" MENSAGEM DO DIA "
MENSAGENS e POESIAS

DEZEMBRO de 2005


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01/Dezembro/2005:

“ JESUS PARA O HOMEM ”
- Antologia Mediúnica do Natal -
"E achado em forma como homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte na cruz." - Paulo(Filipenses, 2:8)

“ O Mestre desceu para servir,
Do esplendor à escuridão...
Da alvorada eterna à noite plena...
Das estrelas à manjedoura...
Do infinito à limitação...
Da glória à carpintaria...
Da grandeza à abnegação...
Da divindade dos anjos à miséria dos homens...
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores...
De governador do mundo a servo de todos...
De credor magnânimo a escravo...
De benfeitor a perseguido...
De salvador a desamparado...
De emissário do amor à vítima do ódio...
De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras...
De celeste pastor à ovelha oprimida...
De poderoso trono à cruz do martírio...
Do verbo santificante ao angustiado silêncio...
De advogado das criaturas a réu sem defesa...
Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões...
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte...
Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre !
Oh ! Senhor, o que não fizeste por nós,
a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino? ”

( Chico Xavier / Emmanuel - 'Biografia' - 1910/2002 )

02/Dezembro/2005:

“ NATAL ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

“ Natal ! Grande bolo à mesa,
A árvore linda em festa.
O brilho da noite empresta
Regozijo ao coração...
É como se a Natureza
Trouxesse Belém de novo
Para os júbilos do povo
Em doce fulguração.

Tudo é bênção que se enflora,
De envolta na melodia
Da luminosa alegria
Que te beija e segue além...
Mas se reparas, lá fora,
O quadro que tumultua,
Verás quem passa na rua
Sem ânimo e sem ninguém.

Contemplarás pequeninos
De faces agoniadas,
Pobres mães desesperadas,
Doentes em chaga e dor...

E, ajudando aos peregrinos
Da esperança quase morta,
Talvez enxergues à porta
O Mestre pedindo amor.

É sim ! ... É Jesus que volta
Entre os pedestres sem nome,
Dando pão a quem tem fome,
Luz às trevas, roupa aos nus !
Anjo dos Céus sem escolta,
Embora a expressão serena,
Tem nas mãos com que te acena
Os tristes sinais da cruz.

Natal ! Reparte o carinho
Que te envolve a noite santa.
Veste, alimenta e levanta
O companheiro a chorar.
E, na glória do caminho
Dos teus gestos redentores,
Recorda por onde fores
Que o Cristo nasceu sem lar. ”

( Chico Xavier / Irene S. Pinto - 'Biografia' - 1910/2002 )

05/Dezembro/2005:

“ OS OMBROS QUE SUPORTAM O MUNDO ”
- Antologia Poética -

“ Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa, venha a velhice, que é a velhice ?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação. ”

( Carlos Drummond de Andrade - 'Biografia' - 1902/1987 )

06/Dezembro/2005:

“ O CONQUISTADOR DIFERENTE ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

“ Os conquistadores aparecem no mundo, desde as recuadas eras da selvageria primitiva. E, há muitos séculos, postados em soberbos carros de triunfo, exibem troféus sangrentos e abafam, com aplausos ruidosos, o cortejo de misérias e lágrimas que deixam á distância. Sorridentes e felizes, aceitam as ovações do povo e distribuem graças e honrarias, cobertos de insígnias e incensados pelas frases lisonjeiras da multidão. Vasta fileira de escritores congrega-se-lhes em torno, exaltando-lhes as vitórias no campo de batalha. Poemas épicos e biografias romanceadas surgem no caminho, glorificando-lhes a personalidade que se eleva, perante os homens falíveis, à dourada galeria dos semideuses.

Todavia, mais longe, na paisagem escura, onde choram os vencidos, permanecem as sementeiras de dor que aguardarão os improvisados heróis na passagem implacável do tempo. Muitas vezes, contudo, não chegam a conduzir para o túmulo as medalhas que lhes brilham no peito dominador, porque a própria vida humana se incumbe de esclarecê-los, através das sombras da derrota, dos espinhos da enfermidade e das amargas lições da morte.

Dario, filho de Histaspes, rei dos persas, após fixar o poderio dos seus exércitos, impôs terríveis sofrimentos à Índia, à Trácia e à Macedônia, conhecendo, em seguida, a amargura e a derrota, à frente dos gregos.

Alexandre Magno, por tantos motivos admirado na história do mundo, titulou-se generalíssimo dos helenos, em plena mocidade e, numa série de movimentos militares que o celebrizaram para sempre, infligiu inomináveis padecimentos aos lares gregos, egípcios e persas; todavia, apesar das glórias bélicas com que desafiava cidades e guerreiros, fazendo-se acompanhar de incêndios e morticínios, rendeu-se à doença que lhe imobilizou os ossos em Babilônia.

