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DEZEMBRO de 2005 |
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01/Dezembro/2005: JESUS PARA O HOMEM O Mestre desceu para servir, ( Chico Xavier / Emmanuel - 'Biografia' - 1910/2002 ) 02/Dezembro/2005: NATAL Natal ! Grande bolo à
mesa, Tudo é bênção
que se enflora, Contemplarás pequeninos E, ajudando aos peregrinos É sim ! ... É Jesus
que volta Natal ! Reparte o carinho ( Chico Xavier / Irene S. Pinto - 'Biografia' - 1910/2002 ) 05/Dezembro/2005: OS OMBROS QUE SUPORTAM
O MUNDO Chega um tempo em que não
se diz mais: meu Deus. Em vão mulheres batem à
porta, não abrirás. Pouco importa, venha a velhice,
que é a velhice ? ( Carlos Drummond de Andrade - 'Biografia' - 1902/1987 ) 06/Dezembro/2005: O CONQUISTADOR DIFERENTE
Os conquistadores aparecem no mundo, desde as recuadas eras da selvageria primitiva. E, há muitos séculos, postados em soberbos carros de triunfo, exibem troféus sangrentos e abafam, com aplausos ruidosos, o cortejo de misérias e lágrimas que deixam á distância. Sorridentes e felizes, aceitam as ovações do povo e distribuem graças e honrarias, cobertos de insígnias e incensados pelas frases lisonjeiras da multidão. Vasta fileira de escritores congrega-se-lhes em torno, exaltando-lhes as vitórias no campo de batalha. Poemas épicos e biografias romanceadas surgem no caminho, glorificando-lhes a personalidade que se eleva, perante os homens falíveis, à dourada galeria dos semideuses. Todavia, mais longe, na paisagem escura, onde choram os vencidos, permanecem as sementeiras de dor que aguardarão os improvisados heróis na passagem implacável do tempo. Muitas vezes, contudo, não chegam a conduzir para o túmulo as medalhas que lhes brilham no peito dominador, porque a própria vida humana se incumbe de esclarecê-los, através das sombras da derrota, dos espinhos da enfermidade e das amargas lições da morte. Dario, filho de Histaspes, rei dos persas, após fixar o poderio dos seus exércitos, impôs terríveis sofrimentos à Índia, à Trácia e à Macedônia, conhecendo, em seguida, a amargura e a derrota, à frente dos gregos. Alexandre Magno, por tantos motivos admirado na história do mundo, titulou-se generalíssimo dos helenos, em plena mocidade e, numa série de movimentos militares que o celebrizaram para sempre, infligiu inomináveis padecimentos aos lares gregos, egípcios e persas; todavia, apesar das glórias bélicas com que desafiava cidades e guerreiros, fazendo-se acompanhar de incêndios e morticínios, rendeu-se à doença que lhe imobilizou os ossos em Babilônia. Aníbal, o grande chefe cartaginês, espalhou o terror e a humilhação entre os romanos, em sucessivas ações heróicas que lhe imortalizaram o nome, na crônica militar do Planeta; contudo, em seguida à bajulação dos aduladores e à falsa concepção de poder, foi vencido por Cipião, transformando-se num foragido sem esperança, suicidando-se, por fim, num terrível complexo de vaidade e loucura. Júlio César, o famoso general que pretendia descender de Vênus e de Anquises, constitui um dos maiores expoentes do engenho humano; submeteu a Gália e desbaratou os adversários em combates brilhantes, governando Roma, na qualidade de magnífico triunfador; no entanto, quando mais se lhe dilatava a ambição, o punhal de Bruto, seu protegido e comensal, assassinou-o, sem comiseração, em pleno Senado. Napoleão Bonaparte, o imperador dos franceses, depois de exercer no mundo uma influência de que raros homens puderam dispor na Terra, morre, melancolicamente, numa ilha apagada, ao longo da vastidão do mar. Ainda hoje, os conquistadores modernos, depois dos aplausos de milhões de vozes, após a dominação em que se fazem sentir, magnânimos para os seus amigos e cruéis para os adversários, espalhando condecorações e sentenças condenatórias, caem ruidosamente dos pedestais de barro, convertendo-se em malfeitores comuns, a serem