MENSAGEM DO DIA
MAIO de 2002


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"Todas as mensagens aqui exibidas são extraídas, a menos de nota em contrário, das obras do Dr. Augusto Jorge Cury, Psiquiatra, Psicoterapeuta e Cientista Teórico"

31/Maio/2002

O BEIJO DE JUDAS ISCARIOTES ...

"Que amor é esse que irrigava a emoção de Cristo com mananciais de tranqüilidade num ambiente desesperador ? Que amor é esse que o conduzia, mesmo no ápice da sua frustração, a chamar seu traidor de amigo e a estimulá-lo a revisar sua vida ? Nunca, na história, um traidor foi tratado de maneira tão amável e elegante! Nunca o amor chegou a patamares tão elevados e sublimes."

29/Maio/2002

O BEIJO DE JUDAS ISCARIOTES ...

"Perdemos com facilidade a paciência com as pessoas, mesmo com aquelas que mais amamos. Dificilmente agimos com gentileza e tranqüilidade quando alguém nos aborrece e nos irrita, ainda que esse seja nosso filho, aluno, amigo ou colega de trabalho. Desistimos fácil daqueles que nos frustram, decepcionam.
Judas desistiu de Cristo, mas Cristo não desistiu de Judas. Ele deu-lhe até no último minuto uma preciosa oportunidade para que ele reescrevesse sua história."

28/Maio/2002

O BEIJO DE JUDAS ISCARIOTES ...

"Qualquer pessoa traída tem reações de ódio e de agressividade. Por isso, para traí-la e prendê-la são necessários métodos agressivos de segurança e contenção. Entretanto, Cristo era diferente, Judas sabia que ele não reagiria, que não usaria qualquer violência e muito menos fugiria daquela situação, portanto bastava um beijo. Em toda a história da humanidade, nunca alguém, por ser tão amável, foi traído de maneira tão suave !
Cristo sabia que Judas o trairia e estava aguardando por ele. Quando ele chegou, Cristo, por incrível que pareça, não o criticou nem se irritou com ele. Teve uma reação totalmente diferente do nosso padrão de inteligência. O normal seria ofender o agressor com palavras e gestos ou emudecer diante do medo de ser preso. Porém Cristo não teve essas reações. Ele teve a coragem e o desprendimento de chamar o seu traidor de amigo e a gentileza de levá-lo a se interiorizar e a repensar sua atitude."

27/Maio/2002

O BEIJO DE JUDAS ISCARIOTES ...

"Quando sofremos, só temos disposição para aliviar nossa dor, mas quando ele sofria ainda havia disposição nele para cuidar dos outros. E não apenas isso, na noite em que foi traído, sua amabilidade e gentileza eram tão elevadas que teve reações impensáveis com seu próprio traidor. Vejamos:
Cristo foi traído e preso no jardim de Getsêmani. Era uma noite densa e ele estava orando e esperando esse momento. Então, Judas Iscariotes apareceu com um grande número de guardas. Cristo tinha todos os motivos para repreender, criticar e julgar Judas. Todavia, o registro de Mateus diz que, mesmo nesse momento de profunda frustração, ele foi amável com seu traidor chamando-o de amigo, dando-lhe, assim, mais uma oportunidade para que ele se interiorizasse e repensasse seu ato."

24/Maio/2002

O AMOR E O PERDÃO ...

"Certa vez, Cristo disse que toda pessoa que viesse até ele não seria lançado fora, não importasse a sua história nem seus erros. Ele via os erros não como objeto de punição, mas como uma possibilidade de transformação interior.
A prática do PERDÃO de Cristo era fruto da sua capacidade incontida de amar. Através dessa prática, todos tinham contínuas oportunidades de revisar a sua história e crescer diante dos seus erros. O amor de Cristo é singular, ninguém jamais pode explicá-lo ..."

23/Maio/2002

O AMOR E O PERDÃO ...

"Todos nós gostamos de criticar, julgar e condenar as pessoas que nos cercam e até aquelas que estão longe do nosso convívio. Cristo tinha todos os motivos para julgar, mas não o fazia nem condenava, ele acolhia, valorizava, consolava e encorajava."

22/Maio/2002

O AMOR E O PERDÃO ...