Aníbal, o grande chefe cartaginês, espalhou o terror e a humilhação entre os romanos, em sucessivas ações heróicas que lhe imortalizaram o nome, na crônica militar do Planeta; contudo, em seguida à bajulação dos aduladores e à falsa concepção de poder, foi vencido por Cipião, transformando-se num foragido sem esperança, suicidando-se, por fim, num terrível complexo de vaidade e loucura.

Júlio César, o famoso general que pretendia descender de Vênus e de Anquises, constitui um dos maiores expoentes do engenho humano; submeteu a Gália e desbaratou os adversários em combates brilhantes, governando Roma, na qualidade de magnífico triunfador; no entanto, quando mais se lhe dilatava a ambição, o punhal de Bruto, seu protegido e comensal, assassinou-o, sem comiseração, em pleno Senado.

Napoleão Bonaparte, o imperador dos franceses, depois de exercer no mundo uma influência de que raros homens puderam dispor na Terra, morre, melancolicamente, numa ilha apagada, ao longo da vastidão do mar.

Ainda hoje, os conquistadores modernos, depois dos aplausos de milhões de vozes, após a dominação em que se fazem sentir, magnânimos para os seus amigos e cruéis para os adversários, espalhando condecorações e sentenças condenatórias, caem ruidosamente dos pedestais de barro, convertendo-se em malfeitores comuns, a serem julgados pelas mesmas vozes que lhes cantavam louvores na véspera.

Todos eles, dominadores e tiranos, passam no mundo, entre as púrpuras do poder, a caminho dos mistérios do sofrimento e dos desencantos da morte. Em verdade, sempre deixam algum bem no campo das relações humanas, pelas novas estradas abertas e pelas utilidades da civilização, cujo aparecimento aceleram; todavia, o progresso amaldiçoa-lhes a personalidade, porque as lágrimas das mães, os soluços dos lares desertos, as aflições da orfandade, a destruição dos campos e o horror da natureza ultrajada, acompanham-nos, por toda parte, destacando-os com execráveis sinais.

Um só conquistador houve no mundo, diferente de todos pela singularidade de sua missão entre as criaturas. Não possuía legiões armadas, nem poderes políticos, nem mantos de gala. Nunca expediu ordens a soldados, nem traçou programas de dominação. Jamais humilhou e feriu. Cercou-se de cooperadores aos quais chamou 'amigos'. Dignificou a vida familiar, recolheu crianças desamparadas, libertou os oprimidos, consolou os tristes e sofredores, curou cegos e paralíticos. E, por fim, em compensação aos seus trabalhos, levados a efeito com humildade e amor, aceitou acusações para que ninguém as sofresse, submeteu-se à prisão para que outros não experimentassem a angústia do cárcere, conheceu o abandono dos que amava, separou-se dos seus, recebeu, sem revolta, ironias e bofetadas, carregou a cruz em que foi imolado e sua morte passou por ser a de um ladrão.

Mas, desde a última vitória no madeiro, tecida em perdão e misericórdia, consolidou o seu infinito poder sobre as almas e, desde esse dia, Jesus-Cristo, o conquistador diferente, começou a estender o seu divino império no mundo, prosseguindo no serviço sublime da edificação espiritual, no Oriente e no Ocidente, no Norte e no Sul, nas mais variadas regiões do Planeta, erguendo uma Terra aperfeiçoada e feliz, que continua a ser construída, em bases de amor e concórdia, fraternidade e justiça, acima da sombria animalidade do egoísmo e das ruínas geladas da morte. ”

( Chico Xavier / Irmão X - 'Biografia' - 1910/2002 )
ps: Irmão X é o pseudônimo adotado pelo espírito de Humberto de Campos, nas comunicações mediúnicas

07/Dezembro/2005:

“ SÚPLICA DO NATAL ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

“ Na noite santificada,
Em maravilhas de luz,
Sobem preces, cantam vozes
Lembrando-Te, meu Jesus !

Entre as doces alegrias
De Teu Natal, meu Senhor,
Volve ao mundo escuro e triste
Os olhos cheios de amor.

Repara conosco a Terra,
Angustiada e ferida,
E perdoa, Mestre Amado,
Os erros de nossa vida.

Onde puseste a alegria
Da paz, da misericórdia,
Desabam tormentas rudes
De iniquidade e discórdia.

No lugar onde plantaste
As árvores da união,
Vivem monstros implacáveis
De dor e separação.

Ao longo de Teus caminhos
Sublimes e abençoados,
Surgem trevas pavorosas
De abismos escancarados.

Ao invés de Teus ensinos
De caridade e perdão,
Predominam sobre os homens
A sombra, o crime, a opressão.

