PENSAMENTO DO DIA
PENSAMENTOS e NEGÓCIOS

MAIO de 2004


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03/Maio/2004:

“ A GRANDE VISÃO ”
'A Estratégia dos Líderes - 6'

“ Obter grandes volumes de dados apenas com o toque de um botão parece fácil, mas não é. Um dos grandes obstáculos enfrentados pelas é conseguir com que todos os seus sistemas de computadores se combinem para habilitar o 'Seamless Computing' (computação sem 'costuras', única e integrada), com a qual os dados possam fluir sem dificuldade entre sistemas e dispositivos. De muitas maneiras, tanto em termos de simplicidade como de capacidade, ainda não chegamos lá.

Os problemas que precisamos resolver agora estão relacionados ao software e existe um duplo problema na situação atual: além de ser muito difícil o acesso às informações, para muitas pessoas e em muitas situações, as empresas estão menos inclinadas a se dedicar aos novos produtos. A adoção de redes sem fio (wireless), de 'Tablet PCs' e de Web Services, somente terá impulso se os atuais ambientes de TI (tecnologia da informação) estiverem mais integrados. Existem vários fatores, vistos como princípios básicos pelos usuários que, se bem resolvidos, vão abrir suas mentes para as abordagens ambiciosas que a 'Seamless Computing' deve tornar disponível nos próximos anos.

Outras questões a serem resolvidas são as referentes à segurança. Os clientes verificarão uma grande melhoria no modo como a Microsoft distribui e implementa correções de software, o que deve trazer um novo alento aos diretores, administradores e outros profissionais de TI.

Este ano será marcado por importantes lançamentos, incluindo pacotes de serviços orientados à segurança, destinados ao 'Windows XP' e ao 'Server 2003'; novas tecnologias para aplicativos, tais como sintetizadores de voz e uma 'reforma' no banco de dados SQL Server, com mais ferramentas para desenvolvimento. E todas as setas apontam para o novo sistema operacional, denominado 'Longhorn', ainda sem data de lançamento. A Microsoft quer ajudar seus clientes a caminharem em direção à computação integrada, por meio de etapas evolucionárias. O objetivo é uma mudança bastante drástica na visão dos departamentos de TI sobre a personalização de software, agora, quanto ao tempo necessário para que a computação integrada se torne realidade, isso ainda é uma incógnita.”

(Bill Gates - 'CEO da Microsoft' - Info Week MAR/2004' )
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04/Maio/2004:

“ EM BUSCA DA FLEXIBILIDADE ”
'A Estratégia dos Líderes - 7'

“ A experiência de nossos clientes tem mostrado que os ambientes estão se modificando demasiadamente rápido, para que se possa idealizar projetos com duração de três a cinco anos. Além disso, eles não querem mais implementações em única etapa, mas divididas em partes gerenciáveis.

Nossa empresa revelou uma parte de sua estratégia, há um ano, com o lançamento da SAP NetWeaver, tecnologia de integração, portal, Web Services e servidor de aplicativos. As arquiteturas devem ser mais flexíveis, baseadas no que chamamos de 'integração aberta' e em padrões globalmente aceitos, o que não existia na década de 90. Além do NetWeaver, a estratégia para o futuro gira em torno do enfoque no fornecimento de software para atender às necessidades de indústrias verticais.

A experiência que a SAP e seus usuários têm reunido ao longo de vários anos, permite que os clientes obtenham benefício imediato com a implementação de tecnologias comprovadas e adequadas às suas necessidades específicas, o que é muito mais barato do que começar um projeto novo e fazer todo o planejamento sozinho. Um menor número de executivos vai procurar obter vantagem diferenciada, por meio da implementação de tecnologias menos comprovadas, mas potencialmente abrangentes e mais úteis, tal como a identificação por freqüência de rádio (RFID), assim que for possível, a fim de conseguirem vantagens competitivas nos próximos anos.

Em 2003, o faturamento da SAP caiu em 5%, chegando aos 8,9 bilhões de dólares, em comparação aos 9,4 bilhões do ano anterior e um retorno ao crescimento está associado a relações ainda mais estreitas com os clientes. Quando se conversa, eles entendem a importância da TI (tecnologia da informação), e ter parcerias estratégicas é mais importante do que nunca.

Estamos estabelecendo contatos, em nível cada vez mais alto e com maior freqüência, com nossos clientes, para que possamos falar sobre as nossas estratégias e as deles, e verificar se elas combinam.

Estamos satisfeitos com os ganhos obtidos em áreas relativamente novas, como o CRM (customer relationship management - gerenciamento de relações com clientes), mas o mercado corporativo está se tornando mais competitivo do que nunca. As fusões e aquisições estão reduzindo a indústria a um grupo pequeno, mas extremamente forte, que vem pressionando as margens continuamente. Todo mundo está procurando por um menor custo de propriedade, e precisamos dar uma resposta que dependa do cliente, da indústria e da região.”

( Henning Kagermann - 'CEO da SAP' - Info Week MAR/2004' )
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05/Maio/2004:

“ VISIONÁRIO CÉTICO ”
'A Estratégia dos Líderes - 8'

“ Qualquer pessoa que entenda ter alguma idéia clara sobre como será o futuro, ou está delirando, ou simplesmente não sabe de nada. Eu não faço nenhuma suposição sobre o futuro.

Para se buscar vantagens tecnológicas, a computação em rede é a ponta do iceberg, na medida em que a corrida para se conectar o que tenha valor leva a uma ampla adoção de inovações, tal como o JAVA (linguagem de programação orientada a objetos, criada pela SUN). Tudo o que tiver um pulso digital, elétrico ou biológico será conectado.