julgados pelas mesmas vozes que lhes cantavam louvores na véspera. Todos eles, dominadores e tiranos, passam no mundo, entre as púrpuras do poder, a caminho dos mistérios do sofrimento e dos desencantos da morte. Em verdade, sempre deixam algum bem no campo das relações humanas, pelas novas estradas abertas e pelas utilidades da civilização, cujo aparecimento aceleram; todavia, o progresso amaldiçoa-lhes a personalidade, porque as lágrimas das mães, os soluços dos lares desertos, as aflições da orfandade, a destruição dos campos e o horror da natureza ultrajada, acompanham-nos, por toda parte, destacando-os com execráveis sinais. Um só conquistador houve no mundo, diferente de todos pela singularidade de sua missão entre as criaturas. Não possuía legiões armadas, nem poderes políticos, nem mantos de gala. Nunca expediu ordens a soldados, nem traçou programas de dominação. Jamais humilhou e feriu. Cercou-se de cooperadores aos quais chamou 'amigos'. Dignificou a vida familiar, recolheu crianças desamparadas, libertou os oprimidos, consolou os tristes e sofredores, curou cegos e paralíticos. E, por fim, em compensação aos seus trabalhos, levados a efeito com humildade e amor, aceitou acusações para que ninguém as sofresse, submeteu-se à prisão para que outros não experimentassem a angústia do cárcere, conheceu o abandono dos que amava, separou-se dos seus, recebeu, sem revolta, ironias e bofetadas, carregou a cruz em que foi imolado e sua morte passou por ser a de um ladrão. Mas, desde a última vitória
no madeiro, tecida em perdão e misericórdia, consolidou
o seu infinito poder sobre as almas e, desde esse dia, Jesus-Cristo,
o conquistador diferente, começou a estender o seu divino
império no mundo, prosseguindo no serviço sublime da edificação
espiritual, no Oriente e no Ocidente, no Norte e no Sul, nas mais variadas
regiões do Planeta, erguendo uma Terra aperfeiçoada e
feliz, que continua a ser construída, em bases de amor e concórdia,
fraternidade e justiça, acima da sombria animalidade do egoísmo
e das ruínas geladas da morte. ( Chico Xavier / Irmão
X - 'Biografia'
- 1910/2002 ) 07/Dezembro/2005: SÚPLICA DO NATAL
Na noite santificada, Entre as doces alegrias Repara conosco a Terra, Onde puseste a alegria No lugar onde plantaste Ao longo de Teus caminhos Ao invés de Teus ensinos Perdoa, Mestre, aos que vivem Desculpa o mundo infeliz, Se a inteligência dos homens Por isso, ó Pastor Divino, Que o mundo Te guarde a lei ( Chico Xavier / Casimiro Cunha - 'Biografia' - 1910/2002 ) 08/Dezembro/2005: EPOPÉIA DO VENCEDOR
Jesus, Excelso Mestre,
Te saudamos, Esvai-se o tempo em longa trajetória,
Rememorando os milênios
num mergulho, Sob o zimbório de anil,
o mais perfeito, ( Ismael Gobbo - 'Biografia' - 1947/**** ) 09/Dezembro/2005: CARTÃO DE NATAL
Ao clarão do Natal, que em ti acorda a música da esperança, escuta a voz de alguém que te busca o ninho da própria alma !... Alguém que te acende a estrela da generosidade nos olhos e te adoça o sentimento, qual se trouxesses uma harpa de ternura escondida no peito. Sim, é JESUS, o amigo fiel, que volta. Ainda que não quisesses, lembrar-lhe-ias hoje os dons inefáveis, ao recordares as canções maternas que te embalaram o berço, o carinho de teu pai, ao recolher-te nos braços enternecidos, a paciência dos mestres que te guiaram na escola e o amor puro de velhas afeições que te parecem distantes. Contemplas a rua, onde luminárias e cânticos lhe reverenciam a glória; entretanto, vergas-te ao peso das lágrimas que te desafogam o coração... É que ele te fala no íntimo, rogando perdão para os que erram, socorro aos que sofrem, agasalho aos que tremem na vastidão da noite, consolação aos que gemem desanimados e luz para os que jazem nas trevas. Não hesites ! Ouve-lhe