Perdoa, Mestre, aos que vivem
Erguendo-Te a nova cruz !
Dá-nos, ainda, a bonança
De Tua divina luz.

Desculpa o mundo infeliz,
Distante das leis do bem,
Releva as destruições
Da humana Jerusalém...

Se a inteligência dos homens
Claudicou e recaiu,
A Tua paz não mudou
E o Teu amor não dormiu.

Por isso, ó Pastor Divino,
Nos júbilos do Natal,
Saudamos a Tua estrela
De vida excelsa e imortal.

Que o mundo Te guarde a lei
Pela fé que nos conduz
Das sombras de nossa vida
Ao reino de Tua luz !... ”

( Chico Xavier / Casimiro Cunha - 'Biografia' - 1910/2002 )

08/Dezembro/2005:

“ EPOPÉIA DO VENCEDOR ”

“ Jesus, Excelso Mestre, Te saudamos,
Em meio aos sinos, dobrados, reverentes,
É Natal, lembrança máxima de humanos,
Cantam por ti: pobres, ricos, inocentes.

Esvai-se o tempo em longa trajetória,
Acolitando reis, filósofos, cientistas,
Porém, foste o maior da nossa história,
Ditam as obras de escritores e artistas.

Rememorando os milênios num mergulho,
Eis a Belém que Te acolheu em meio às palhas,
Vemos Herodes destilando pompa e orgulho,
Em Roma, Augusto, entre farturas e migalhas.

Sob o zimbório de anil, o mais perfeito,
Reina Maria, a soberana sem igual,
Porta nos braços, carregando junto ao peito,
Jesus menino - Embaixador Universal. ”

( Ismael Gobbo - 'Biografia' - 1947/**** )

09/Dezembro/2005:

“ CARTÃO DE NATAL ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

“ Ao clarão do Natal, que em ti acorda a música da esperança, escuta a voz de alguém que te busca o ninho da própria alma !... Alguém que te acende a estrela da generosidade nos olhos e te adoça o sentimento, qual se trouxesses uma harpa de ternura escondida no peito.

Sim, é JESUS, o amigo fiel, que volta.

Ainda que não quisesses, lembrar-lhe-ias hoje os dons inefáveis, ao recordares as canções maternas que te embalaram o berço, o carinho de teu pai, ao recolher-te nos braços enternecidos, a paciência dos mestres que te guiaram na escola e o amor puro de velhas afeições que te parecem distantes.

Contemplas a rua, onde luminárias e cânticos lhe reverenciam a glória; entretanto, vergas-te ao peso das lágrimas que te desafogam o coração... É que ele te fala no íntimo, rogando perdão para os que erram, socorro aos que sofrem, agasalho aos que tremem na vastidão da noite, consolação aos que gemem desanimados e luz para os que jazem nas trevas.

Não hesites ! Ouve-lhe a petição e faze algo !...
Sorri de novo para os que te ofenderam; abençoa os que te feriram; divide o farnel com os irmãos em necessidade; entrega um minuto de reconforto ao doente; oferece uma fatia de bolo aos que oram, sozinhos, sob ruínas e pontes abandonadas; estende um lençol macio aos que esperam a morte, sem aconchego do lar; cede pequenina parte de tua bolsa no auxílio às mães fatigadas, que se afligem ao pé dos filhinhos que enlanguescem de fome, ou improvisa a felicidade de uma criança esquecida.

Não importa se diga que cultivas a bondade somente hoje quando o Natal te deslumbra!... Comecemos a viver com Jesus, ainda que seja por algumas horas, de quando em quando, e aprenderemos, pouco a pouco a estar com ele, em todos os instantes, tanto quanto ele permanece conosco, tornando diariamente ao nosso convívio e sustentando-nos para sempre. ”

( Meimei / Chico Xavier - 'Biografia' - 1922/1946 )

12/Dezembro/2005:

“ NATAL DE MARIA ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

“ Noite... Natal ! ... Na hora derradeira,
Sozinha num brejão, com sede e fome,
Morre jogada à febre que a consome
A velhinha Maria Cozinheira...

Lembra o Natal dos tempos de solteira,
Olha a esteira enrolada e o chão sem nome,
Mas, de repente, vê que tudo some,
Está livre do corpo e da canseira !...

Ouve cantos no céu que se descerra:
- 'Glória a Deus nas alturas !... Paz na Terra...'
Maria, sem querer, sobe espantada...

Nisso, irrompe do Azul divina estrela...
Alguém surge !... É Jesus a recebê-la
No sublime clarão da madrugada. ”

( Cornélio Pires / Chico Xavier - 'Biografia' - 1884/1958 )

13/Dezembro/2005:

“ NATAL COM JESUS ”

“ Eis o Natal surgindo,
Com festas na Terra e no Além,
E a história reproduzindo,
A inesquecível Belém.

