MENSAGENS / POESIAS

SETEMBRO de 2002

Este espaço é aberto e atento à livre expressão de pensamentos !


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"Todas as mensagens aqui exibidas são extraídas, a menos de nota em contrário, das obras do Dr. Augusto Jorge Cury, Psiquiatra, Psicoterapeuta e Cientista Teórico"

30/Setembro

UMA GUERRA FORMADA POR MUITAS BATALHAS

  "Muitos prometem que nunca mais irão usar drogas. Uns dizem: 'Pelos meus filhos, eu nunca mais vou usá-las'. Outros prometem: 'Pelos meus pais, jamais voltarei a usá-las'. Outros, tomando as lágrimas como seu endosso, proclamam: 'Drogas não fazem mais parte de minha vida'.
    Todos são sinceros nestas afirmações ? SIM.
    Mas por que não as sustentam ? Porque não conhecem o funcionamento da mente, não compreendem a sinuosidade das construção do pensamento, não sabem que nos focos de tensão suas inteligências são travadas e são impossibilitados de raciocinar com liberdade.

    Os usuários de drogas são os que mais fazem promessas no mundo e os que menos cumprem suas promessas, perdendo apenas para alguns políticos !" 

27/Setembro

UMA GUERRA FORMADA POR MUITAS BATALHAS

  "Para evitar os deslizes ou tornar-se uma pessoa mais forte após uma recaída, é necessário verdadeira engenharia intelectual, composta de vários itens:
 
    1- Nunca desistir de si mesmo. Tentar sempre. Aprender a ser um agente modificador da sua história.
    2- Não se psicoadaptar à sua doença, ou seja, não se auto-abandonar.
    3- Não ter medo das suas dores e frustrações, mas trabalhá-las com dignidade.
    4- Aprender a ter prazer nos pequenos eventos da vida.
    5- Resgatar a liderança do eu nos focos de tensão.
 
    Nenhum tratamento pode ser coroado de sucesso se os pacientes não enriquecerem sua história emocional e fortalecerem sua capacidade de administrar seus pensamentos." 

26/Setembro

UMA GUERRA FORMADA POR MUITAS BATALHAS

  "Uma recaída nunca deve ser encarada como a perda de uma guerra. Uma guerra é composta de muitas batalhas. Uma recaída deve ser encarada como a perda de uma das batalhas. Irrigar um usuário de drogas com esperança e estimulá-lo a continuar lutando contra a dependência, mesmo após as recaídas, é fundamental para ajudá-lo a vencer os grilhões da prisão interior.

    Do mesmo modo, devemos lidar com os demais transtornos psíquicos. Se uma pessoa tiver um novo ataque de pânico ou uma nova crise depressiva, após um período de estabilidade, e não souber se reerguer, ela alimentará sua doença. É fundamental não deixar que pensamentos negativos, tais como 'Eu não tenho solução' ou 'Voltou tudo de novo' criem raízes na psique, caso contrário, um sentimento de desânimo paralisará a capacidade de lutar. O grande problema não é a recaída, mas o que se faz com ela." 

25/Setembro

UM DEBATE SÉRIO

"Se há uma área abandonada pela sociedade e pelo Estado é a da farmacodependência. As entidades que cuidam do tratamento ambulatorial e da internação desses pacientes precisam de apoio. Os que trabalham nessas entidades são verdadeiros heróis. Dão o melhor de si e do seu tempo para ajudar seus semelhantes e, às vezes, sem remuneração alguma ou com baixa remuneração. Doam-se como poetas anônimos." 

24/Setembro

UM DEBATE SÉRIO

"Um debate sério não implica em desânimo, embora mostre a gravidade do problema. Talvez o maior desafio da Medicina e da Psicologia modernas seja o tratamento da farmacodependência. É possível reescrever o significado inconsciente das drogas na memória, é possível hastear a bandeira da liberdade, ainda que com lágrimas. Só não é possível mudar a história de quem está morto.

    Os governos deveriam ser mais sensíveis em relação a este grave problema social. Por causa do cárcere das drogas, milhões de jovens estão prejudicando e até destruindo drasticamente sua personalidade, seu desempenho intelectual e, consequentemente, o futuro de seu próprio país. São necessários recursos e treinamento para aumentar os índices de eficiência." 

23/Setembro

SUPERANDO O CAOS

  "Vi pacientes considerados irrecuperáveis, desanimados por tantos tratamentos fracassados, conseguindo resgatar a liderança do eu nos focos de tensão, enfrentando com ousadia não apenas a sua doença, mas seu próprio desânimo. Tais homens deixaram de ser espectadores passivos e tornaram-se agentes modificadores de sua miséria." 

