não precisam possuir nada: bastar-lhes-ia o grande jardim para todos. Seria indigno que o jardineiro tivesse um espaço privilegiado, melhor e diferente do espaço ocupado por todos. Conheci e conheço muitos políticos por vocação. Sua vida foi e continua a ser um motivo de esperança. Vocação é diferente de profissão. Na vocação a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão o prazer se encontra não na ação. O prazer está no ganho que dela se deriva. O homem movido pela vocação é um amante. Faz amor com a amada pela alegria de fazer amor. O profissional não ama a mulher. Ele ama o dinheiro que recebe dela. É um gigolô. Todas as vocações podem ser transformadas em profissões O jardineiro por vocação ama o jardim de todos. O jardineiro por profissão usa o jardim de todos para construir seu jardim privado, ainda que, para que isso aconteça, ao seu redor aumente o deserto e o sofrimento. Assim é a política. São muitos os políticos profissionais. Posso, então, enunciar minha segunda tese: de todas as profissões, a profissão política é a mais vil. O que explica o desencanto total do povo, em relação à política. Guimarães Rosa, perguntado por Günter Lorenz se ele se considerava político, respondeu: Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade... Ao contrário dos legítimos políticos, acredito no homem e lhe desejo um futuro. O político pensa apenas em minutos. Sou escritor e penso em eternidades. Eu penso na ressurreição do homem. Quem pensa em minutos não tem paciência para plantar árvores. Uma árvore leva muitos anos para crescer. É mais lucrativo cortá-las. Nosso futuro depende dessa luta entre políticos por vocação e políticos por profissão. O triste é que muitos que sentem o chamado da política não têm coragem de atendê-lo, por medo da vergonha de serem confundidos com gigolôs e de terem de conviver com gigolôs. Escrevo para vocês, jovens, para seduzi-los à vocação política. Talvez haja jardineiros adormecidos dentro de vocês. A escuta da vocação é difícil, porque ela é perturbada pela gritaria das escolhas esperadas, normais, medicina, engenharia, computação, direito, ciência. Todas elas, legítimas, se forem vocação. Mas todas elas afunilantes: vão colocá-los num pequeno canto do jardim, muito distante do lugar onde o destino do jardim é decidido. Não seria muito mais fascinante participar dos destinos do jardim? Acabamos de celebrar os 500 anos do descobrimento do Brasil. Os descobridores, ao chegar, não encontraram um jardim. Encontraram uma selva. Selva não é jardim. Selvas são cruéis e insensíveis, indiferentes ao sofrimento e à morte. Uma selva é uma parte da natureza ainda não tocada pela mão do homem. Aquela selva poderia ter sido transformada num jardim. Não foi. Os que sobre ela agiram não eram jardineiros. Eram lenhadores e madeireiros. E foi assim que a selva, que poderia ter se tornado jardim para a felicidade de todos, foi sendo transformada em desertos salpicados de luxuriantes jardins privados onde uns poucos encontram vida e prazer. Há descobrimentos de origens. Mais belos são os descobrimentos de destinos. Talvez, então, se os políticos por vocação se apossarem do jardim, poderemos começar a traçar um novo destino. Então, ao invés de desertos e jardins privados, teremos um grande jardim para todos, obra de homens que tiveram o amor e a paciência de plantar árvores à cuja sombra nunca se assentariam. ( Rubem Alves -
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- 1933/**** ) A SUA OPINIÃO: Parabéns! Não faz mal! Há que
se plantar as sementes. O tempo da colheita virá, com certeza. Yves
Hublet ( um velhinho de 68 primaveras, verões, outonos e
invernos) 24/Outubro/2006: DIA DAS NAÇÕES
UNIDAS Pelo décimo e último ano como Secretário-Geral, eu ofereço aos amigos e colegas ao redor do mundo meus melhores votos neste dias das Nações Unidas. Eu despendi quase toda a minha vida profissional trabalhando pela ONU -- logo, este dia, e os valores que ele representa, sempre serão especiais para mim. No decorrer dos últimos 10 anos, nós conseguimos algumas grandes realizações na nossa luta comum pelo desenvolvimento, segurança e direitos humanos: - A ajuda humanitária
e a quitação de débitos sociais tem aumentado,