Há anos a SUN direcionou seus trabalhos e produtos para um mundo em rede, o que envolve riscos, pois pode surgir um vírus que leve à desativação de redes em escala global, causando danos reais à economia. Para se prevenir, as empresas devem substituir por sistemas mais seguros, os seus atuais sistemas operacionais de propósito geral, que não oferecem segurança nem confiabilidade, quanto a vírus e worms (programas que se auto-replicam de máquina em máquina, através da rede, habitualmente via e-mail, causando seu congestionamento).

Independente dos riscos, as companhias dependerão mais da TI (tecnologia da informação) e de redes para reduzir custos e expandir seus negócios para todo o mundo. Por outro lado, o modo como as organizações e os indivíduos compram e vendem produtos e serviços irá mudar, pois não existe mais nenhuma limitação geográfica. Estamos vendo concorrentes estrangeiros como nunca vimos antes.

No futuro, num mundo conectado em rede, os compradores diminuirão os preços utilizando-se da tecnologia, incluindo a Web, fazendo comparações ou realizando leilões reversos. Isso já está acontecendo: de repente, todo mundo está sendo muito agressivo na sua definição de preços, e isso está colocando muita pressão nos custos.

Mas a tecnologia não tem nada a ver com previsões, tem a ver com reagir. O que estamos tentando criar em nossos próprios sistemas internos, com vistas a disponibilizar para nossos clientes, é algo que lhes permita reagir imediatamente, e não fazer previsões de longo prazo. Aqueles que podem, reagem mais rapidamente às mudanças.”

( Scott McNealy - 'CEO da SUN' - Info Week MAR/2004' )
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06/Maio/2004:

“ MANTENDO O FOCO ”
'A Estratégia dos Líderes - 9'

“ Aprenda o quanto for possível sobre negócios, tecnologia e mandarim. Se você tiver um bom conhecimento desses três assuntos, poderá tomar parte do futuro.

Um sistema, criado nos Estados Unidos e que permitiu que o país dominasse a indústria da tecnologia por muitos anos, está sendo replicado, com sucesso, em vários países, entre os quais a China e a Índia. Hoje, fatores como legislação restritiva, aumento de impostos e iniciativas de compensação obrigatória para os funcionários, têm tornado cada vez mais difícil, para as companhias de tecnologia, serem bem sucedidas nos EUA. Enquanto os Estados Unidos subsidiam fazendeiros de tabaco, a China fornece subsídios para pesquisa e desenvolvimento em tecnologia, tem ótimas universidades e profissionais, e um mercado de capital que não exige que se gastem 'stock options'. Com o passar do tempo, eles recriaram a fórmula mágica que os EUA tinham. Todavia, a tecnologia sempre vai oferecer vantagens competitivas para as empresas que souberem tirar proveito, e os EUA podem continuar representando um importante papel nessa indústria.

Para a PeopleSoft, os últimos anos foram terríveis, a má situação econômica e a tentativa de aquisição hostil por parte da Oracle, poderiam ter feito com que a companhia se tornasse mais conservadora; entretanto, ela está investindo no futuro. A iniciativa mais significativa foi a aquisição da J.D.Edwards, avaliada em 1,8bilhões, com a subsequente tentativa de integração das plataformas. A dedicação a oportunidades importantes e a programas inovadores é o que continua a fazer com que dirigir a PeopleSoft seja uma tarefa compensadora. Quanto aos contratos que não são fechados, temos mais idéias do que recursos para realizá-las, e todas as noites, fico virando em minha cama e tentando descobrir como investir em abordagens criativas para software corporativo. Quando olho para trás e considero o que realizei a cada ano, me arrependo das coisas que não fiz.

Atualmente, os requisitos são tão exigentes que apenas as companhias mais fortes podem atendê-los, e a PeopleSoft é uma dessas companhias, porque tem uma capacidade global de suporte ao cliente, porque é capaz de operar com várias moedas, em vários idiomas e porque pode atender às exigências legislativas em todo o mundo. Se lembrarmos de 10 anos atrás, o mundo era muito mais tolerante, as exigências eram menores e os riscos e recompensas não eram tão drásticos. Hoje em dia, não existe margem para erros...

É muito bom ficar em um barco com meus filhos (11 e 13 anos), mas eu não trocaria meu trabalho por nada. Sinceramente, se você não gosta do que faz, deveria encontrar algo de que realmente goste. Uma coisa muito boa, para mim, é visitar Websites dos clientes e ver como a tecnologia da PeopleSoft está ajudando a melhorar seus negócios. É empolgante ver como uma encomenda, remetida pela FedEx ou UPS, não conseguiria ir do ponto A para o ponto B sem a nossa ajuda. ”

( Craig Conway - 'PeopleSoft' - Info Week MAR/2004' )
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07/Maio/2004:

“ A MULHER ”
' Prefácio do Livro MÃE - 1974 '

“ A mulher deve ser como a palha miúda
com que se encaixotam porcelanas,
palha que não conta,
palha que não se vê,
palha de que ninguém se apercebe,
e sem a qual tudo se quebraria!

( Madame de Stäel - 'Anne Louise Germaine Necker' - (1766 / 1817 )
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10/Maio/2004:

“ MANTENDO O FOCO ”
'A Estratégia dos Líderes - 10'

“ Os últimos anos foram difíceis para os fabricantes de tecnologia, mesmo para os que atuam em mercados prósperos, como o 'storage' (armazenamento). Muitos se retraíram, reduziram seus custos e o número de funcionários, mas na EMC, decidimos que era o momento perfeito para transformarmos a empresa, de uma organização centrada em hardware, para uma que se dedica cada vez mais ao software e serviços.

Como parte desse plano, no ano passado foram compradas a Documentum e a VMware, e no ano anterior, a Legato Systems. Foram gastos mais de 3,5 bilhões de dólares nessas três aquisições, que devem começar a gerar retorno neste ano, com a introdução de plataformas integradas de software de gerenciamento de conteúdo e de dados. Pela primeira vez, software e serviços deverão compor mais da metade de nosso rendimento total.