a petição e faze algo !... Não importa se diga que cultivas a bondade somente hoje quando o Natal te deslumbra!... Comecemos a viver com Jesus, ainda que seja por algumas horas, de quando em quando, e aprenderemos, pouco a pouco a estar com ele, em todos os instantes, tanto quanto ele permanece conosco, tornando diariamente ao nosso convívio e sustentando-nos para sempre. ( Meimei / Chico Xavier - 'Biografia' - 1922/1946 ) 12/Dezembro/2005: NATAL DE MARIA Noite... Natal ! ... Na
hora derradeira, Lembra o Natal dos tempos de solteira, Ouve cantos no céu que
se descerra: Nisso, irrompe do Azul divina
estrela... ( Cornélio Pires / Chico Xavier - 'Biografia' - 1884/1958 ) 13/Dezembro/2005: NATAL COM JESUS Eis o Natal surgindo, Retrata pastores vibrando, No centro da cena, o Messias, Natal, quer no campo ou cidade, ( Ismael Gobbo - 'Biografia' - 1947/**** ) 14/Dezembro/2005: EVOCAÇÃO
DO NATAL O maior de todos os conquistadores, na face da Terra, conhecia, de antemão, as dificuldades do campo em que lhe cabia operar. Estava certo de que entre as criaturas humanas não encontraria lugar para nascer, à vista do egoísmo que lhes trancava os corações; no entanto, buscou-as, espontâneo, asilando-se no casebre dos animais. Sabia que os doutores da Lei ouvi-lo-iam indiferentes, com respeito aos ensinamentos da vida eterna de que se fazia portador; contudo, entregou-lhes, confiante, a Divina Palavra. Não desconhecia que contava simplesmente com homens frágeis e iletrados para a divulgação dos princípios redentores que lhe vibravam na plataforma sublime, e abraçou-os, tais quais eram. Reconhecia que as tribunas da glória cultural de seu tempo se lhe mantinham cerradas, mas transmitiu as boas novas do Reino da Luz à multidão dos necessitados, inscrevendo-as na alma do povo. Não ignorava que o mal lhe agrediria as mãos generosas pelo bem que espalhava; entretanto, não deixou de suportar a ingratidão e a crueldade, com brandura e entendimento. Permanecia convicto de que as noções de verdade e amor que veiculava levantariam contra ele as matilhas da perseguição e do ódio; todavia, não desertou do apostolado, aceitando, sem queixa, o suplício da cruz com que lhe sufocaram a voz. É por isso que o Natal não é apenas a promessa da fraternidade e da paz que se renova alegremente, entre os homens, mas, acima de tudo, é a reiterada mensagem do Cristo que nos induz a servir sempre, compreendendo que o mundo pode mostrar deficiências e imperfeições, trevas e chagas, mas que é nosso dever amá-lo e ajudá-lo mesmo assim. ( Chico Xavier / Emmanuel - 'Biografia' - 1910/2002 ) 15/Dezembro/2005: BRISAS DE NATAL As brisas de Natal chegaram!
O vento vem Bom saber que a cada fim de ano
surge uma nova esperança, ( Caroline Severiano Rodrigues - 'Biografia' - 1986/**** ) 16/Dezembro/2005: PARABÉNS, JESUS
Vinte e cinco de dezembro, Dois milênios lega a história, Quantas lembranças sublimes, Obrigado, Jesus, é Teu
dia, ( Ismael Gobbo - 'Biografia' - 1947/**** ) 19/Dezembro/2005: SÚPLICA DE NATAL
Senhor, tu que deixaste
a rutilante esfera Tu que por santo amor deixaste
a primavera Sustenta-me na volta à
escura estrebaria E que eu possa em teu nome abraçar,
renovada, ( Chico Xavier / Carmen Cintra - 'Biografia' - 1910/2002 ) 20/Dezembro/2005: NATAL DIFERENTE
Quisera Senhor que neste Natal Quisera enfim, Tivesse clemência Quisera tão somente um
Natal diferente ( Leonilda Yvonneti Spina - 'Biografia' - 1940/**** ) 21/Dezembro/2005: CARTA DE NATAL
Querido Papai Noel: ( Henriette Effenberger - 'Biografia' - 1952/**** ) 22/Dezembro/2005: SÚPLICA DE NATAL