20/Setembro

SUPERANDO O CAOS

"É possível resolver as doenças mais graves e crônicas na Psiquiatria, mesmo que já tenha havido tratamentos anteriores fracassados. O importante é não desistir nunca, jamais abandonar a si mesmo. É possível recomeçar sempre, retomar as forças e abrir as janelas da mente para uma nova vida.

    Nestes anos todos de pesquisa psicológica, percebi que nada cultiva mais uma doença do que ter uma postura 'coitadista' diante dela, de se colocar como pobre miserável diante da vida. Por outro lado, nada destrói mais uma doença e esfacela seus mecanismos inconscientes do que enfrentá-la com coragem e inteligência."

19/Setembro

SUPERANDO O CAOS

  "Se o dependente se psicoadaptar à sua miséria, se não tiver mais esperança de que pode ser livre, não há como ajudá-lo, pois engoliu a chave da sua liberdade. Do mesmo modo, se um paciente com depressão ou obsessão crônica, conformar-se à sua doença, e não acreditar que poderá resolvê-la, terá se tornado seu pior inimigo, terá criado uma barreira intransponível que o impede de ser ajudado. É preciso romper a ditadura do conformismo, caso contrário, nunca encontraremos a liberdade.

    Um dos maiores inimigos do homem é sua baixa auto-estima. A auto-estima não como orgulho superficial e auto-suficiente, mas como respeito e consideração pela vida, é fundamental. O homem que despreza sua vida e a enxerga como uma lata de lixo, jamais terá condições de romper o cárcere da sua doença."

18/Setembro

DEUS, A PSIQUIATRIA E A PSICOLOGIA

"Na minha experiência clínica, tenho visto claramente que a busca por Deus, independentemente de uma religião, se feita com consciência, pode trazer saúde e tranqüilidade no território da emoção. No livro 'Análise da Inteligência de Cristo - O Mestre da Sensibilidade', demonstrei  que Jesus Cristo cresceu num ambiente agressivo e estressante. Ele tinha todos os motivos para ter depressão e ansiedade, mas para nossa surpresa, era saturado de alegria e segurança. Mesmo no ápice da dor, Ele conseguia brilhar na Sua Inteligência." 

17/Setembro

DEUS, A PSIQUIATRIA E A PSICOLOGIA

"Os farmacodependentes não são pessoas desprovidas de inteligência. Ao contrário, muitos deles são críticos da sociedade e têm tendência para procurar grandes respostas filosóficas para a vida, mas como não as encontram, eles passam a procurá-las nas drogas. Todavia, essas respostas deveriam ser procuradas dentro de si mesmos.
    Podemos ajudar os pacientes a superarem a farmacodependência, os transtornos depressivos, a síndrome do pânico e outros transtornos ansiosos, mas não podemos devolver-lhes o prazer de viver e o sentido da vida. A Psiquiatria e a Psicologia tratam das doenças psíquicas, mas não sabem como fazer o homem ser alegre. Se soubessem, os psiquiatras e os psicólogos seriam os homens mais felizes da Terra mas, infelizmente, não são poucos os que entre eles também têm humor basal triste e desenvolvem depressão." 

16/Setembro

DEUS, A PSIQUIATRIA E A PSICOLOGIA

"O que é a vida ? Não há linguagem que possa descrevê-la plenamente. É possível escrever milhões de palavras sobre a vida e, ainda assim, ser impreciso e injusto em relação às suas dimensões. Vivemos na bolha do tempo. As questões mais básicas concernentes à vida não foram resolvidas:    Quem somos ? Para onde vamos ? Como é possível resgatar a identidade da personalidade se, após a morte do cérebro, os segredos da memória se esfacelam em bilhões de partículas ? Que pensador ou cientista conseguiu ao longo da História dar respostas a essas perguntas ? Se as procuraram apenas nos solos da Ciência, foram enterrados junto com suas dúvidas.    (...) no passado, eu achava que DEUS era apenas fruto da imaginação humana. Cria que a busca por DEUS era uma perda de tempo. Hoje penso totalmente diferente. Embora seja crítico do misticismo e procure ser bem científico naquilo que faço, percebo que há um 'buraco' no cerne da alma e do espírito humano que os antidepresivos e as intervenções psicológicas não conseguem preencher, este lugar só o AUTOR DA VIDA pode atingir." 