O mercado de 'storage' deve crescer 6% em 2004, contra 3% a 4% do segmento de TI (tecnologia da informação), no geral. Para isso, será crucial fornecer o que os clientes precisam, ao mesmo tempo em que se desenvolve produtos que eles ainda não sabem que precisam. Os usuários compram novas tecnologias apenas quando necessitam; portanto, nós, fabricantes, devemos estar sempre à frente quando o assunto é tecnologia, cientes de que os clientes só vão querer essa tecnologia quando puderem utilizá-la.

Uma coisa que as empresas querem é um incremento na capacidade de 'virtualizar' os dispositivos e sistemas de armazenamento, tratando-os como um único conjunto de recursos que podem ser alocados e realocados conforme a necessidade. Elas também querem melhores ferramentas para automatizar o gerenciamento de dados, desde a sua criação até sua exclusão, no armazenamento de longo prazo, algo que a EMC chama de 'Gerenciamento do Ciclo de Vida das Informações'.

Existem muitas áreas para crescimento, em TI, incluindo os servidores 'blade', o 'S.O. Linux' e as comunicações 'wireless' (sem fio), que ainda deixarão a todos empolgados e satisfeitos. Para aproveitar essas oportunidades, a EMC está fazendo grandes mudanças no modo como vende os seus produtos: reconhecida por sua dinâmica equipe de vendas diretas, este ano tentará aumentar as vendas por meio de revendedores e integradores de sistemas.

A EMC tem operações em todo o mundo e continuará a contratar os melhores profissionais pelos melhores salários. Como acontece com qualquer companhia global, devemos aproveitar os talentos globais disponíveis. Quanto à terceirização de mão-de-obra estrangeira, um tema que incomoda, e muito, aos norte-americanos, o maior responsável é o próprio sistema educacional dos Estados Unidos... Nós mesmos estamos nos prejudicando, já que nossos estudantes não estudam mais ciências e matemática.”

( Joe Tucci - 'CEO da EMC' - Info Week MAR/2004' )
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11/Maio/2004:

“ A SALVAÇÃO POR MEIO DA T.I. ”
'A Estratégia dos Líderes - 11'

“ A maior parte do tempo nesses últimos dois anos, após a compra da COMPAQ, uma das maiores aquisições corporativas da história da tecnologia, foi dedicado a garantir que a fusão entre as culturas e tecnologias das duas companhias ocorresse tranqüilamente. Os primeiros resultados concretos desse esforço foram mostrados no ano de 2003, quando a HP relatou seu primeiro lucro anual desde a aquisição.

Agora, a empresa está muito maior e isso oferece um novo meio de se considerar a tecnologia. À medida em que T.I. (tecnologia da informação) deixa de estar a margem e passa a ocupar o centro da vida das pessoas e das companhias, torna-se absolutamente necessário que a tecnologia proporcione mais. Os clientes não querem mais escolher entre preços menores e maior funcionalidade, nem querem trocar velocidade e flexibilidade por qualidade e confiabilidade.

De muitas maneiras, a tecnologia em 2004 não é mais a novidade que era em 2000. Agora, ela é vital, pervasiva (invisível, em todo lugar, o tempo todo) e central para todas as corporações, para a vida e para todos os mais importantes problemas e oportunidades que encontramos numa sociedade.

Há várias tecnologias chegando a um estágio central este ano, em particular, a identificação por rádio freqüência (RFID), Wi-Fi (Wireless Fidelity - associação internacional para certificação de produtos LAN's sem fio, baseados na especificação IEEE 802.11) e sistemas que ofereçam conteúdo digital variado nos lares. A capacidade de fazer o que se quiser sem estar 'amarrado' a um local específico (computação ubíqua) começará a abrir novas possibilidades de como e onde organizamos nossa vida. Mas, talvez, a maior influência que a tecnologia terá num futuro próximo é a de expandir o fenômeno sem fio (wireless) para as tecnologias de entretenimento digital nos lares, tais como câmeras, televisores e gravadores digitais.

Os Estados Unidos devem investir muito dinheiro para 'cultivar' os tecnólogos do futuro. Não existe mais nenhum trabalho que esteja destinado apenas aos EUA, temos de competir por eles, portanto, uma força de trabalho bem orientada é uma das chaves para que os Estados Unidos permaneçam competitivos, à medida em que as nações emergentes produzem profissionais de tecnologia altamente qualificados. O risco, ou o potencial negativo, é que as companhias e os países prefiram investir no protecionismo, em vez de em educação, infra-estrutura e pesquisa e desenvolvimento, para garantir a competitividade. Numa economia global interdependente, a competitividade leva ao crescimento, e o crescimento leva ao trabalho e às oportunidades.

Quando se responde por uma companhia avaliada em 73 bilhões de dólares, é necessário combinar a carreira com os objetivos pessoais. E um desses objetivos é colaborar para diminuir o abismo existente entre os países que detém a tecnologia e os países excluídos. Neste ano, espero visitar mais países emergentes, porque acredito que ninguém está em melhor posição do que as grandes corporações para formar parcerias com empreendedores sociais e agentes de mudanças, visando criar um futuro sustentável para todos nós. ”

( Carly Fiorina - 'CEO da HP' - Info Week MAR/2004' )
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12/Maio/2004:

“ O QUE CONSTITUI UM PROJETO ? ”
'Gestão de Projetos - 01'

“ Dentre as muitas e diferentes definições, a adotada pelo PMI (Project Management Institute) diz tudo em poucas palavras: 'Um esforço temporário empreendido para criar um produto ou serviço único'. Isso implica um prazo limitado, uma data estipulada para conclusão e um resultado diferente daquele produzido no curso da rotina operacional.