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Amado Jesus: Ajuda-nos Auxilia-nos Mestre do Eterno Bem, ( Chico Xavier / Aparecida - 'Biografia' - 1910/2002 ) 23/Dezembro/2005: BILHETE A JESUS Senhor Jesus, enquanto a alegria do Natal acende luzes novas nos lares festivos, torno à velha Palestina, revendo, como os olhos da imaginação, a paisagem de tua vinda... Roma estendia fronteiras no Nilo, no Eufrates, no Reno, no Tâmisa, no Danúbio, no Mar Morto, no Lago de Genezaré, nas areias do Saara. César 'sossegava e protegia' os habitantes das zonas mais remotas, aliciando a simpatia dos príncipes regionais. Todos os deuses indígenas cediam a Júpiter, o dono do Olimpo, de que as águias dominadoras se faziam emissárias, tremulando no topo das galeras, cheias de senhores e de escravos. Lembras-te, Senhor, de que se fazia uma grande estatística, por ordem de Augusto, o Divino ? Otávio, cercado de assessores inteligentes, intensificava a centralização no mundo romano, reorganizando a administração na esfera dos serviços públicos. As circunscrições censitárias na Judeia enchiam-se de funcionários exigentes. Cadastravam-se famílias, propriedades, indústrias. E José e Maria também se locomoveram, com os demais, para atender as determinações. a sensibilidade israelita poderia manter-se a distância do culto de César, resistindo ao incenso com que se marcava a passagem dos triunfadores, em púrpura sanguinolenta, mas a experiência judaica, estruturada em suor e lágrimas, não se esquivaria à obediência, perante os regulamentos políticos. As estalagens, no entanto, estavam repletas e não conseguiram lugar. Em razão disso, a estrela gloriosa, que te assinalou a chegada, não brilhou sobre templos ou residências de relevo. Apenas a manjedoura singela ofereceu-te conforto e guarida. Homens e mulheres faziam estatísticas minuciosas de haveres e interesses. Se o governo imperial decretava o recenseamento para reajustar observações e tributos, os governados da província alinhavam medidas, imprimindo modificações aos quadros da vida comum, para se subtraírem, de alguma sorte, às exigências. Permutavam-se cabras e camelos, terras e casas, reduzidos parques agrícolas e pequenas indústrias. Haveria espaço mental para a meditação nas profecias ? para cumprir o dever religioso, não bastava comparecer ao Templo de Jerusalém, nos dias solenes, oferecer os sacrifícios prescritos e prosternar-se ante a oferenda sagrada, ao ressoar das trombetas ? Razoável, portanto, examinar os melhores recursos e burlar as requisições do romano dominador. A fração do povo eleito, que se aglomerava na cidade de David, lia os textos sagrados, recitava salmos e tomava apressado conselho aos livros da sabedoria; entretanto, não considerava pecado matar o tempo em disputas e conversações infindáveis ou enganar o próximo com a elegância possível. Por essa razão, Senhor, quem gastaria alguns minutos para advogar proteção a Maria e José ? Eles traziam a sinceridade dos que andam contigo, falavam de visitas de anjos, de vozes do céu, e o mundo palestinense estava absorvido no apego fanático aos bens imediatos. Comentavam-se, apaixonadamente, as listas e informações alusivas a rebanhos e fazendas. Às narrações do sonho de José ou da experiência de Zacarias, prefeririam noticiário referente à produção de farinha ou ao rendimento de pomares... Todavia, para entregar à Humanidade a divina mensagem de que te fizeste o Depositário Fiel, não te feriste ao choque da indiferença. Começaste, assim mesmo, na manjedoura humilde, o apostolado de bênçãos eternas. O Evangelho iniciou a primeira página viva da revelação nova na estrebaria singela. A Natureza foi o primeiro marco de tua batalha multissecular da luz contra as trevas. E enquanto prossegues, conquistando, palmo a palmo, o espírito do mundo, os homens continuam fazendo estatísticas inumeráveis... Aos censos de Otávio, seguiram-se os de Tibério, aos de Tibério sucederam-se arrolamentos de outros dominadores. Depois do poderio romano fragmentado, outras organizações autoritárias apareceram não menos tirânicas. Dilataram-se os serviços censitários, em toda a parte. As nações modernas não fazem outra coisa além da extensão do poder, melhorando a estatística que lhes diz respeito. Inventariavam-se, na antiga Judeia, ovelhas e jumentos, camelos e bois. Hoje, porém, Jesus, o