"Por amar o ser humano e exercitar continuamente a Arte do Perdão, Cristo preparava terreno para transcender, superar qualquer tipo de frustração com qualquer tipo de pessoa. Nem a vexatória negação de Pedro o fez desanimar.
Pedro andou muito tempo com seu mestre, presenciou gestos e ouviu palavras incomuns. Todavia, ele o negou por três vezes e diante de pessoas humildes, diante dos servos dos sacerdotes. Enquanto Pedro o negava pela terceira vez, Cristo, apesar de estar sendo espancado e injuriado, se virou para ele e o alcançou com um olhar ... Um olhar acolhedor, NÃO julgador.
Naquele momento, Pedro estava dizendo com todas as vozes que não conhecia o mestre de Nazaré. Mas o mestre de Nazaré, com seu olhar arrebatador, estava expressando que conhecia Pedro e o amava. Pedro podia desistir de Cristo, mas Cristo não desistia de Pedro ... O amor de Pedro por seu mestre podia ser limitado e circunstancial, mas o de Cristo por ele era ilimitado, pois, apesar da dor causada pela cúpula judaica e pela própria negação de Pedro, conseguia abrir uma janela para acolhê-lo."

21/Maio/2002

O AMOR E O PERDÃO ...

"É muito difícil viver com tranqüilidade nas relações sociais, pois facilmente nos frustramos com os outros. É mais fácil conviver com mil animais do que com dois seres humanos. Às vezes, nossas mais amargas frustrações provêm não dos estranhos, mas das pessoas mais íntimas.
Apesar de rodeado de inimigos e de ter discípulos que freqüentemente o decepcionavam, o Mestre da Escola da Existência conseguia viver tranqüilo. A Arte do Perdão era um dos seus segredos. O exercício dessa arte o fazia não gravitar em torno dos outros, não esperar o retorno deles quando ele se doava. Não que não esperasse nada dos seus discípulos, pelo contrário, propunha metas elevadíssimas para eles. Todavia, tinha plena consciência de que elas não poderiam ser conquistadas por pressão, cobranças e nem em pouco tempo. Ele esperava que, paulatinamente, seus discípulos fossem transformados interiormente de maneira livre e espontânea."

20/Maio/2002

O AMOR E O PERDÃO ...

"A proposta de Cristo do perdão é Libertadora. A MAIOR VINGANÇA contra um inimigo é perdoá-lo. Ao perdoá-lo, nos livramos dele, pois ele deixa de ser nosso inimigo. O MAIOR FAVOR que fazemos a um inimigo é odiá-lo ou nos sentirmos magoados com ele. O ódio e a mágoa cultivam os inimigos dentro de nós (dormimos com eles em nossa própria cama).
Cristo viveu a Arte do Perdão. Perdoou quando rejeitado, quando ofendido, quando incompreendido, quando ferido, quando zombado, quando injustiçado, perdoou até quando estava morrendo na cruz. No ápice da sua dor disse: 'Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem'. Esse procedimento tornou a trajetória de Cristo Livre e Suave."

17/Maio/2002

O AMOR E O PERDÃO ...

"Cristo desejava aliviar a emoção do peso das mágoas, dos rancores, dos complexos de inferioridade, dos sentimentos de culpa e da autopunição. Apesar de ter todos os motivos para ser rígido e até julgar as pessoas, nele só havia espaço para o perdão, que não é um sinal de fraqueza, mas de grandeza emocional. PERDOAR é expressar a Arte de Amar.
Na escola da existência de Cristo, perdoar uns aos outros é um princípio fundamental. Perdoar alivia tanto os sentimentos de culpa como as mágoas. O sentimento de culpa fere a emoção. A mágoa corrói a tranqüilidade."

16/Maio/2002

O AMOR E O PERDÃO ...

"Cristo propunha que seus discípulos perdoassem uns aos outros, que se libertassem dos seus sentimentos de culpa e que tivessem uma vida emocional suave, tranqüila, que só uma pessoa que perdoa tanto aos outros como a si mesma pode ter. A psicologia de Cristo era profunda, o amor e o perdão se entrelaçavam. Era de fato uma psicologia transformadora, e não reformadora e moralista. Ele dizia que tinha vindo para perdoar, para aliviar o peso da existência e tornar a vida mais complacente, tolerante e emocionalmente serena. Encorajava os seus discípulos a observarem a vida dele e a tomá-la como modelo existencial. Por isso, dizia: 'Aprendei de mim, pois sou manso e humilde de coração'. "

15/Maio/2002

UM LUGAR DE DESTAQUE PARA AS MULHERES ...