tornando a economia mundial um tanto mais justa. - e todos os estados têm reconhecido, pelo menos nas palavras, a sua responsabilidade na proteção das pessoas contra genocídios, crimes de guerra, limpezas étnicas e crimes contra a humanidade. Mas, ainda há muito que precisa ser feito: - O abismo entre
ricos e pobres continua a crescer. Parece que nós não conseguimos entrar em acordo sobre quais ameaças são as mais importantes. Aqueles que vivem em pequenas ilhas podem ver o aquecimento global como o maior perigo. Aqueles que vivem em cidades que sofrem ataques terroristas --- como New York, Mombai, ou Istambul - podem sentir que o combate ao terrorismo seja mais urgente. Outros, novamente, podem indicar o combate à pobreza, às doenças ou ao genocídio. A verdade é que tudo isso são ameaças globais. Todos devemos estar conscientes acerca delas. De outro modo, nós podemos falhar em lidar com algumas. Este é o tempo dos tempos, nós não podemos nos permitir a estar divididos. Eu sei que vocês, os povos do mundo, compreendem isto. Agradeço a vocês por toda a colaboração e encorajamento que me deram, ao longo desses difíceis mas excitantes 10 anos. Por favor, incitem seus líderes a trabalharem com o meu sucessor, e façam com que a ONU seja cada vez mais forte e mais efetiva. Vida longa para o nosso planeta, e os seus povos. Vida longa para as NAÇÕES UNIDAS !!! ps: traduzido do original em inglês por Celio Franco ) ( Kofi Annan -
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- 1938/**** ) 25/Outubro/2006: CHIFRE EM CABEÇA
DE CAVALO ? Lendo alguns artigos dos dois primeiros anos e já se vão seis que escrevo no Grupo Guararapes, percebi que minha luta é contra o MESMO inimigo. Mudaram alguns nomes, alguns assuntos ou acontecimentos, mas a IDEOLOGIA é a MESMA. Os estrategistas são todos pupilos de Gramsci; mudam a maneira de agir, mas o OBJETIVO é o MESMO. Na eleição de 2.002, o povo foi levado a crer que estava a procura de algo novo. Porém, de NOVO só os personagens. Já com FHC, a propaganda contra os EUA era explorada. Mas, como o ex presidente é diplomata, a maneira era mais sutil, quase amistosa. Também contava muito, o fato de seus auxiliares do Executivo terem mais preparo para as funções, que os kamaradas do ABC. A formação de todo o ex-governo era diferente. Mais acostumados com melado, não precisaram ir com tanta ânsia ao POTE. A estratégia da campanha
eleitoral de 2.002, embora com manobras diferentes, era a mesma da atual.
A gentileza dos três meses de transição,
quando as gavetas do Palácio do Planalto e, mais as das Torres
Gêmeas do Congresso, foram entregues sem chaves ao presidente
eleito, foi uma prova de confiança. Mesmo antes desse gesto generoso, já me chamava a atenção a QUEIMA SISTEMÁTICA de todos os candidatos, que ameaçavam a vitória do atual presidente. O governador eleito de São Paulo, embora do mesmo partido de FHC, foi cristianizado em favor de Lula. Será que era fantasia minha, ou era já a manifestação da maldade? O atual governador eleito, José Serra, foi usado em 2002 como boi de piranha, para a manada de Lula atravessar a salvo, o Aqueronte. Hoje, o candidato Alckmin, acredito que imbuído de sadios anseios, é que está sendo usado pela HIDRA VERMELHA já no outro lado do rio Aqueronte para consolidar a vitória de Lula no segundo turno. Onde estão os estrategistas, discípulos de Gramsci, para planejar a eleição de Alckmin? Os que fazem a campanha de Lula estão trabalhando a todo vapor... Para não ficar tão evidente a atuação do Partidão contra a candidatura de Alckmin, deram ao candidato a esperança de um segundo turno, até parecendo que ameaçava a vitória de Lula. Como houve uma resposta favorável do povo a essa ameaça, assistimos agora, uma FRANCA e INTRIGANTE virada pró Lula... Por que os estrategistas da campanha de Alckmin, não preparam ataques mais contundentes contra os escândalos da quadrilha que Lula trouxe a reboque? Por que os "ataques" de Alckmin são mais amenos, repetitivos e menos incisivos que os de Lula? Os hábeis estrategistas do PSDB não estavam no Brasil, nesses quatro desastrosos anos de governo petista? Há dois anos, o Brasil
assiste o pipocar de escândalos no Legislativo e Executivo. A
oposição (? ) e mesmo parte do Congresso, chegaram a ensaiar
um pedido de impeachment contra Lula. A cúpula do PSDB não
achou oportuna a medida... Já era parte da estratégia?