Retrata pastores vibrando,
Na manjedoura com fé,
O céu com astros saudando,
Jesus, Maria e José.

No centro da cena, o Messias,
Que o mundo aguardava enfim,
Despido de fantasias,
Sem pompa, farnel ou festim.

Natal, quer no campo ou cidade,
Deve ser apelo à luz,
Forjado na simplicidade,
Do nosso querido Jesus! ”

( Ismael Gobbo - 'Biografia' - 1947/**** )

14/Dezembro/2005:

“ EVOCAÇÃO DO NATAL ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

“ O maior de todos os conquistadores, na face da Terra, conhecia, de antemão, as dificuldades do campo em que lhe cabia operar.

Estava certo de que entre as criaturas humanas não encontraria lugar para nascer, à vista do egoísmo que lhes trancava os corações; no entanto, buscou-as, espontâneo, asilando-se no casebre dos animais.

Sabia que os doutores da Lei ouvi-lo-iam indiferentes, com respeito aos ensinamentos da vida eterna de que se fazia portador; contudo, entregou-lhes, confiante, a Divina Palavra.

Não desconhecia que contava simplesmente com homens frágeis e iletrados para a divulgação dos princípios redentores que lhe vibravam na plataforma sublime, e abraçou-os, tais quais eram.

Reconhecia que as tribunas da glória cultural de seu tempo se lhe mantinham cerradas, mas transmitiu as boas novas do Reino da Luz à multidão dos necessitados, inscrevendo-as na alma do povo.

Não ignorava que o mal lhe agrediria as mãos generosas pelo bem que espalhava; entretanto, não deixou de suportar a ingratidão e a crueldade, com brandura e entendimento.

Permanecia convicto de que as noções de verdade e amor que veiculava levantariam contra ele as matilhas da perseguição e do ódio; todavia, não desertou do apostolado, aceitando, sem queixa, o suplício da cruz com que lhe sufocaram a voz.

É por isso que o Natal não é apenas a promessa da fraternidade e da paz que se renova alegremente, entre os homens, mas, acima de tudo, é a reiterada mensagem do Cristo que nos induz a servir sempre, compreendendo que o mundo pode mostrar deficiências e imperfeições, trevas e chagas, mas que é nosso dever amá-lo e ajudá-lo mesmo assim. ”

( Chico Xavier / Emmanuel - 'Biografia' - 1910/2002 )

15/Dezembro/2005:

“ BRISAS DE NATAL ”

“ As brisas de Natal chegaram!
Os ventos vêm trazendo lembranças do ano que passou,
Vêm trazendo saudades..., vontades..., dias que passaram...

O vento vem
E renova os sonhos, nos renova.
Ai as brisas de Natal...

Bom saber que a cada fim de ano surge uma nova esperança,
Começo do novo ciclo.
Novo... ”

( Caroline Severiano Rodrigues - 'Biografia' - 1986/**** )

16/Dezembro/2005:

“ PARABÉNS, JESUS ”

“ Vinte e cinco de dezembro,
É festa no mundo todo,
Jesus comanda o concerto,
À frente de cada povo.

Dois milênios lega a história,
Em natais que se sucedem,
Esperanças renovadas,
Nas clarinadas do Mestre.

Quantas lembranças sublimes,
Nos leva à antiga Judéia,
Decápolis, Galiléia, Traconites,
Fenícia, Samaria, Peréia...

Obrigado, Jesus, é Teu dia,
Festeja, feliz, triunfante,
És nosso herói, nosso guia,
Nas lutas de cada instante. ”

( Ismael Gobbo - 'Biografia' - 1947/**** )

19/Dezembro/2005:

“ SÚPLICA DE NATAL ”

“ Senhor, tu que deixaste a rutilante esfera
Em que reina a beleza e em que fulgura a glória,
Acolhendo-te, humilde, à palha merencória
Do mundo estranho e hostil em que a sombra ainda impera !

Tu que por santo amor deixaste a primavera
Da luz que te consagra o poder e a vitória,
Enlaçando na Terra o inverno, a lama e a escória
Dos que gemem na dor implacável e austera...

Sustenta-me na volta à escura estrebaria
Da carne que me espera em noite rude e fria,
Para ensinar-me agora a senda do amor puro!...

E que eu possa em teu nome abraçar, renovada,
A redentora cruz de minha nova estrada,
Alcançando contigo a ascensão do futuro. ”

( Chico Xavier / Carmen Cintra - 'Biografia' - 1910/2002 )

20/Dezembro/2005:

“ NATAL DIFERENTE ”

Quisera Senhor que neste Natal
Quem se calou... falasse;
Quem chorou, sorrisse;
Quem partiu... voltasse;
Quem magoou se arrependesse;
Quem sofreu, perdoasse
E quem vivesse em solidão,
Encontrasse um grande amor
Para florir seu coração!