A metodologia está longe de ser nova. Projetos têm sido realizados desde a aurora dos tempos. A maioria dos projetos das civilizações antigas era relacionada a poder, religião ou construção de grande monumentos. O CUSTO, cuja importância é hoje dominante, significava muito pouco para os déspotas do passado, e o tempo, agora tão valioso e estreitamente ligado ao custo do projeto, era de importância secundária. Eram raras as ocasiões em que o prazo seria sinônimo de sucesso. Na quinta dinastia, uma pirâmide no Egito, em Abusir, não foi concluída a tempo para a morte de seu patrocinador, e acabou sendo usada para abrigar os restos de outro dignatário.

Esse requintado desdém pelo prazo se aplicou também à construção das grandes catedrais. A obra se estendia por centenas de anos e sucessivas gerações de pedreiros eram empregadas em sua edificação. As considerações então dominantes eram beleza, durabilidade da estrutura e qualidade da mão-de-obra. Com o passar dos anos, custo e prazo assumiram importância cada vez maior. Um estudo das grandes habitações da Europa conta muitas histórias tristes de proprietários ambiciosos que, não conseguindo realizar o planejamento financeiro, foram reduzidos à pobreza pela escalada no custo do projeto. ”

( Ralph Keeling - 'Gestão de Projetos - Ed. Saraiva' )
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13/Maio/2004:

“ OS PROJETOS DE HOJE ”
'Gestão de Projetos - 02'

“ Os projetos contemporâneos apresentam-se em muitas formas e tamanhos. Alguns são de curta duração, empreendimentos baratos que duram apenas alguns dias e necessitam de recursos mínimos. Projetos de médio ou longo prazo, por outro lado, podem representar empreendimentos ambiciosos que se estendem por muitos anos e exigem grandes recursos financeiros e materiais, altos níveis de habilidade técnica e científica e estruturas de administração complexas.

Todos os projetos, porém, apresentam as seguintes características comuns: são empreendimentos independentes; possuem propósito e objetivos distintos e são de duração limitada. A maioria dos projetos também possui: datas determinadas para início e conclusão; recursos próprios (incluindo financeiros e humanos) e administração e estrutura administrativa próprias.

O trabalho em um projeto permanece separado das operações rotineiras, embora seu resultado possa ser uma contribuição direta ao plano de longo prazo. Um projeto é idealizado, financiado e administrado como uma atividade distinta e, estando divorciado do trabalho de rotina, é mais fácil de ser planejado, monitorado e controlado, o que evita a necessidade de sobrecarregar aqueles que respondem pelo trabalho do dia-a-dia. É mais fácil contratar ou distribuir pessoal, 'know-how' (conhecimento) especializado, recursos financeiros e materiais, atender custos e avaliar resultados sem as complicações do envolvimento em operações de longo prazo. ”

( Ralph Keeling - 'Gestão de Projetos - Ed. Saraiva' )
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14/Maio/2004:

“ A VERDADEIRA FELICIDADE ”
'Harry Potter no Mundo Real - Escola da Vida - 1'

“ Nada é mais importante do que procurar a verdadeira felicidade, desenvolver as funções mais belas da inteligência e transformar os nossos sonhos em realidade. Como conseguir isso? Onde conseguir isso? Somente no mundo real, somente dentro do nosso próprio ser.

A fantasia pode estimular a imaginação e desenvolver a criatividade. Porém, é no mundo real, onde há conflitos, perdas, medos, drogas, lágrimas, metas, sucessos e fracassos, que devemos encontrar o verdadeiro significado da vida, libertar a nossa criatividade e cultivara nossa capacidade de pensar.

Nos livros de J.K. Rowling, Harry Potter e seus amigos entraram para uma escola de bruxos, aqui, os jovens entrarão na mais importante escola do mundo, a 'Escola da Vida'. Ela inclui a nossa família, o bairro, o colégio, a sociedade e os amigos. Você tem medo de errar ou falhar? Pois bem, nessa escola você terá de enfrentar seus erros e descobrir que o mais importante não é errar, mas aprender lições de vida em cada um desses erros.

Na 'Escola da Vida' os jovens terão de aprender as funções mais importantes da inteligência, como pensar antes de reagir, expor e não impor suas idéias e trabalhar em equipe. Se quiserem brilhar na sociedade terão que desenvolver não apenas a inteligência lógica, mas também as inteligências 'Emocional', 'Múltipla' e 'Mulfifocal'.

Nos livros, Harry Potter usou seus dons sobrenaturais, uma varinha mágica e uma vassoura voadora para resolver os seus problemas. Na 'Escola da Vida', os jovens terão que aprender a usar a 'ferramenta' do pensamento para resolvê-los. Em 'A Pedra Filosofal', Harry Potter tinha um inimigo mortal chamado Valdemort. Na 'Escola da Vida', os jovens terão de descobrir que os seus piores inimigos estão dentro de si mesmos. Quem são eles ? São os seus pensamentos negativos, ansiedade, desmotivação, insegurança e baixa auto-estima.

Precisamos entender que não temos que viver num mundo mágico para que a vida seja uma aventura. A vida, por si só, já é uma grande aventura. Nem necessitamos viver perigosamente para transformá-la numa fonte de prazer. É possível encontrar uma fonte de prazer dentro de cada um de nós.

Alguns jovens estão se drogando, se deprimindo ou vivendo numa bolha de solidão, porque não encontraram essa fonte de prazer dentro de si mesmos. Você é feliz? Sua vida tem sentido? Precisamos encontrar, na 'Escola da Vida', o verdadeiro sentido para a vida humana.