É simples maldade da minha parte? ( Glacy Cassou Domingues -
"Grupo
Guararapes" - ****/**** ) 26/Outubro/2006: COMPETIÇÃO
ENTRE PAIS SEPARADOS A separação de casais virou a coisa mais banal do mundo. Sempre houve, em todas as épocas; mas nos dias de hoje está uma coisa tão natural e comum que nem ele nem ela estão dando a mínima importância para o rompimento da relação conjugal. Que ninguém se precipite em ir logo achando que venho aqui fazer jogo da igreja, com aquela idéia de o que Deus juntou o homem não separe, porque não sou adepto disso, uma vez que sei que não é Deus que junta coisa nenhuma e sim os interesses particulares de cada um, movidos por vários fatores: paixão, apegos a dotes físicos, satisfação à sociedade, fuga do lar dos pais, interesses materiais, possibilidade de ter alguém para fazer sexo oficialmente e outros... Laços do Amor??? Que amor? Nem pensar. Raramente isto acontece, mas muito raramente mesmo. Confundir paixão com Amor é de uma ingenuidade sem limites, ou melhor, na minha linguagem, é até burrice. Mas não é sobre isto que quero falar agora não, porque tratar das diferenças entre paixão e Amor já é assunto para outro artigo. Ah! Deixe eu fazer uma propagandazinha do meu livro Visita de Extra Terrestre, que tem a explicação disso lá. O enfoque aqui é essa questão da separação de casais de forma tão banal e por quaisquer motivos, principalmente quando têm filhos. Ao contrário do que quer impor a igreja, exigindo que os casais casados se tolerem a vida inteira, mesmo percebendo que não dão certo na relação, sendo obrigados a conviverem, mesmo aos tapas, agressões, humilhações, indiferenças, friezas, ameaças e até possibilidade de assassinato ou suicídio de um dos dois, ou talvez até de ambos, como já vimos várias vezes nas manchetes policiais, defendo a idéia de que, quando não dá certo, tem mesmo é que ir um pra um lado e outro pra outro. Mas gente, e o lado dos filhos, como é que deve ser tratado? Também defendo a idéia de que, não é pelo fato do casal ter filhos que, em nome deles, devem ser obrigados a se manterem juntos. Uai, têm que viver sofrendo o pai e a mãe, pelo fato de terem filhos? É terrível, porque os filhos sofrem também, e como sofrem! Qual é o filho que gosta de ver os pais saindo no pau o tempo todo? Que formação psicológica pode ter uma criança que cresce vendo o pai e a mãe em constantes agressões dentro de casa, em permanente ambiente de violência? É óbvio que muitas separações são benéficas também para os filhos, ou melhor, dos males o menor, porque a criança convivendo com um sem a presença do outro ao lado, pelo menos não vai se traumatizar com as bofetadas, as constantes cenas de violências, tão ridículas, que acontecem em muitos lares em que os dois, em nome da família, insistem em viver juntos. Não recomendo, nunca, a mulheres que têm um verdadeiro animal dentro de casa, um bicho irracional, estúpido e insensível, o qual acostumara a chamar de marido, ser obrigada a tolerar a relação por temor da tal sociedade ou da língua dos parentes. Só mesmo uma mulher extremamente masoquista... pra não chamar de burra... para agüentar um bêbado ao seu lado, vomitando em tudo quanto é canto da casa, baixando a porrada nela e nas crianças. Ao mesmo tempo não recomendo também a homem nenhum ter que tolerar determinadas vagabundas que existem por aí, exploradoras, chantagistas, acomodadas, ciumentas e agressivas, que não lhes têm o menor carinho, que só vivem a explorar, só por causa dos filhos e da sociedade. Que vá a sociedade e a língua dos parentes pra aquele lugar...!!! Dizia Schopenhauer: Embora sejam muitas as coisas más deste mundo, a pior dentre todas é a sociedade. Ela é terrível, se você vacilar ela lhe sufoca. Entretanto, amigos, embora a separação seja recomendável em inúmeros casos, como melhor alternativa para evitar males maiores, vivemos diante de um quadro que tem causado problemas terríveis para crianças e adolescentes: A implacável disputa entre os casais separados. O que é o que o Alamar quer dizer com isto? O problema é o seguinte: Quando os pais se separam, geralmente os filhos ficam com as mães, na grande maioria das vezes. Nessa mesma maioria das vezes, ela fica em situação econômico/financeira inferior a ele, que sempre dispõe de maiores recursos financeiros, porque sempre foi o