Quisera enfim,
Que todos se entendessem
E se dessem as mãos
Com muito amor, como irmãos.
E que nesta data
Que tanta beleza encerra,
Pedissem a Cristo Jesus
Que descesse de novo à Terra
Para acabar com a guerra
Que dizima a humanidade,
Com a pobreza,
Com a riqueza
Conquistada com violência.

Tivesse clemência
Com os que sofrem, sem esperança...
Protegesse a criança,
Amparasse os velhinhos,
Conduzisse a adolescência
Ao mais certo dos caminhos
E levasse a juventude mal amada,
Incompreendida,
A tirar sempre da vida
A mais sábia das lições...

Quisera tão somente um Natal diferente
Em que todos que festejassem
Junto aos seus, se lembrassem,
Principalmente, da chegada de Deus! ”

( Leonilda Yvonneti Spina - 'Biografia' - 1940/**** )

21/Dezembro/2005:

“ CARTA DE NATAL ”

Querido Papai Noel:
Há quantos Natais estamos tristes?
Quantos pedidos não ouviste?
Quantas renas morreram pelo caminho entre o sonho e a desilusão?
Quantos dezembros, Papai Noel!
Quantas árvores de natal!
Quantos presépios em vão....
Quantos cristos pequeninos ainda morrem de inanição?
Quantas Marias parideiras misturam-se às rameiras, debaixo dos pontilhões?
Quantos Josés carpinteiros abandonaram o serrote e tornaram-se ladrões?
Querido Papai Noel:
Quantos Natais hão por vir?
Quantos dezembros ainda virão? ”

( Henriette Effenberger - 'Biografia' - 1952/**** )

22/Dezembro/2005:

“ SÚPLICA DE NATAL - 2 ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

Amado Jesus:
na excelsa manjedoura
que te esconde a glória sublime,
ouve a nossa oração !

Ajuda-nos
a procurar a simplicidade
que nos reúne ao teu amor...

Auxilia-nos
a renascer dentro de nós mesmos,
buscando em Ti a força
para sermos, em Teu Nome,
irmãos uns dos outros !

Mestre do Eterno Bem,
sustenta as nossas almas
a fim de que a alegria
de servir e ajudar
nos ilumine a senda,
não somente na luz
de teu Santo Natal,
mas em todos os dias,
aqui, agora e sempre... ”

( Chico Xavier / Aparecida - 'Biografia' - 1910/2002 )

23/Dezembro/2005:

“ BILHETE A JESUS ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

Senhor Jesus, enquanto a alegria do Natal acende luzes novas nos lares festivos, torno à velha Palestina, revendo, como os olhos da imaginação, a paisagem de tua vinda...

Roma estendia fronteiras no Nilo, no Eufrates, no Reno, no Tâmisa, no Danúbio, no Mar Morto, no Lago de Genezaré, nas areias do Saara. César 'sossegava e protegia' os habitantes das zonas mais remotas, aliciando a simpatia dos príncipes regionais. Todos os deuses indígenas cediam a Júpiter, o dono do Olimpo, de que as águias dominadoras se faziam emissárias, tremulando no topo das galeras, cheias de senhores e de escravos.

Lembras-te, Senhor, de que se fazia uma grande estatística, por ordem de Augusto, o Divino ? Otávio, cercado de assessores inteligentes, intensificava a centralização no mundo romano, reorganizando a administração na esfera dos serviços públicos. As circunscrições censitárias na Judeia enchiam-se de funcionários exigentes. Cadastravam-se famílias, propriedades, indústrias. E José e Maria também se locomoveram, com os demais, para atender as determinações. a sensibilidade israelita poderia manter-se a distância do culto de César, resistindo ao incenso com que se marcava a passagem dos triunfadores, em púrpura sanguinolenta, mas a experiência judaica, estruturada em suor e lágrimas, não se esquivaria à obediência, perante os regulamentos políticos. As estalagens, no entanto, estavam repletas e não conseguiram lugar.

Em razão disso, a estrela gloriosa, que te assinalou a chegada, não brilhou sobre templos ou residências de relevo. Apenas a manjedoura singela ofereceu-te conforto e guarida. Homens e mulheres faziam estatísticas minuciosas de haveres e interesses. Se o governo imperial decretava o recenseamento para reajustar observações e tributos, os governados da província alinhavam medidas, imprimindo modificações aos quadros da vida comum, para se subtraírem, de alguma sorte, às exigências.