Nada é tão belo quanto viver. Não importa se você tem pele branca ou negra, se é um americano ou brasileiro, um judeu ou árabe, magro ou obeso, se mora em um palácio ou em uma favela. Você é um ser único. Se não se equipar, estudar e se preparar, poderá um dia ser substituído profissionalmente, mas nunca se esqueça de que, como SER HUMANO, ninguém ocupará o seu lugar no PALCO DA VIDA.

VOCÊ É UM SER ESPECIAL. Jamais se diminua ou se sinta incapaz.”

( Dr. Augusto Jorge Cury - Biografia - 1958/*** )
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17/Maio/2004:

“ INTERCONEXÃO, UNBUNDLING e COMPETIÇÃO no BRASIL ”
- O verdadeiro CAOS nas TELECOM -

“ Nesta data, Dia Mundial das Telecomunicações, na qual o povo brasileiro tem muito pouco o que comemorar, gostaríamos de tecer algumas considerações acerca do tema:

Em 13 de Maio último, o presidente da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), Pedro Jaime Ziller de Araújo, anunciou a decisão da SPB (Superintendência de Serviços Públicos) que definiu os valores e as condições para a 'desagregação' (tema bastante 'sugestivo' e conhecido como 'unbundling') das redes locais de telefonia fixa, através do despacho SPB 172, que vai assegurar às prestadoras de serviços de TELECOM, em geral, a utilização do par de fios metálicos das concessionárias, que dá acesso ao terminal telefônico do usuário/assinante. Essa 'desagregação' foi subdividida em: compartilhamento do par metálico (line sharing) e desagregação integral (full unbundling).

Ziller explicou que a decisão foi tomada em decorrência de denúncias apresentadas pelas prestadoras INTELIG e EMBRATEL contra as concessionárias TELEMAR, BRASIL TELECOM e TELEFÔNICA. O presidente acrescentou que a decisão é essencial para a implementação do novo SCD (Serviço de Comunicações Digitais), cuja licitação deverá ocorrer nos próximos meses, declarando: 'Está aberto o caminho para o SCD'.

Caros leitores, é incrível como os 'homens do poder', aqueles que deveriam transformar este país em um lugar melhor para vivermos e criarmos nossos filhos, conseguem assimilar com tanta rapidez a síndrome da 'CANETADA', como 'solução eficaz' para uma situação caótica... e o problema maior é que acho que acreditam realmente mesmo nisso!!!

O que vemos no setor de TELECOM brasileiro, pós-privatização (entrega) é o profundo '...FEZ-SE O CAOS...'!!! Antes disso, o sistema brasileiro, embora tecnologicamente defasado, estava entre os mais bem organizados do mundo, isso em termos de estrutura administrativa, de pessoal e de gestão, sem entrar em considerações técnicas e de investimento, apenas necessitando de uma maior flexibilidade e autonomia de investimentos para prover ao usuário brasileiro, de forma ORGANIZADA e não TRAUMÁTICA, as novas tecnologias que hoje se apresentam, a custos bastante civilizados.

Hoje, ao que parece, vemos 'meninos' brincando com trabalho para 'homens', sem a mínima responsabilidade sobre o impacto que estas brincadeiras, de mau-gosto, estão causando sobre as empresas e sobre os cidadãos brasileiros, usuários finais destas tecnologias, essenciais para a vida moderna.

Com uma previsão para 4 milhões de assinantes de banda larga multimídia em 2004 e 9 milhões para os próximos anos, sem considerar-se a 'desagregação' das redes, esse mercado é altamente atraente para as operadoras, mas se baseia em um único alicerce chamado REDE de ACESSO, ou seja, o meio de comunicação que chega à sua casa ou empresa, seja ele par metálico, fibra óptica ou rádio, e só podem oferecer serviços aqueles que detém esse meio de acesso. Esse é o cerne da questão, pois as operadoras 'donas' da rede de acesso (chamadas concessionárias), não têm interesse nenhum, visto estarmos em uma economia capitalista, em entregar ou compartilhar suas redes, as quais 'compraram' na privatização, com as concorrentes... Mas o serviço é PÚBLICO e isso foi uma das promessas dos idealizadores da privatização...

As operadoras que não possuem as redes de acesso e nem têm muito interesse em investir nisso (dá muito trabalho e exige muito investimento, além da manutenção...), querem entrar nesse negócio para ganhar dinheiro (frise-se: conforme prometido pelo 'GOVERNO'), ou seja, alugando os meios das operadoras que os detém, a 'preços baixos', algo parecido com um 'subsídio privado', e os repassando aos míseros mortais (empresas e usuários finais) a 'preços mais altos'. Bastante simples: os gloriosos 'gênios reguladores' estão instituindo em TELECOM, sob alegações de 'modernidade de gestão', 'necessidade da competição' e outras arengas, a velha e conhecida figura do INTERMEDIÁRIO ou ATRAVESSADOR, tão criticado nas áreas primárias da economia ... será que alguém acredita que isso vem de encontra às 'necessidades dos consumidores' e que reflete a verdadeira modernidade??

Diz ainda o presidente da ANATEL, em tom de pura poesia: 'A decisão abre caminho para novos competidores e, quando há competição, a expectativa é de redução de preços'. Como analogia, cita a cidade de Nova York, onde uma medida semelhante provocou o barateamento de aproximadamente 30% nos serviços de banda larga em menos de 12 meses e aponta que há no Brasil 390 empresas licenciadas para o SCM (Serviços de Comunicação Multimídia), aptas a ofertar banda larga.

