MENSAGEM DO DIA - MARÇO
Mês da Fraternidade

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"Todas as mensagens aqui exibidas são extraídas, a menos de nota em contrário, das obras do Dr. Augusto Jorge Cury, Psiquiatra, Psicoterapeuta e Cientista Teórico"

28/Março/2002

OS AMIGOS ESTÃO MORRENDO ...

"Os professores também deveriam ter um relacionamento mais próximo
com seus alunos. O tempo pode não permitir tal proximidade e a estrutura
educacional pode não facilitá-la, mas, na medida do possível, os professores
deveriam ter como meta ser amigos dos seus alunos, participando da história
deles. Os professores procuram o silêncio e a atenção dos alunos. Contudo,
como um estranho pode fazer exigências tão grandes ?
Aqueles que investem tempo em ser amigos dos alunos, mesmo dos mais
agressivos e rebeldes, os conquistam, arrebatam o respeito deles. O silêncio
e a atenção deles têm outro prazer.
Respeitar os alunos como seres humanos e procurar conhecer, ainda que
com limites, algumas angústias e sonhos do mundo deles, torna-se um bálsamo
intelectual, um perfume emocional que satura a relação. As escolas deveriam
se tornar albergues, não apenas de sabedoria, mas também de amigos. Porém,
infelizmente, às vezes impera a agressividade e a rigidez."

27/Março/2002

OS AMIGOS ESTÃO MORRENDO ...

"Os pais que apenas propiciam boas escolas para os filhos e
regras de comportamento não conseguem estabelecer as diretrizes
de um relacionamento mais profundo com eles. Por sua vez,
os filhos que não procuram ter seus pais como amigos perdem uma
das mais ricas experiências existenciais. Os filhos que aprendem
a se abrir com seu spais, bem como a explorá-los, desarmá-los e
conhecer a história deles, seus prazeres, fracassos, sucessos, temores,
acabam se tornando arquitetos de uma relação doce e prazerosa."

26/Março/2002

OS AMIGOS ESTÃO MORRENDO ...

"Os pais que não têm como meta transformar seus filhos em
amigos possuem um projeto educacional superficial. Aqueles
que objetivam tornar seus filhos seus amigos, que trocam experiências,
mesclam suas histórias, reconhecem erros, pedem desculpas e
procuram viver uma vida alegre e aberta com eles atingem um
sucesso existencial nobilíssimo."

25/Março/2002

OS AMIGOS ESTÃO MORRENDO ...

"Quem vive sem amigos pode ter poder e palácios, mas vive só e triste.
Quem tem amigos, ainda que não tenha status e viva num casebre, não se
sentirá só. A falta de amigos, deixa uma lacuna que dinheiro, poder, cultura,
sucesso, não podem preencher.
Todos precisamos de amigos, os quais não compramos, mas conquistamos,
cultivamos. Muitos querem tê-los, mas não sabem como conquistá-los. Os
amigos não são aqueles que gravitam em torno de nós, que nos rodeiam pelo
que temos. Não, são aqueles que nos valorizam pelo que somos. No mundo
biológico, os animais se agrupam pela necessidade instintiva de sobrevivência.
Na nossa espécie, as amizades surgem por necessidades mais íntimas, como
tentativa de superar a solidão.

22/Março/2002

TENDO PRAZER EM SUA HUMANIDADE

"Ele (Jesus), não era um estranho na multidão. Não se comportava como
um extraterrestre, pelo contrário, ele gostava de se misturar e de se
envolver
com todos os tipos de pessoas. Queria tanto ter amigos que preparou um
plano complexo para isso. Construiu pouco a pouco uma atmosfera
interpessoal objetivando que seus discípulos se tornassem mais do que meros
alunos ou servos, mas seus amigos. Não bastava que o admirassem, ele queria
ser amigo deles. Os discípulos o colocavam num pedestal inatingível, mas
Cristo queria cruzar sua história com a deles."

21/Março/2002

TENDO PRAZER EM SUA HUMANIDADE

"O ser humano se envolve numa escalada paranóica pelo poder. Muitos
homens querem ser políticos poderosos. Muitos políticos querem ser reis.
Muitos reis querem ou quiseram ser deuses ao longo da história. Contudo,
este Cristo que reivindicava ser filho de Deus e ter o segredo da vida
eterna
queria ser um homem, amava a condição humana. Que contraste !"

20/Março/2002

A SOLIDÃO SOCIAL E A SOLIDÃO INTRAPSÍQUICA

"O homem tem uma necessidade intrínseca de superar a solidão em seus
amplos aspectos; todavia, ele não é muito eficiente nisso. Cristo tinha
momentos
preciosos em que se interiorizava. Suas meditações contínuas indicavam que
ele
atribuía uma importância significativa ao caminhar nas trajetórias do seu
próprio
ser. Sempre encontrava tempo para ficar a sós consigo mesmo. Entretanto, é
difícil investigar o que se passava dentro dele nesses momentos."

19/Março/2002

A SOLIDÃO SOCIAL E A SOLIDÃO INTRAPSÍQUICA

"Muitos não apenas desenvolvem a solidão social, a solidão de estar
próximo fisicamente e, ao mesmo tempo, distante interiormente das pessoas
que o cercam, mas também a solidão intrapsíquica, de abandonar-se a si
mesmo, de não dialogar consigo mesmo, de não discutir os próprios
problemas, dificuldades, reações.
Quem não se interioriza e aprende a discutir com liberdade e honestidade
as suas próprias dificuldades, conflitos, metas, projetos, abandona-se a si
mesmo na trajetória existencial. Vivemos numa sociedade tão estranha que
não achamos tempo nem para nós mesmos. Uma pessoa que não se repensa
e não dialoga consigo mesmo perde os parâmetros de vida e,
consequentemente, pode se tornar rígida e implacável com seus próprios
erros e propor para si mesmo metas inatingíveis que a imergem numa esfera
de sentimento de culpa, ou, ao contrário, pode se alienar e não possuir
qualquer meta ou projeto social e profissional."