Permutavam-se cabras e camelos, terras e casas, reduzidos parques agrícolas e pequenas indústrias. Haveria espaço mental para a meditação nas profecias ? para cumprir o dever religioso, não bastava comparecer ao Templo de Jerusalém, nos dias solenes, oferecer os sacrifícios prescritos e prosternar-se ante a oferenda sagrada, ao ressoar das trombetas ? Razoável, portanto, examinar os melhores recursos e burlar as requisições do romano dominador. A fração do povo eleito, que se aglomerava na cidade de David, lia os textos sagrados, recitava salmos e tomava apressado conselho aos livros da sabedoria; entretanto, não considerava pecado matar o tempo em disputas e conversações infindáveis ou enganar o próximo com a elegância possível.

Por essa razão, Senhor, quem gastaria alguns minutos para advogar proteção a Maria e José ? Eles traziam a sinceridade dos que andam contigo, falavam de visitas de anjos, de vozes do céu, e o mundo palestinense estava absorvido no apego fanático aos bens imediatos. Comentavam-se, apaixonadamente, as listas e informações alusivas a rebanhos e fazendas. Às narrações do sonho de José ou da experiência de Zacarias, prefeririam noticiário referente à produção de farinha ou ao rendimento de pomares...

Todavia, para entregar à Humanidade a divina mensagem de que te fizeste o Depositário Fiel, não te feriste ao choque da indiferença. Começaste, assim mesmo, na manjedoura humilde, o apostolado de bênçãos eternas. O Evangelho iniciou a primeira página viva da revelação nova na estrebaria singela. A Natureza foi o primeiro marco de tua batalha multissecular da luz contra as trevas.

E enquanto prossegues, conquistando, palmo a palmo, o espírito do mundo, os homens continuam fazendo estatísticas inumeráveis...

Aos censos de Otávio, seguiram-se os de Tibério, aos de Tibério sucederam-se arrolamentos de outros dominadores. Depois do poderio romano fragmentado, outras organizações autoritárias apareceram não menos tirânicas. Dilataram-se os serviços censitários, em toda a parte.

As nações modernas não fazem outra coisa além da extensão do poder, melhorando a estatística que lhes diz respeito.

Inventariavam-se, na antiga Judeia, ovelhas e jumentos, camelos e bois. Hoje, porém, Jesus, o arrolamento é muito mais importante. Com o aperfeiçoamento da guerra, o censo é vital nas decisões administrativas. Antes da carnificina, arregimentam-se estatísticas de canhões, tanques e navios, aviões, metralhadoras e fuzis. Enumeram-se homens por cabeça, no serviço preparatório dos massacres e, em seguida, anotam-se feridos e mutilados. Isso, nas vanguardas de sangue, porque, na retaguarda, o inventário dos grandes e pequenos negócios é talvez mais ativo. Há corridas de armamentos e bancos, valorização e desvalorização de bens móveis e imóveis, câmbio claro e câmbio escuro, concorrência leal e desleal, mercado honesto e clandestino, tudo de acordo com as estatísticas prévias que autorizam providências administrativas e regem o mecanismo da troca.

Nós sabemos que não condenas o ato de contar. Aconselhaste-nos nesse sentido, recomendando que ninguém deve abalançar-se a qualquer construção, antes de contas rigorosas, a fim de que a obra não permaneça inacabada. Entretanto, estamos entediados de tanto recenseamento para a morte, porque, em verdade, nunca esteve a casa dos homens tão rica e tão pobre, tão faiscante de esplendores e tão mergulhada nas trevas, tão venturosa e tão infeliz, como agora.

Desejávamos, Mestre, arrolar as edificações da fé, os serviços da esperança, os valores da caridade; contudo, somos ainda muito poucos no setor de interesse pelos sonhos reveladores e pelas vozes do céu. Apesar disso, sabemos que os homens, fanatizados pela estatística das formas perecíveis, examinam os gráficos, de olhos preocupados, mas erguem corações ao alto, amargurados e tristes, movimentam-se entre tabelas e números, mas torturados pela sede de infinito...

Quem sabe, Senhor, poderias voltar, consolidando a tua glória, como fizeste há quase vinte séculos ?! (1943) Entretanto, não nos atrevemos ao convite direto. As estalagens do mundo estão ainda repletas de gente negociando bens transitórios e melhorando o inventário das posses exteriores. Os governos estão empenhados em orçamentos e tributos. Os crentes pousam olhos apressados em teu Evangelho de Redenção e repetem fórmulas verbais, como os judeus de outro tempo, que mastigavam a Lei sem digeri-la. Quase certo que não encontrarias lugar, entre as criaturas. E não desejamos que regresses, de novo, para nascer num estábulo, trabalhar à beira das águas, ministrar a revelação em casas e barcas de empréstimo e morrer flagelado na cruz. Trabalharemos para que a tua glória brilhe entre os homens, para que a tua luz se faça nas consciências, porque, em verdade, Senhor, que adiantaria o teu retorno se a estatística das coisas santas não oferece a menor garantia de vitória próxima ? como insistir pela tua volta pessoal e direta se na esfera dos homens ainda não existe lugar onde possas nascer, trabalhar e morrer ? ”