sustentáculo da família. Poucas são as que têm alguma autonomia profissional em condições de terem renda no mesmo nível (ainda bem que isto está sendo modificado). A maioria vive mesmo é da pensão dada por ele, muitas vezes, por obrigação judicial. Mas também não é este o problema maior não. O grande problema é a relação de ambos com os filhos, depois de separados. Vejamos aqui o grande problema da criança e do adolescente neste caso. Se viveram num ambiente de chantagens, certamente serão também chantagistas. E como existem pessoas chantagistas, o marido fazendo chantagens com a mulher, ela também fazendo com ele. É o exemplo que deixam para os filhos que passam a copiá-los. Daí tanto adolescente chantagista ao extremo: Outro dia eu escrevi aquele artigo A bunda da adolescente irresponsável, contando a história daquela jovem garota que queria que o pai vendesse o seu único carro (adquirido com sacrifício) ou tomasse dinheiro emprestado em banco, a juros altíssimos, pra custear uma cirurgia de silicone para aumentar o tamanho da sua bunda. Os pais se viram em apuros, porque a vagabunda fez greve de fome e ameaçou até se matar, caso não fosse atendida. Esse tipo de chantagem é a coisa mais comum nos dias de hoje, principalmente em lares de pais bobos e que não sabem manter a autoridade dentro de casa. Mas vamos ver o que acontece aqui, no caso dos casais separados que estamos tratando. Qualquer coisinha que acontece dentro da casa onde moram os jovens com a mãe, eles fazem aquela chantagem com ela: Eu vou morar com o papai, se você não me der isto ou não me deixar fazer aquilo, eu saio de casa e vou morar com o papai. Aí a idiota da mãe se vê obrigada a ceder em todas as exigências dos filhos, por mais absurdas que sejam. Já o pai, por sua vez, pra não ficar por baixo, também quer dar uma de bonzinho, de liberal, e também começa a ceder a tudo o que os filhos lhe exigem. - Pai, eu vou ficar os finais de semana com o senhor, desde que o senhor deixe o meu namorado dormir comigo na sua casa. Não é uma filha de 25 anos, adulta, que faz uma proposta chantagista desta não, é uma menina de 15 anos, que mal começou a ver crescer os seios e a ter pelos pubianos... E o imbecil do pai se vê obrigado a ceder, em nome da liberdade, para ser chamado de avançado, pra frente, atualizado e liberal. Aí, a insegura e inconseqüente da mãe, sabendo que o pai permite tudo, se vê na obrigação também de permitir tudo, para não perder a disputa pelo amor dos filhos. Isto mesmo, amor entre aspas, pra que fique bem entendido que de amor não existe nada... A coisa se descontrola totalmente. A garotinha começa a ver as colegas, jovens como ela, fumando no colégio, se acha no direito também de fumar, porque é avançado, é pra frente, se todo mundo fuma, por que eu não fumo?. A mãe tem que tolerar, caladinha!!! Senão... eu vou morar com o papai. O garoto, para provar que é homem, tem que também tomar a branquinha, a loiruda, o malte escocês, além de deixar bem visível o maço de Marlboro no bolso de cima da camisa, já que os colegas todos fazem isto. Para o adolescente, irracional, o importante não é necessariamente ser homem, é passar aos outros a impressão de que ele é homem. Não sei qual é o conceito de hombridade que os jovens têm, mas muitos se acham apenas desta forma exterior. A energúmena da mãe é obrigada a achar tudo aquilo bonitinho e aceitar!!! Senão... eu vou morar com o papai. E nessa onda a coisa vai avançando. Daqui há pouco cheira um pouquinho aqui, mais um pouquinho ali, e tá tudo bem, tá tudo numa boa, numa nice (naice)... A menina, com apenas 16 anos, já faz o seu primeiro aborto, inserindo-se num criminoso universo estúpido, participando de um assassinato frio e cruel, como é a prática do aborto. Com 18 anos faz mais um e por aí vai, na sua linda formação. Tudo isto em nome da liberalidade. Que diabo é isso, gente???? Será que as coisas têm que ser assim? Será que o verdadeiro amor tem que permitir tudo, sem limites? Pelo amor de Deus, não quero ser confundido com alguém radical, que faz apologia à educação pela palmatória, que também é uma dessas pessoas estúpidas que condenam o sexo, que vinculam sexo com imoralidade, com pecado, obsessão e coisa abominável... não, nada disto!!! eu não sou assim não! Muito pelo contrário, o que mais incentivo é que as