Imaginem que futuro maravilhoso nos espera: teremos uma redução nos exorbitantes preços dos serviços de 'banda larga'. Como uma 'contra-analogia pessimista', lembramos ao atual presidente que redução de preços, serviços mais baratos, de melhor qualidade e universalização é o mesmo 'cavalo de tróia' vendido para o povo brasileiro pelos 'famigerados' mestres da privatização do governo FHC, privatização esta que levou a um aumento no valor das assinaturas das linhas telefônicas (comerciais: de cerca de R$10 para R$40 e residenciais: de cerca de R$7 para R$30) de mais de 300% (trezentos por cento), isso sem entrar no detalhe das tarifas e serviços de comunicação de dados... Dá para se ILUDIR com essa nova promessa??? O Brasil não é Nova York e, aqui, as multinacionais têm agido de forma bastante diferente...

E afinal, nós temos 'banda larga' (aquela onde vemos os 'cavalinhos correndo', em tempo real) ??? Só para ilustrar a resposta, os serviços disponíveis, pelo menos o líder em São Paulo, é conhecido a 'boca-pequena' como 'Slowly', ou seja, uma 'banda mais ou menos larga', fruto não da tecnologia em si, mas da sede de lucros 'sem controle', da operadora!!! Imaginem agora as citadas 390 EMPRESAS procurando nos iludir com suas campanhas de marketing (é só o que souberam fazer até o momento) e disputando/compartilhando o mesmo e muitas vezes velho PAR METÁLICO que..., pasmem, continua a apresentar os conhecidos problemas de baixa impedância, baixa isolação e distância, inerentes a esse meio... Procurando visualizar o 'futuro, não vai ser INCRÍVEL essa verdadeira batalha APOCALÍPTICA??? Com certeza, EMOÇÃO não vai faltar a todos nós, principalmente quando acessarmos os maravilhosos '0800', inclusive o da ANATEL, para reclamar de um defeito ou erro em conta, ou promessas não cumpridas!!!

Terminando, diz ainda a nota da ANATEL: o detalhamento de todos os itens da cadeia de custos permitiu aos técnicos da Gerência Geral de Competição, da SPB, após minuciosa análise, chegar aos melhores preços, seja para o compartilhamento do par metálico (R$15,42) ou desagregação integral. As concessionárias têm 30 DIAS para se adequarem à decisão, contados do despacho, quando os pedidos de serviço dos usuários terão de ser atendidos no prazo de 15 DIAS.

Realmente, é importante conhecermos o preço da interconexão, pois assim vamos poder calcular, ou pelo menos imaginar, o lucro dessas empresas, mas pobres dos técnicos e engenheiros que devem operacionalizar esta decisão... em 30 dias. Como é fácil para alguém, munido de uma 'CANETA', estabelecer PRAZOS que todos sabemos, de antemão, serem impraticáveis e envolverem complexos exercícios de engenharia, no mais variados rincões desse país. Nada como ser o teórico 'DONO DA CANETA' para se abstrair das complexidades técnicas 'irrelevantes'...!!! Meus sentimentos, TELECOM brasileira, bem como a todos nós, pobres usuários, seus órfãos!!!

É importante assinalar que não somos contra a EMBRATEL ou INTELIG, ou qualquer outras, e nem queremos defender as operadoras TELEMAR, BRASIL TELECOM ou TELEFÔNICA...
Simplesmente, na qualidade de especialistas da área, queremos comentar os absurdos e o CAOS instalado e lembramos que NÃO obtivemos resposta quando perguntamos, diretamente ao Sr. Renato Guerreiro e à mesa diretora, durante a TELEXPO98 em São Paulo: Como é que os senhores pretendem privatizar um sistema de TELECOM com a complexidade do brasileiro, SEM TER O CONTROLE e NEM MESMO CONHECER todas as VARIÁVEIS ENVOLVIDAS, abrindo mão de um PROJETO PILOTO?? Quais os planos de contingência, caso este processo se revele desastroso para a sociedade??

O TEMPO, implacável dominador de civilizações e homens, que marcha apenas 60 minutos por hora, mas nunca se detém, está respondendo à essas perguntas... Continuamos a ter ESPERANÇAS de que, 'um dia', o controle e a ordem possam ser restabelecidos, permitindo que as empresas operadoras privadas, isso porque o retorno ao modelo anterior foi praticamente tornado impossível, possam coexistir pacificamente, com lucros e sob um CONTROLE EFETIVO, praticando PREÇOS acessíveis, PRAZOS aceitáveis e SERVIÇOS de real QUALIDADE, três fatores aos quais os consumidores brasileiros realmente ASPIRAM, não estando interessados em 'unbundling', 'desagregação', CAOS e a toda essa complexidade que se apresenta... ”

( Engº Celio S. Franco - 'Gestor do Portal Nosso São Paulo' )
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18/Maio/2004:

“ O ESPÍRITO DA EMPRESA ”

“ O que vale para o espírito da empresa é começar. O homem que constrói a sua empresa desde os alicerces adquire um conhecimento sobre o que é que faz com que ela funcione, incomparavelmente mais profundo, do que o daquele executivo famoso que se vai buscar na concorrência, a peso de ouro, um craque nos jogos de empresas de Harvard. ”

( George Gilder- 'Riqueza e Pobreza' - 1939/**** )
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19/Maio/2004:

“ DESCULPAR O HOMEM PÚBLICO ”

“ Não condene os que estão em posição de destaque na política ou na administração pública.
Não diga que no lugar deles faria melhor.
Enquanto não pormos em ação real nossas forças, não temos certeza do que são capazes.
Talvez você fizesse pior, se estivesse na posição deles.
Procure desculpar, porque não conhecemos as circunstâncias em que se encontram aqueles que têm sobre seus ombros o grande peso da responsabilidade pública. ”

( Torres Pastorinho- 'Minutos de Sabedoria' - 1910/1980)
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20/Maio/2004:

“ A EUTANÁSIA DO EMPREENDEDOR ”