( Chico Xavier / Irmão X - 'Biografia' - 1910/2002 )
ps: Irmão X é o pseudônimo adotado pelo espírito de Humberto de Campos, nas comunicações mediúnicas

26/Dezembro/2005:

“ ENCONTRO DIVINO ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

Na bênção do Natal,
Quando o aprendiz desditoso
Contemplou toda a luz
Que o Mestre lhe trazia,
A Terra transformou-se
Aos seus olhos em pranto.

Renovado e feliz
Reconheceu que a lama
Era adubo sublime;
Notou em cada espinho
Uma vara de flores
E descobriu que a dor,
Em toda parte, é dádiva celeste.

Assombrado,
Viu-se, enfim, tal qual era,
Um filho de Deus-Pai
Ligado em si à Humanidade inteira.

Descortinou mil sendas para o bem
No chão duro que lhe queimava os pés.
Encontrou primaveras
Sob o frio hibernal
E antegozou colheitas multiformes
Na sementeira frágil e enfermiça.

Deslumbrado,
Sentiu, nas flores, estrelas mudas,
Nas fontes, bênçãos do céu exiladas no solo,
E nas vozes humildes da natureza
O cântico da vida
A Bondade Imortal.

Abrira-se-lhe nalma o Grande Entendimento...
Não conseguiu articular palavra
A frente do mistério.
Somente o pranto
De alegria profunda
Orvalhou-lhe o semblante em êxtase divino.

E, desde então,
Passou a servir sem cessar,
Dentro de indevassável silêncio,
Qual se o Mestre e ele se bastassem um ao outro,
Morando juntos para sempre,
A maneira de duas almas
Vivendo num só corpo
Ou de dois astros
A brilharem unidos,
Em pulsações de luz,
No Coração do Amor. ”

( Rodrigues de Abreu/ Chico Xavier - 'Biografia' - 1897/1927 )

27/Dezembro/2005:

“ SENHOR JESUS ”

No ensejo em que comemoramos mais um aniversário de Tua vinda ao mundo, queremos externar-Lhe o nosso reconhecimento por tudo aquilo que fez e faz em nosso beneficio.

Ao mesmo tempo cumprimentá-lo pela grandeza de Tua obra em prol da espiritualização da humanidade, em um reinado que se espalhou e vem se perpetuando pela Terra toda.

O Senhor foi e é o grande vencedor!

Que possamos homenageá-Lo de verdade, esforçando-nos no trabalho da reforma íntima que, por certo, é o melhor presente que podemos ofertar-Lhe em data tão especial.

O nosso muito obrigado a Deus, pela dádiva da Tua presença entre nós, e os cumprimentos efusivos a José e Maria, o casal maravilhoso de Nazaré da Galiléia, que teve a honra de recebê-Lo como filho.

Por último, Jesus, rogo as Tuas bênçãos a todos os meus amigos e familiares que durante o ano todo me possibilitaram a amizade fraterna, externando-a das mais variadas formas, sempre com o objetivo de me ajudar.

Que 2006 seja mais um desafio a vencer na luta pelo auto-aprimoramento. E vamos nos esforçar para não desapontá-Lo.

Agora, Jesus, receba as preces do fundo dos nossos corações.
Muito obrigado por tudo, parabéns, feliz aniversário! ”

( Ismael Gobbo - 'Biografia' - 1947/**** )

28/Dezembro/2005:

“ O DIVINO CONVITE ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

'Vinde a Mim, vós que sofreis !...'
E a palavra do Senhor,
Tocando nações e leis,
Ressoa, cheia de amor.

Herdeiros tristes da cruz,
Que seguis de alma ferida,
Encontrareis em Jesus
Caminho, verdade e vida.
Famintos de paz e abrigo,
Que lutais no mundo incréu,
Achareis no Eterno Amigo
O Pão que desceu do Céu.

Almas sedentas de pouso,
Que à sombra chorais cativas,
Tereis no Mestre Amoroso
A Fonte das Águas Vivas.

Vinde, irmãos, a Jesus-Cristo,
O Guia que nos conduz!
Vosso caso está previsto
Em suas lições de luz. ”

( Chico Xavier / Casimiro Cunha - 'Biografia' - 1910/2002 )

29/Dezembro/2005:

“ JESUS ”
- Antologia Mediúnica do Natal -

Reis, juízes, heróis, generais e tiranos,
Entre o ouro e o poder, de vitória em vitória,
Comandaram na Terra a vida transitória,
Erguendo sobre o povo os braços soberanos.