pessoas se abram do ponto de vista sexual e confiem mesmo em alguém para falar a vontade sobre o assunto. Converso com muitas amigas, aqui pela Internet, MSN, por telefone e pessoalmente, e não tenho qualquer postura de alimentar falsos moralismos e hipocrisias no campo sexual. Estou totalmente de acordo com aquela matéria que recentemente o Fantástico mostrou sobre a prática sexual. Eu tenho cada conversa com amigas, que você nem imagina. Mas daí, em nome dessa liberalidade, incentivar sexo sem responsabilidade, na base da porralouquice, colocando-se como objeto de uso de desequilibrados, há uma diferença muito grande. Não somos coisas, pedaços de paus nem instrumentos de manipulação de ninguém. Portanto, voltando ao assunto razão da matéria, quero sugerir a algumas pessoas que estão separadas e que vivem na incansável disputa para atrair a simpatia dos filhos: Não é com a nossa fragilidade emocional que vamos conquistar a simpatia de filho e de ninguém. Não é com concessões irresponsáveis que conseguimos ser agradáveis aos outros... De que adianta eu ceder tudo a um adolescente inexperiente hoje, para vê-lo, daqui há dez ou mais anos, já com experiência, como adulto destruído, culpar-me por eu não ter sabido ou ter tido medo de lhe dizer NÃO quando ele mais precisava de um NÃO ? Não tenhamos a menor dúvida de quem ele culpará e talvez guardará profundas mágoas. Não podemos esquecer que amanhã também ele terá filhos. Ensina-nos Voltaire o seguinte: A perfeição da própria conduta consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia. Dizer um não para um filho, não significa cercear a sua liberdade, significa preservar a sua dignidade que deve ser o espelho onde deve ele mirar-se. Portanto, quero sugerir a você, que é mãe: Obrigar-se a ceder, só para medir forças com as irresponsabilidades de um marido chantagista e insano, que é capaz de expor os próprios filhos a perigosos caminhos sem volta, é ser idiota, imbecil e burra ao extremo. A mesma coisa eu digo ao pai que, por questões de sentimentos, morre de saudades dos filhos e se vê obrigado a também ceder, por causa da irresponsabilidade de uma mãe inconseqüente e sem vergonha que não raciocina e não consegue manter a sua autoridade com dignidade: É tão imbecil quanto ela. Separar-se um do outro, por incompatibilidade de gênios ou por desencontros irreconciliáveis é tolerável, sim; mas separar-se do bom senso, da coerência, da dignidade e da responsabilidade, colocando-se, tanto um quanto o outro, incapazes de um consenso acerca da relação com os filhos, sobretudo quanto a esta questão de cessões, é um crime, uma estupidez e uma insanidade sem tamanho, que levará todos, indubitavelmente, a sofrimentos terríveis no futuro. Portanto, você, meu amigo, tenha pulso firme, dignidade e saiba dizer pra um filho ou uma filha: A sua mãe pode liberar você no que ela quiser, mas eu não libero porque tenho experiência de vida e conheço, muito bem, esses caminhos e suas conseqüências. E você, amiga mãe, faça a mesma coisa caso a irresponsabilidade parta do pai das crianças. Faça sem abrir mão da postura carinhosa com eles. Infelizmente, nem todos os pais sabem ser carinhosos, mas têm que ser. É preciso que o homem e a mulher separados procurem tomar juízo e não se permitam participar de disputas tão ridículas em busca de simpatias forçadas. Ainda que os filhos queiram forçar a barra com as chantagens, não cedam, não cedam e não cedam !!! A este preço, dispensem o carinho deles e dêem tempo ao tempo porque, com certeza, um dia eles vão perceber com quem mora a dignidade. Deixem chorar e espernear hoje, não esquecendo que benzetacil também dói pra xuxu, mas ainda é um bom remédio pra muitas coisas. Os verdadeiros sentimentos do amor não são exteriores para agradar platéias, são autênticos para estabelecer coerência com a dignidade e a moral !!! Peço aos pais separados que reflitam um pouco em cima desta matéria que eu procurei escrever, com muito carinho, e revejam pontos fundamentais das suas relações. Separados, sim, é tolerável; mas manterem-se como inimigos eternos, em disputas permanentes, bloqueando-se, tanto um quanto o outro, ao diálogo, é extremamente irresponsável e dose letal para o futuro dos filhos. Voltaire diz também: Substitua os prazeres, mas nunca substitua as amizades. Claro, substitua o prazer da relação íntima um com o outro, mas não substitua a indispensável amizade que deve ser mantida. Repensemos, então, as relações, por mais que tenhamos congelado a idéia de nos acharmos insuportáveis uns aos outros. Porém, não abramos mão do equilíbrio, para podermos continuar sendo os principais ídolos dos nossos filhos, antes que os traficantes de drogas os adotem... Carinhosamente... ( Alamar Régis Carvalho -