arrolamento é muito mais importante. Com o aperfeiçoamento da guerra, o censo é vital nas decisões administrativas. Antes da carnificina, arregimentam-se estatísticas de canhões, tanques e navios, aviões, metralhadoras e fuzis. Enumeram-se homens por cabeça, no serviço preparatório dos massacres e, em seguida, anotam-se feridos e mutilados. Isso, nas vanguardas de sangue, porque, na retaguarda, o inventário dos grandes e pequenos negócios é talvez mais ativo. Há corridas de armamentos e bancos, valorização e desvalorização de bens móveis e imóveis, câmbio claro e câmbio escuro, concorrência leal e desleal, mercado honesto e clandestino, tudo de acordo com as estatísticas prévias que autorizam providências administrativas e regem o mecanismo da troca. Nós sabemos que não condenas o ato de contar. Aconselhaste-nos nesse sentido, recomendando que ninguém deve abalançar-se a qualquer construção, antes de contas rigorosas, a fim de que a obra não permaneça inacabada. Entretanto, estamos entediados de tanto recenseamento para a morte, porque, em verdade, nunca esteve a casa dos homens tão rica e tão pobre, tão faiscante de esplendores e tão mergulhada nas trevas, tão venturosa e tão infeliz, como agora. Desejávamos, Mestre, arrolar as edificações da fé, os serviços da esperança, os valores da caridade; contudo, somos ainda muito poucos no setor de interesse pelos sonhos reveladores e pelas vozes do céu. Apesar disso, sabemos que os homens, fanatizados pela estatística das formas perecíveis, examinam os gráficos, de olhos preocupados, mas erguem corações ao alto, amargurados e tristes, movimentam-se entre tabelas e números, mas torturados pela sede de infinito... Quem sabe, Senhor, poderias voltar, consolidando a tua glória, como fizeste há quase vinte séculos ?! (1943) Entretanto, não nos atrevemos ao convite direto. As estalagens do mundo estão ainda repletas de gente negociando bens transitórios e melhorando o inventário das posses exteriores. Os governos estão empenhados em orçamentos e tributos. Os crentes pousam olhos apressados em teu Evangelho de Redenção e repetem fórmulas verbais, como os judeus de outro tempo, que mastigavam a Lei sem digeri-la. Quase certo que não encontrarias lugar, entre as criaturas. E não desejamos que regresses, de novo, para nascer num estábulo, trabalhar à beira das águas, ministrar a revelação em casas e barcas de empréstimo e morrer flagelado na cruz. Trabalharemos para que a tua glória brilhe entre os homens, para que a tua luz se faça nas consciências, porque, em verdade, Senhor, que adiantaria o teu retorno se a estatística das coisas santas não oferece a menor garantia de vitória próxima ? como insistir pela tua volta pessoal e direta se na esfera dos homens ainda não existe lugar onde possas nascer, trabalhar e morrer ? ( Chico Xavier / Irmão
X - 'Biografia'
- 1910/2002 ) 26/Dezembro/2005: ENCONTRO DIVINO
Na bênção do Natal, Renovado e feliz Assombrado, Descortinou mil sendas para o
bem Deslumbrado, Abrira-se-lhe nalma o Grande Entendimento... E, desde então, ( Rodrigues de Abreu/ Chico Xavier - 'Biografia' - 1897/1927 ) 27/Dezembro/2005: SENHOR JESUS No ensejo em que comemoramos mais um aniversário de Tua vinda ao mundo, queremos externar-Lhe o nosso reconhecimento por tudo aquilo que fez e faz em nosso beneficio. Ao mesmo tempo cumprimentá-lo pela grandeza de Tua obra em prol da espiritualização da humanidade, em um reinado que se espalhou e vem se perpetuando pela Terra toda. O Senhor foi e é o grande vencedor! Que possamos homenageá-Lo de verdade, esforçando-nos no trabalho da reforma íntima que, por certo, é o melhor presente que podemos ofertar-Lhe em data tão especial. O nosso muito obrigado a Deus, pela dádiva da Tua presença entre nós, e os cumprimentos efusivos a José e Maria, o casal maravilhoso de Nazaré da Galiléia, que teve a honra de recebê-Lo como filho. Por último, Jesus, rogo as Tuas bênçãos a todos os meus amigos e familiares que durante o ano todo me possibilitaram a amizade fraterna, externando-a das mais variadas formas, sempre com o objetivo de me ajudar. Que 2006 seja mais um desafio a vencer na luta pelo auto-aprimoramento. E vamos nos esforçar para não desapontá-Lo. Agora, Jesus, receba as preces