E passaram fremindo, arrojados e insanos,
Ébrios de ostentação e famintos de glória,
Detendo-se, porém, nos túmulos da História,
Relegados à dor de cruéis desenganos.

Mas o Cristo, na palha, humilde e pequenino,
Traz consigo somente o Coração Divino,
Na exaltação do bem que ilumina e socorre...

E, brilhando por sol generoso e fecundo,
Em todas as Nações que engrandecem o mundo
É sempre o Excelso Rei do Amor que nunca morre. ”

( Chico Xavier / Amaral Ornellas - 'Biografia' - 1910/2002 )

30/Dezembro/2005:

“ A CADA NOVO RECOMEÇO”
- é sempre bom rever os valores e ajustá-los ao tempo em que vivemos -

Nascemos antes da televisão, da penicilina, da vacina Sabin; antes da comida congelada, da fralda descartável, do Xerox, do plástico, das lentes de contato, do nylon, do fax, do telefone celular, do CD ou CD-ROM, da Internet, do computador, da pílula anticoncepcional, da Aids e da popularização da camisinha.

Nós nascemos antes do radar, dos cartões de crédito, dos caixas eletrônicos, do raio laser e das canetas esferográficas. Nascemos antes das máquinas de lavar pratos, secadoras de roupa, cobertores elétricos, ar condicionado e antes do homem ir ao espaço ou andar na lua.

Nascemos bem antes da ressonância magnética, da tomografia computadorizada, do video-som, do interferon, do viagra, do prosac, da morte encefálica, da telemedicina.

Nascemos antes dos "gays", da mulher que trabalha dentro e fora de casa em jornada dupla, da produção independente de filhos, dos berçários, da terapia de grupo, dos Spas, dos bebês de proveta, da lipoaspiração, da lipoescultura, das mães de aluguel, do banco de espermas, do uso do botox e da clonagem de seres vivos.

Nós nunca tínhamos ouvido falar em fita cassete, video-cassete, três em um, máquina de escrever elétrica, transplante, coração artificial, video-game, video-fone, computador, telefone digital, cartão magnético, código de barras, danoninho e rapazes de brinco.

Nos nossos dias fumava-se cigarros, erva era usada para fazer chá, coca era refrigerante e pó era sujeira. Embalo era feito para que crianças dormissem; lambada era uma chicotada e fio dental era material de higiene bucal; malhar era coisa de ferreiro; ficar era permanecer num local e depressão era uma ondulação do terreno. Craque (crack) era o bom de bola; êxtase (esctasy) era uma elevação sublime.

Nós nos contentávamos com o que tínhamos. Andávamos a pé ou de bonde; namorávamos de mãos dadas, com beijos roubados e carícias fortuitas. Éramos gente estranha; nós casávamos primeiro e só depois íamos morar juntos.

Fomos a última de uma série de gerações bobas, a ponto de pensar que um beijo de amor engravidava e que era preciso um marido para que uma mulher tivesse um bebê!

Portanto, não se espantem que estejamos tão confusos e que exista uma lacuna tão grande entre as nossas gerações.

Nós vivíamos! Sim, nós vivíamos e continuamos a viver, apesar da próxima invenção.

E apesar da enorme velocidade das mudanças em todos os aspectos e segmentos das nossas vidas e da realidade em que estamos inseridos hoje, somente envelhecemos quando nos fechamos para as novas idéias e nos tornamos radicais.

Envelhecemos quando o novo nos assusta, e nossa mente insiste em não aceitá-lo.
Envelhecemos quando nos tornamos impacientes, intransigentes e não conseguimos dialogar.
Envelhecemos quando nosso pensamento abandona sua casa e retorna a ela sem nada a acrescentar.
Envelhecemos quando muito nos preocupamos e depois nos culpamos por não ter tido tantos motivos assim para nos preocupar.
Envelhecemos quando pensamos demasiadamente em nós mesmos, e consequentemente, nos esquecemos completamente dos outros.

Envelhecemos quando pensamos em ousar e já antevemos o preço que teremos que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em nos contrariar.
Envelhecemos quando temos a chance de amar... e daí o nosso coração se põe a pensar: "Será que vale a pena correr o risco de nos darmos por inteiro? Será que vai compensar?"
Envelhecemos quando permitimos que o cansaço e o desalento tomem conta de nossa mente e nos pomos a lamentar.
Envelhecemos, enfim, quando paramos de lutar.

O amor não envelhece. É sempre novo, vivo, intrigante, desafiante, motivador, arrebatador...”

( João Luiz Servelhere - 'Biografia' - 1952/**** )

 

 

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