"Rede
Visão" - 1951/**** ) 27/Outubro/2006: A FAMÍLIA,
A ESCOLA E A INTELIGÊNCIA As crianças brincam
de escolinha. As letrinhas toscas - às
vezes imaginárias - vão se formando na lousa. Daí, alguém se lembra que já é hora do recreio, de experimentarem o lanche que trouxeram da cozinha mais próxima. E o bate-papo de repente se desliga do tema "escola" e invade as lembranças recém-vividas e as sensações recém-descobertas. Às vezes se esquecem de voltar para a "aula". No papo do recreio descobriram outros interesses e vão atrás deles. Uma época de abertura, de aprendizado, de brincar de imitar irmãos, pais, adultos, nas atividades que elas, crianças, acham mais interessantes. Eu brinquei assim pouco antes de "enfrentar" a escola real. De horários e obrigações. De descobertas e "maravilhamentos". Sonhava com estar na escola... Quando finalmente chega a hora,
há o primeiro dia. Angustiante. Uns choram e obrigam as mães a ficarem mais um pouquinho, pelas imediações, para se sentirem seguros. Outros se realizam mais rápido e se integram. Em pouco tempo descobrem a nova "fábrica de amigos" que é a escola. O palco mágico lá na frente da sala, onde os professores se sucedem na apresentação das cenas mais incríveis das mais diversas matérias. E se iniciam na grande aventura do conhecimento formal, do saber monitorado, mas do exercício livre da inteligência. Ao final, sairão diferentes, espiando o mundo mais do alto, entendendo melhor casos e coisas, preparados para tomarem nas mãos o controle de suas ações, de seu futuro. Quer coisa melhor? Mas isso somente será conseguido com estudo. Com preparo. Com a trindade que tenha a família na sua base, a escola no envolvimento e a inteligência na direção. E é isso que esperamos quando estudamos, que desejamos para nossos filhos, que sonhamos para todas as crianças do mundo. Utopia? Impossibilidade? Em termos. Se cada um de nós,
estudantes ou educadores, pais ou professores, fizermos nossa parte
e pudermos estender nossas vontades, nosso auxílio, para um número
de crianças que possamos atender, estaremos semeando esperança,
possibilidades e realizações. ( Mauricio de Sousa -
"Biografia"
- 1935/**** ) 30/Outubro/2006: NOSSO ALERTA
AO PRESIDENTE ELEITO NAS ELEIÇÕES 2006 Embora praticamente expulso dos governos estaduais mais representativos - ganhou apenas no Acre, no Pará, no Piauí, no Sergipe e na Bahia, o PT confirmou o que já prevíamos para este segundo turno, aliás, previsão que fizemos logo após os resultados do primeiro turno - CLICK AQUI -, e que foi amplamente referendada por todas as pesquisas do segundo turno... Com toda certeza, o PT aproveitou com maestria o nosso aconselhamento acerca do tópico "privatizações"... quanto ao candidato do PSDB, limitou-se a jogar palavras ao vento, sem qualquer compromisso - juramentado e que tivesse validade legal - que pudesse modificar o voto dos milhões de prejudicados pela HERANÇA MALDITA de FHC, a neo-escravidão... que perseguirá todos os candidatos deste partido, por muito tempo... Fica aqui um alerta gratuito para os que quiserem se aventurar no próximo pleito, mormente para José Serra e Aécio Neves: têm mais QUATRO anos para provarem ao povo a que vieram... Resultado Final das Eleições Presidenciais 2006: 60,83% (58.294.252) para Luiz Inácio Lula da Silva contra 39,17% (37.543.028) para Geraldo Alckmin... mais de 20 milhões de votos de diferença. Um 'mero detalhe', que parte da grande mídia insiste em não divulgar...: os votos BRANCOS totalizaram 1.351.443 ( 1,32% ) e votos NULOS 4.808.500 ( 4,71% ), ou seja, mesmo considerando-se - apressadamente - que os brancos aceitariam qualquer dos dois candidatos, temos QUASE CINCO MILHÕES DE PESSOAS que NÃO ACEITARAM NENHUMA DAS DUAS OPÇÕES, e que protestaram veementemente contra elas, mesmo contra a hipocrisia da lei, que insiste em invalidar a opção democrática pelo VOTO NULO !!! Na verdade, o resultado