13/Setembro

DEUS, A PSIQUIATRIA E A PSICOLOGIA

    "O tratamento psicológico é importante, mas existe algo que a Psiquiatria e a Psicologia não conseguem fazer, que é resgatar o sentido da vida dos dependentes. Eles precisam da Ciência, mas também precisam de DEUS, de crer e respeitar a vida e de amar o seu Criador. A vida é um espetáculo tão grande que a Ciência não consegue descrevê-la."  

12/Setembro

NUNCA DESISTIR DE SI MESMO

"Em muitas clínicas, somente 20 a 30% dos pacientes que procuram ajuda espontânea param de usar a droga; isso se considerarmos dois anos de abstenção como critério mínimo de recuperação. Os índices de eficiência do tratamento de câncer são freqüentemente maiores do que os da dependência de drogas. Porém, é possível aumentar esses índices se o paciente colaborar com o tratamento e seguir determinados princípios, dos quais dois são fundamentais: ter a firme convicção de não querer ser uma pessoa doente e nunca desistir de si mesmo." 

11/Setembro

NUNCA DESISTIR DE SI MESMO

"Por quê o tratamento de uso de drogas é um dos mais difíceis de ser realizado, seja por meio de clínicas de internação, seja por meio de consultas ambulatoriais ? Porque o problema não está, como pensa o senso comum, nas drogas enquanto substância química. O problema está, como estudaremos, no rombo que elas produzem no inconsciente, na história anônima arquivada na memória.

    A cirurgia cardíaca foi, durante muitos anos, a intervenção médica com menores possibilidades de êxito. Hoje, a possibilidade de uma pessoa morrer no ato operatório ou pós-operatório é mínima. O sucesso ultrapassa 99% dos casos.
    E no caso da dependência de drogas, qual a porcentagem de recuperação ? Faltam estatísticas em todo o mundo. Uma estatística só é válida se ela acompanha os pacientes após anos de tratamento. Contudo, sabemos que as possibilidades de sucesso no tratamento da farmacodependência, embora reais, dependem muito da colaboração do paciente e representam uma das mais baixas da medicina." 

10/Setembro

PERDENDO A CAPACIDADE DE SENTIR PRAZER

"Não devemos nos esquecer de que os que passam pelo caos e o superam ficam mais bonitos por dentro. Os que passam pela depressão, síndrome do pânico ou dependência de drogas e os vencem, tornam-se poetas da vida. Conquistam experiência, solidariedade e sabedoria." 

09/Setembro

PERDENDO A CAPACIDADE DE SENTIR PRAZER

"A sabedoria de um homem não está em não errar e não passar por sofrimentos, mas no destino que ele dá aos seus erros e sofrimentos. Quem consegue eliminar todos os erros e angústias da vida ? Ninguém ! Não há uma pessoa sequer que não passe por desertos emocionais. Os sofrimentos podem nos destruir ou nos enriquecer. Todas as pessoas portadoras de alguma doença psíquica, incluindo os dependentes de drogas, não deveriam se punir e mergulhar numa esfera de sentimentos de culpa, não importa a extensão de sua doença e a freqüência de suas recaídas. Ao contrário, devem assumir com coragem e desafio suas misérias e usá-las como fertilizante para enriquecer sua história. Nisto consiste a sabedoria." 

03/Setembro

PERDENDO A CAPACIDADE DE SENTIR PRAZER

   "A questão das drogas é muito mais séria do que a questão moral ou jurídica. Elas não devem ser usadas porque são proibidas e nem somente porque trazem prejuízos físicos, mas porque encerram a emoção num cárcere, esfacelam o sentido da vida e destroem o mais nobre dos direitos humanos - a LIBERDADE !

02/Setembro

PERDENDO A CAPACIDADE DE SENTIR PRAZER

  "Quanto mais se envolvem neste círculo vicioso, mais se deprimem. Quanto mais fogem da solidão, mais solitários ficam. Quanto mais fogem da ansiedade, mais se tornam parceiros da irritabilidade e da intolerância. Nos capítulos iniciais de sua relação com as drogas, vivem a vida como se ela fosse uma primavera incansavelmente bela, mas nos capítulos finais perdem todas as flores que financiam o encanto da existência, e transformam-na num inverno inesgotável. Nas primeiras doses sentem-se imortais, zombam do mundo e o acham careta, mas com o passar do tempo matam-se um pouco a cada dia. Definitivamente, usar drogas é um desrespeito à própria inteligência." 
 

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