do fundo dos nossos corações. ( Ismael Gobbo - 'Biografia' - 1947/**** ) 28/Dezembro/2005: O DIVINO CONVITE 'Vinde
a Mim, vós que sofreis !...' Herdeiros tristes da cruz, Almas sedentas de pouso, Vinde, irmãos, a Jesus-Cristo, ( Chico Xavier / Casimiro Cunha - 'Biografia' - 1910/2002 ) 29/Dezembro/2005: JESUS Reis,
juízes, heróis, generais e tiranos, E passaram fremindo, arrojados
e insanos, Mas o Cristo, na palha, humilde
e pequenino, E, brilhando por sol generoso
e fecundo, ( Chico Xavier / Amaral Ornellas - 'Biografia' - 1910/2002 ) 30/Dezembro/2005: A CADA NOVO RECOMEÇO Nascemos antes da televisão, da penicilina, da vacina Sabin; antes da comida congelada, da fralda descartável, do Xerox, do plástico, das lentes de contato, do nylon, do fax, do telefone celular, do CD ou CD-ROM, da Internet, do computador, da pílula anticoncepcional, da Aids e da popularização da camisinha. Nós nascemos antes do radar, dos cartões de crédito, dos caixas eletrônicos, do raio laser e das canetas esferográficas. Nascemos antes das máquinas de lavar pratos, secadoras de roupa, cobertores elétricos, ar condicionado e antes do homem ir ao espaço ou andar na lua. Nascemos bem antes da ressonância magnética, da tomografia computadorizada, do video-som, do interferon, do viagra, do prosac, da morte encefálica, da telemedicina. Nascemos antes dos "gays", da mulher que trabalha dentro e fora de casa em jornada dupla, da produção independente de filhos, dos berçários, da terapia de grupo, dos Spas, dos bebês de proveta, da lipoaspiração, da lipoescultura, das mães de aluguel, do banco de espermas, do uso do botox e da clonagem de seres vivos. Nós nunca tínhamos ouvido falar em fita cassete, video-cassete, três em um, máquina de escrever elétrica, transplante, coração artificial, video-game, video-fone, computador, telefone digital, cartão magnético, código de barras, danoninho e rapazes de brinco. Nos nossos dias fumava-se cigarros, erva era usada para fazer chá, coca era refrigerante e pó era sujeira. Embalo era feito para que crianças dormissem; lambada era uma chicotada e fio dental era material de higiene bucal; malhar era coisa de ferreiro; ficar era permanecer num local e depressão era uma ondulação do terreno. Craque (crack) era o bom de bola; êxtase (esctasy) era uma elevação sublime. Nós nos contentávamos com o que tínhamos. Andávamos a pé ou de bonde; namorávamos de mãos dadas, com beijos roubados e carícias fortuitas. Éramos gente estranha; nós casávamos primeiro e só depois íamos morar juntos. Fomos a última de uma série de gerações bobas, a ponto de pensar que um beijo de amor engravidava e que era preciso um marido para que uma mulher tivesse um bebê! Portanto, não se espantem que estejamos tão confusos e que exista uma lacuna tão grande entre as nossas gerações. Nós vivíamos! Sim, nós vivíamos e continuamos a viver, apesar da próxima invenção. E apesar da enorme velocidade das mudanças em todos os aspectos e segmentos das nossas vidas e da realidade em que estamos inseridos hoje, somente envelhecemos quando nos fechamos para as novas idéias e nos tornamos radicais. Envelhecemos quando o novo
nos assusta, e nossa mente insiste em não aceitá-lo. Envelhecemos quando pensamos em
ousar e já antevemos o preço que teremos que pagar pelo
ato, mesmo que os fatos insistam em nos contrariar. O amor não envelhece. É sempre novo, vivo, intrigante, desafiante, motivador, arrebatador... ( João Luiz Servelhere - 'Biografia' - 1952/**** )
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