18/Março/2002

A SOLIDÃO SOCIAL E A SOLIDÃO INTRAPSÍQUICA

"O homem moderno é um ser solitário, isolado dentro de sua própria
sociedade, um homem que sabe que tem fragilidades, insegurança, temores,
momentos de hesitação e apreensão, mas tem medo de reconhecê-los, de
assumi-los e de falar sobre eles. Tem consciência da necessidade de falar de
si mesmo, contudo opta pelo silêncio e faz dele seu melhor companheiro.
Como disse, muitos vão ao psiquiatra e psicoterapeuta, não porque estão
doentes, ou pelo menos seriamente doentes, mas porque não têm ninguém
para conversar abertamente sobre suas crises existenciais."

14/Março/2002

ECONOMIZANDO PALAVRAS E DISCURSANDO
COM GESTOS ...

"Muito se escreveu sobre Cristo, bem como foram feitos diversos filmes
e peças teatrais sobre ele. Várias obras retrataram o mestre da escola da
existência de maneira muito superficial, pois não levaram em consideração a
sua extraordinária inteligência. Ele é o personagem mais comentado do mundo,
todavia, muitos não compreenderam que ele transmitiu ricas mensagens, não
apenas pelo que falou, mas pelo que não falou, pela eloqüência dos seus
gestos e dos seus momentos de silêncio."

12/Março/2002

ECONOMIZANDO PALAVRAS E DISCURSANDO COM GESTOS ...

"Se um pai foi comum, racional, crítico e explicativo com um filho, ele
entedia a relação interpessoal e se torna pouco eficiente como educador.
Porém, se o surpreender continuamente com gestos inesperados, com
momentos de silêncio, com diálogos incomuns, com elogios agradáveis,
certamente ao longo dos meses ele conquistará esse filho e o ajudará a
reconstruir sua história. Muitos pais nunca entraram no mundo dos seus
filhos e muitos filhos nunca tiveram o prazer de conhecer seus pais
intimamente. Sair do relacionamento superficial e previsível e construir um
relacionamento que tenha raízes é uma tarefa brilhante. Conquistar o outro
é uma arte, principalmente se o outro for uma pessoa difícil."

08/Março/2002

DAR A OUTRA FACE ...

"O mundo moderno é violento. A televisão transmite programas violentos.
A competição profissional é violenta. Em muitas escolas clássicas, onde
deveria reinar o saber e a tolerância, a violência tem sido cultivada.
Violência
gera violência. SPINOZA, um dos pais da filosofia moderna, que era judeu,
expressou que JESUS CRISTO era sinônimo de sabedoria e que as
sociedades envolvidas por guerras de espadas e guerras de palavras poderiam
encontrar nele uma possibilidade de fraternidade."

07/Março/2002

DAR A OUTRA FACE ...

"Com essas palavras (Dar a outra Face), Cristo implodiu os paradigmas
que até hoje se arraigam na sociedade, que expressam que a violência deve
ser combatida com a violência. O mestre da escola da existência demonstrou
que a força está na tolerância, na complacência e na capacidade de conduzir
o outro a se interiorizar."

06/Março/2002

DAR A OUTRA FACE ...

"Cristo, através do discurso de dar a outra face, queria proteger a
pessoa
agredida, fazê-la transcender a agressividade imposta pelo outro e, ao mesmo
tempo, educar o agressor, levá-lo a perceber que a sua agressividade é um
sinal de fragilidade. Nunca o agressor foi combatido de maneira tão intensa
e tão elegante !!
Na proposta de Cristo, o agressor passa a revisar a sua história e a
compreender que ele se esconde atrás de sua violência."

05/Março/2002

DAR A OUTRA FACE ...

"Quando Cristo queria mostrar a necessidade vital da tolerância nas
relações sociais, ele não proferia inúmeras aulas sobre o assunto, mas
novamente usava gestos surpreendentes. Ele dizia que se alguém batesse
numa face era também para oferecer a outra, e por diversas vezes ele deu
a outra face para seus opositores, ou seja, não revidava quando o agrediam
ou o ofendiam. Cristo não falava da face física, da agressão física que
compromete a preservação da vida. Ele falava da face psicológica."

04/Março/2002

UM AGRADÁVEL CONTADOR DE ESTÓRIAS ...

"Cristo não tinha receio de falar de si mesmo e da história de seus
discípulos. Ele dinamizava as relações interpessoais. Para esse contador
de histórias, ensinar não era uma fonte de tédio, de stress, de obrigação,
mas uma aventura doce e prazerosa ..."

01/Março/2002

UM AGRADÁVEL CONTADOR DE ESTÓRIAS ...

"Em muitas escolas, os alunos, os professores e o conhecimento que
transmitem estão em mundos diferentes. Um não entra no mundo do
outro. Os alunos não entram na história dos professores, os professores
não entram na história dos alunos, e ambos não entram na história do
conhecimento, ou seja, nas dificuldades, nos problemas, nas dúvidas
que os cientistas e pensadores viveram para produzir o conhecimento
que é transmitido friamente em sala de aula. Na escola da existência de
Cristo era diferente. Ele conseguia transportar seus alunos para dentro
do conhecimento que transmitia. Eles penetravam na história de Cristo
e vice-versa."

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