“ O empresário capitalista é a eutanásia do empresário empreendedor, porque este é realizador e está disposto a correr riscos, enquanto que o primeiro só quer proteções políticas. As novas tecnologias favorecem o espírito empreendedor.
Os empresários modernos devem dar prioridade à tecnologia em suas empresas. ”

( George Gilder- 'Riqueza e Pobreza' - 1939/**** )
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21/Maio/2004:

“ MARKETING DE RELACIONAMENTO ”

“ Por Marketing de Relacionamento entende-se a política de marketing que se preocupa com a manutenção de clientes satisfeitos e não apenas com a conquista de novos compradores. ”

( Heinz Goldmann - 'Marketing, Comunicação e Gerência' - 1919/**** )
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24/Maio/2004:

“ MARKETING DE RELACIONAMENTO - 2”

“ Qual o posicionamento do decantado departamento de assistência ao cliente?
Na maioria das vezes, os funcionários deste serviço não vão além de pronunciar e repetir algumas frases-padrão: (1) O senhor está satisfeito? (2) Estamos providenciando a correção do defeito. (3) O senhor nos desculpe pelos transtornos causados... Ou, às vezes, nem isso...

A Boa Receita para o Marketing de Relacionamento:
(1) Mantenha contato estreito com os seus compradores, criando um conselho ou fórum de clientes;
(2) Monte um sistema de sugestões, no qual os clientes possam contribuir, sistemática e facilmente, com idéias, sugestões e observações.
(3) Faça programas de intercâmbio com funcionários, fornecedores e clientes (se forem empresas);
(4) Implemente um programa de assistência gradativa em que, mais tempo como cliente garanta maiores vantagens;
(5) Adapte seu escalão gerencial segundo um modelo que seja aprovado pelos clientes;
(6) Passe os seus conhecimentos aos clientes;
(7) Transmita as ações da empresa aos clientes de forma clara, para que as considerem uma vantagem real. ”

( Heinz Goldmann - 'Marketing, Comunicação e Gerência' - 1919/**** )
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25/Maio/2004:

“ O ISLAMISMO - 1”
- Islam: submeter-se à vontade de Deus -

“ 29ª Surata/46- Não disputeis com os adeptos do LIVRO (os judeus e cristãos) senão da mais pacífica maneira, exceto com os iníquos. Dizei-lhes: Cremos no que nos foi revelado, assim como no que vos foi revelado antes; o Nosso Deus e o vosso são UM e a ELE nos submeteremos. ”

( Alcorão - 'O Livro Sagrado dos Muçulmanos - Profeta Maomé (Mohammad)' - 570/632 )
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26/Maio/2004:

“ O ISLAMISMO - 2”
- Os 5 Pilares do Islam (Submeter-se à vontade de Deus) -

“ Todos os muçulmanos, não importa o país ou a corrente a que pertençam, têm de observar essas cinco práticas essenciais:

1- SHAHADAH (Declaração de fé): para adotar o Islamismo como religião, é necessário fazer uma declaração de fé, que se divide em duas partes, na primeira, o fiel tem de afirmar que não há outro DEUS senão ALÁ e que Maomé é o seu genuíno mensageiro. A segunda parte consiste na proclamação de que Maomé não é apenas um profeta, mas um mensageiro de Deus. Com essas declarações, a pessoa se torna um muçulmano, não havendo cerimônias como o batismo.

2- SALAT (Prece): oração que deve ser repetida, cinco vezes ao dia, em direção à cidade de Meca. Ao amanhecer, ao meio-dia, ao meio da tarde, ao pôr-do-sol e à noite.

3- ZAKAT (purificação): contribuição de 2,5% de toda a riqueza e bens que os muçulmanos têm de fazer, anualmente, como reconhecimento de que o verdadeiro dono de todas as coisas é ALÁ e não o homem. Segundo o ALCORÃO e a lei islâmica, essa contribuição só pode ser destinada a pobres, órfãos e viúvas, ou para a libertação de escravos e quitação de dívidas alheias, ou ainda para apoiar as pessoas que trabalham em causas julgadas divinas, como a construção de hospitais, mesquitas e escolas religiosas.

4- JEJUM DO RAMADÃ: o nono mês do calendário lunar islâmico (Outubro em 2004) é o mês em que Maomé teria recebido sua primeira revelação divina. Durante esse tempo, os muçulmanos que estiverem bem de saúde devem se abster, do nascer do sol até o anoitecer, de comida, bebida e sexo. No crepúsculo, o jejum é quebrado, com uma refeição leve equivalente ao café da manhã. No vigésimo sétimo dia do mês, os muçulmanos comemoram a 'Noite do Poder', dia em que Maomé recebeu a primeira mensagem de ALÁ. O mês termina com o banquete da quebra do jejum, chamado Eid al-Fitr, festa com espírito semelhante ao do Natal, inclusive com troca de presentes.

5- HAJI: peregrinação ao santuário de Caaba, em Meca, na Arábia Saudita, que deve ser feita por todo adulto ao menos uma vez na vida. A temporada de peregrinação segue o mês do ramadã, quando o santuário recebe mais de dois milhões de muçulmanos, de todas as partes do mundo. ”

( Alcorão - 'O Livro Sagrado dos Muçulmanos - Profeta Maomé (Mohammad)' - 570/632 )
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27/Maio/2004:

“ DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO ”

“ De acordo com as definições do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, não há grande diferença entre dado, informação e conhecimento. Ainda que, com explicações diversas, cada um dos termos é apontado como sinônimo dos outros.