correto, respeitando-se a velha, boa e democrática MATEMÁTICA é: 57,15% para Lula, 36,81% para Alckmin, 1,33% de Brancos e 4,71% de NULOS... OU SEJA... não se enganem porquê o vitorioso NÃO TEM mais de 60% do povo ao seu lado... menos empolgação, por favor... Em 2002, conforme qualquer um pode facilmente verificar em nossa página POLÍTICA, estávamos particularmente animados... afinal, a ESPERANÇA HAVIA VENCIDO O MEDO... Do mesmo modo, desde quando auferimos algum naco de conscientização política, essa qualidade, a ESPERANÇA, sempre nos acompanhou... Pela primeira vez, contudo, aos 47 anos de idade, a esperança não me faz companhia... e não seria diferente se o outro candidato tivesse saído vitorioso... A esperança feneceu com os resultados do primeiro turno, onde a HONESTIDADE e a SERIEDADE, onde o COMPROMISSO para com um novo BRASIL foram sepultados, covarde e/ou ingenuamente pelo nosso povo... Como já dissemos e repetimos: tivemos mais uma vez os destinos deste país em nossas mãos... e o VENDEMOS POR UM PRATO DE LENTILHAS... Desafortunadamente, nós e os nossos descendentes podemos pagar um amargo preço, assim como outros já pagaram e nós continuamos pagando pela infeliz escolha de BARRABÁS... ou por nos aliarmos à serpente, desobedecendo às leis divinas, este o cerne desta questão bíblica, não as figuras físicas da serpente ou da mação, mas o verdadeiro conceito do 'pecado original'... não de Adão e Eva, mas de toda a HUMANIDADE: sofremos, e por conseguinte NÃO SOMOS FELIZES, porquê não resistimos às tentações materiais - simbolizadas pela serpente e maçã -, indo contra as LEIS DIVINAS, eternas, justas e imutáveis... Usamos o nosso precioso LIVRE ARBÍTRIO para praticar o mal, para atentar contra os nossos semelhantes... e, pela Lei da Ação e Reação, divina, justa e imutável..., a semeadura é livre, porém, a colheita é obrigatória... Semeamos ventos e colhemos terríveis tempestades... Num resquício de fé que ainda nos resta, ... não nas pessoas, muito menos nos políticos, mas no MAIS ALTO, nos mensageiros divinos e no seu poder de persuasão como "anjos guardiões"... e podem acreditar... até mesmo o presidente tem o seu Anjo da Guarda... assim como todos nós os temos - ninguém é órfão porque Deus é justo... -, torcemos para que o presidente LULA LEIA O LIVRO COM O QUAL O PRESENTEAMOS no início do seu primeiro mandato: "GETÚLIO VARGAS EM DOIS MUNDOS"..., um romance mediúnico que lhe enviamos - com AR - e cujo protocolo de recebimento guardamos até hoje... e que ESTA IMPORTANTE LEITURA possa colaborar para elucidá-lo acerca da sua real responsabilidade a frente deste país, como portador da esperança de milhões de pessoas, na maior parte simples e sofridas, que resolveram, mais uma vez - a despeito de todos os escândalos e sujeiras praticados pelo seu governo e amigos pessoais, e não nos enganemos, com a sua ciência... -, conceder-lhe ainda OUTRA CHANCE... Às vezes, queremos mesmo acreditar que DEUS escreve certo por linhas tortas... E aqui fica o nosso alerta: Senhor Presidente LULA, não se engane, esta vida é efêmera e as chances são limitadas..., talvez esta seja a sua última... Quer acredite ou não, existe vida após a morte... e quando estiver livre do seu corpo de carne, já na vida maior, terá a sua consciência por eterna companheira... E essa consciência é a responsável pela LUZ ou SOMBRA que o nosso ser espiritual irradia e pelo modo como se apresenta aos demais, porque ali nos mostramos exatamente como somos... sem quaisquer máscaras... e nos acompanharão a felicidade ou o infortúnio, de acordo com o que houvermos plantado... Quiçá não lhe acompanhe o choro e o ranger de dentes, inerentes aos que abusam do poder e das esperanças dos pequeninos... pois, segundo o Divino Mestre: "O que fizerdes a um desses pequeninos, é a mim que o farás"... Esse alerta serve também a todos os governantes e parlamentares eleitos, seja nos estados ou no governo federal... Ouça quem tiver ouvidos para ouvir... e veja quem tiver olhos para ver... ( Eng. Celio Franco -
"Biografia"
- 1959/**** ) A SUA OPINIÃO: Tenho certeza que este 2º
mandato será muito diferente do 1º em todos os aspectos;
as ações políticas do governo não estarão
direcionadas mais a ter efeitos imediatos, não para estes próximos
4 anos e sim para os seguintes; a não ser o projeto de reforma
política, acabando c/ a reeleição, que será
enviado em regime de urgência p/ o Senado; porém não
será fácil para um governo que conta agora só com
30% de apoio (haja mensalão para formar a nova base aliada!);
a reforma tributária, a exemplo do governo FHC será engavetada
"ad eternum"; pode ser que entre na pauta quando faltarem
alguns meses p/ o término do mandato (se é que este mandato
chegará ao seu fim, o que eu duvido muito) - a Sociedade Pensante
do Brasil não dará trégua aos PTrambiqueiros, será
uma marcação cerrada, assim espero. Espero também
que a parte da população que é esclarecida, decente,
honesta e que tem moral neste País não se deixe levar
por esta onda vergonhosa de imoralidade, de impunidade que assola nossa
Pátria e desanime de seus ideais; parece até que isto
virou uma Nação sem Lei, onde a rapinagem é exaltada
e os ladrões viram heróis nacionais! Não votei
em branco nem nulo, porquê acho que se alguém que está
em um cargo de comando é incompetente ou corrupto, deve ser tirado
de lá e substituído mesmo que seja por alguém que
não se tem certeza da da competência... E se não
corresponder, também deve ser tirado! A justiça tarda
mas não falha; ainda veremos a Verdade vir à tona e a
execração de toda esta corja de espertalhões que
ainda utilizam o "voto de cabresto" para ficar no poder; esse
bando dá de colherinha e tira de caçamba; alguém
pode ver alguma lógica comercial em se emitir títulos
pagando 13% de juros ao ano para pagar adiantado uma dívida de
2 anos com o FMI a 4% ao ano? Quem se beneficiaria com isso? Pergunte
para o cidadão mais humilde, ele acha que não temos mais
dívida externa nenhuma (a propaganda do Lula é "zeramos
a dívida" - afirmação enganosa! ). Os juros
que foram pagos adiantado reduziram a dívida na época
(set/05 a jul/06) de US$ 202 bilhões para US$ 178 bilhões.
Esse e outros golpes ainda serão descobertos e a Justiça
será feita! Meu Deus, quando este nosso povo vai sair das trevas? 31/Outubro/2006: DESOBEDIÊNCIA
CIVIL - Nº 7 (...) A verdade de um jurista não é a Verdade, mas a consistência, ou uma conveniência consistente. A verdade está sempre em harmonia consigo mesma, e a sua importância principal não é a de revelar a justiça que porventura possa conviver com o mal. Webster bem merece o título pelo qual é conhecido: Defensor da Constituição. De fato, ele não precisa atacar, mas apenas armar a defesa contra os golpes alheios. Ele não é um líder, e sim um seguidor. Os seus líderes são os constitucionalistas de 1787. Eis as suas próprias palavras: Nunca tomei e nunca pretendo tomar uma iniciativa; nunca apoiei ou pretendo apoiar uma iniciativa que vise desmanchar o acordo original pelo qual os diversos Estados formaram a União. Ao comentar a cobertura que a Constituição dá à escravidão, diz ele: Já que é parte do pacto original, que continue a escravidão. Apesar da sua agudeza e habilidade especiais, ele não consegue isolar um fato das suas relações meramente políticas, para contemplá-lo nos termos absolutos exigidos para o seu aproveitamento pelo intelecto por exemplo, o que se impõe moralmente, hoje em dia, nos Estados Unidos no tocante a agir frente à escravidão; no entanto, ele arrisca-se ou é levado a formular uma resposta desesperada tal como a que se segue, e insiste que fala em termos absolutos, como um homem particular: A forma pela qual os governos dos Estados onde existe escravidão decidem regulamentá-la é matéria da sua própria deliberação, pela qual são responsáveis perante os seus cidadãos, perante as leis gerais da propriedade, da humanidade e da justiça, e perante Deus. Quaisquer associações formadas em outro lugar, mesmo oriundas de um sentimento de compaixão humana, ou com qualquer outra origem, nada têm a ver com o assunto. Nunca lhes dei qualquer apoio, e nunca darei. Que novo e original código de obrigações sociais pode ser inferido de palavras como estas? (...) ps: Esta é apenas
mais uma das pérolas contidas no magnífico livro 'Desobediência
Civil', escrito por Thoreau em 1847 - nos EUA -, mas que nos parece
mais do que atual... e de idéias aplicáveis como uma luva...
não só em nosso país, mas em vários e vários
outros por este mundo afora... - Click
aqui e leia-o na íntegra. ( Henry David Thoreau -
"Biografia"
- 1817/1862 )
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