Já para os lingüistas, a análise é um pouco diferente. De acordo com o texto 'Dado, Informação, Conhecimento e Competência', do professor Waldemar Setzer, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo, 'informação' é uma abstração informal que está na mente de alguém, representando algo significativo para essa pessoa, enquanto 'dado' é a representação da informação em um formato que permita que ela seja armazenada em um computador. Outra diferença fundamental apontada pelo autor é que o dado é puramente sintático (que está de acordo com as regras da sintaxe. Sintaxe: parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si e a correta construção gramatical ), enquanto a informação é algo que contém, necessariamente, semântica (estudo das mudanças ou translações sofridas, no tempo e no espaço, pela significação das palavras). Finalmente, o professor caracteriza 'conhecimento' como uma abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado por alguém. Assim, o conhecimento não pode ser descrito.

O filósofo francês Pierre Levy, um dos principais estudiosos sobre a chamada Era da Informação, também apresenta alguns conceitos interessantes sobre os termos. O autor destaca que a informação e o conhecimento são as principais fontes de produção de riqueza, explicando que o saber antes se prendia ao fundamento e atualmente se mostra como figura móvel. Levy diz que, hoje, o conhecimento está nas mãos das pessoas que aprendem, transmitem e produzem conhecimentos de maneira cooperativa em sua atividade cotidiana. E constata que quando a informação é transmitida de uma pessoa para outra, esta não a está perdendo; e que quando esta informação é utilizada, ela não é destruída. ”

( Thais Aline Cerioni - 'Information Week' - ABR/2004 )
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28/Maio/2004:

“ TECNOLOGIA, SINÔNIMO DE TRANSFORMAÇÃO - 01”
- O Mundo poderá vir a ser um grande Data Center -

“ A grande demanda nos últimos anos foi por soluções que visam a otimizar a infra-estrutura e aprimorar a performance dos negócios. As corporações começaram a reavaliar as composições em silos, onde os aplicativos gerais de ERM, CRM, compras, ERP e vendas atuavam individualmente, em ambientes geralmente 'superutilizados'.

De um modo geral, todas as organizações buscam reduzir custos e melhorar o retorno dos investimentos (ROI- Return of Investment) em TI (Tecnologia da Informação). Os executivos de tecnologia precisam se adequar às mudanças constantes requeridas pelas áreas de negócios.

Nos últimos anos, cresceu a tendência das empresas adotarem ambientes terceirizados. Além disso, conceitos como 'utility data center' começaram a se materializar. A idéia é criar um modelo de gestão que permita a múltiplos ambientes operacionais utilizarem-se dos mesmos recursos tecnológicos.

Buscando a sincronia entre tecnologia e as áreas de negócios, as companhias precisam de sistemas modulares, que permitam aos recursos de TI estarem sempre disponíveis. Cada vez mais as companhias precisarão ser adaptáveis.
Em última análise, o mundo, em TI, se encaminha para ser um grande 'data center'. ”

( Carlos Ribeiro - Pres. HP Brasil - 'Information Week' - ABR/2004 )
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Nossa Nota: embora com dois outros significados, no sentido do texto, entendemos que Data Center está referido como:
Data Center: às vezes escrito como 'datacenter', nomeia um conjunto de serviços que provedores especializados (ASP: Application Service Provider) provêm a outras empresas, envolvendo banco de dados, redes de comunicação, sistemas aplicativos e especialistas. O termo 'data center' pode englobar um Centro de Operações de Rede (NOC: Network Operations Center), com áreas de acesso restrito a cada cliente, gerenciadas por sistemas automáticos que monitoram, em tempo real, toda a operação. O tráfego Web, a performance na rede, a carga nos servidores e outros relatórios mantém os engenheiros constantemente informados acerca de irregularidades no processo, para que possam 'prever' e corrigir problemas potenciais antes mesmo que eles ocorram.

31/Maio/2004:

“ TECNOLOGIA, SINÔNIMO DE TRANSFORMAÇÃO - 02”
- De Olho na Complexidade do Ambiente de Negócios -

“ Quase tudo mudou no mercado de TI (Tecnologia da Informação) nos últimos cinco anos. Entre 1999 e 2000, vimos o 'boom' das 'pontocom' (empresas de internet) e da Nasdaq. Logo em seguida, testemunhamos a retração da bolha, com a derrocada dos IPOs (Initial public offering). Mas houve também a passagem do que parecia a sobrevivência do e-business (comércio eletrônico) para um modelo saudável de negócio.

Independente de pertencer à nova ou à velha economia, as empresas passaram a usar a internet como meio (e não como fim em si) para realizar negócios. E isso fez toda a diferença: a WEB possibilitou uma integração nunca antes experimentada nas cadeias de valor. Concretizou-se na rede o que até o final dos anos noventa era apenas um sonho: a experiência do mundo globalizado e interconectado.

E nos próximos cinco anos, novamente, quase tudo vai mudar, se considerarmos que a interconexão interfere no macro e no micro universo. Portanto, para encarar o desafio de vencer em um mercado global único e interconectado, em que tudo influencia tudo, as empresas precisam se reinventar. Isso significa rever os processos que sempre utilizaram para realizar seus negócios e redesenhá-los à luz do uso da tecnologia. Também precisam ser mais ágeis, mais focadas nas suas próprias competências e mais flexíveis. Isso implica, em termos de padrões tecnológicos, em adotar padrões abertos para que possam se interconectar com qualquer segmento da cadeia de valor. E significa operar sistemas integrados, em ambientes virtuais e autonômicos, cuja complexidade seja gerenciada pela própria tecnologia. ”

( Rogério Oliveira - Pres. IBM Brasil - 'Information Week' - ABR/2004 )
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ps: IPO (initial public offering). Nos Estados Unidos, um IPO é a primeira e única venda do total das ações de uma companhia, cujos primeiros donos são mantidos em sigilo. Um IPO é também conhecido, às vezes, como 'going public' (ir ao público). Tecnicamente, um IPO é 'OFERECER À VENDA' mas, virtualmente, o resultado de um IPO é a venda do total de ações oferecidas.

 

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