"As mulheres, com seus gestos delicados, surpreenderam aquele mestre que vivia surpreendendo todas as pessoas. Esses gestos evidenciam que, quando as mulheres entram em cena, conseguem ser mais sublimes do que os homens. Elas sempre foram mais rápidas para compreender e incorporar a linguagem sofisticada do amor do Mestre dos Mestres. O amor sempre gerou gestos mais nobres e mais profundos do que o poder e a justiça moralista masculina ..."

14/Maio/2002

AS LIMITAÇÕES DA EMOÇÃO HUMANA ...

"Apesar de todas as limitações da emoção em criar, viver e cultivar uma esfera de amor, amar é uma das necessidades vitais da existência.
Quem ama vive a vida intensamente.
Quem ama extrai sabedoria do caos.
Quem ama tem prazer em se doar.
Quem ama aprecia a tolerância.
Quem ama não conhece a solidão.
Quem ama supera as dores de existência.
Quem ama produz um oásis no deserto.
Quem ama não envelhece, ainda que o tempo lhe sulque o rosto.
O amor transforma miseráveis em ricos.
A ausência do amor transforma ricos em miseráveis.
O amor é uma fonte de saúde psíquica.
O amor é a expressão máxima do prazer e do sentido existencial.
O amor é a experiência mais bela, poética e ilógica da vida.
Cristo discursava sobre a revolução do amor ..."

13/Maio/2002

AS LIMITAÇÕES DA EMOÇÃO HUMANA ...

"A energia emocional não é estática, mas dinâmica. Ela se organiza, se desorganiza e se reorganiza num fluxo vital contínuo e ininterrupto. Nossa capacidade de amar é limitada. Amamos com um amor condicional e sem estabilidade. As frustrações, as dores da existência, as preocupações cotidianas sufocam os lampejos de amor que possuímos. Portanto, o segredo do limitado amor humano nem sempre está em conquistá-lo, mas em cultivá-lo."

12/Maio/2002

TRIBUTO AO DIA DAS MÃES "O Cravo Branco de Anna Jarvis", a Criadora !

"É uma maldição que os homens tenham de mercadejar com tudo quanto é belo, santo e puro ? Por favor, peça que retirem o "Dia das Mães" dos balcões e caixas registradoras. Enfeitem-no com Bondade e Alegria, contabilizem-no no coração ! Eles podem fazer isto !".

Certo dia, em 1925, uma mulher alta e enérgica, de aspecto decidido, entrou num hotel de Filadélfia e encaminhou-se na direção de um grupo de senhoras da Associação das Mães de Veteranos de Guerra, reunidas na convenção.
Censurou-as, denunciando-as por venderem o "cravo branco", símbolo do Dia das Mães, por preços extravagantes e extorsivos. Diversas pessoas tentaram interrompê-la, mas a sua invectiva era fria e obstinada. Finalmente foi chamado um policial. A dama foi presa sob a alegação de perturbar a ordem. Assim terminava mais um incidente na atribulada carreira de Anna Jarvis, a CRIADORA DO DIA DAS MÃES.
Quando o juiz, constrangido, pôs Anna Jarvis em liberdade, um repórter foi visitá-la em sua casa, à Rua 12 Norte, em Filadélfia. A bela mulher de cabelos brancos e 60 anos de idade, estava sentada numa cadeira de espaldar reto e seu olhar estava posto no retrato de sua mãe.
O jornalista perguntou-lhe:
- Por quê a senhora não desiste ? Está lutando contra o mundo, sozinha ! Deveria orgulhar-se por ser a criadora do Dia das Mães.
- O Dia das Mães foi transformado num comércio sórdido. O senhor leu o que escrevi ao Presidente Coolidge ?
O rapaz acenou afirmativamente. A carta fora publicada pelos jornais. Em um certo tópico, Anna Jarvis dizia: "Estou tentando, de todas as maneiras ao meu alcance, evitar que o Dia das Mães seja aviltado por certa classe de indivíduos e organizações que vêem nele apenas um meio para ganhar dinheiro".
- Mas. Retrucou o repórter, - afinal foi a senhora mesma quem instou durante anos para que o cravo branco fosse transformado em símbolo do Dia das Mães. Foi a senhora quem insistiu para que todos mandassem mensagens de carinho às Mães, por telegrama ou carta.
- O senhor está dizendo que o meu triunfo é, também, o meu fracasso. Está bem ! Você tem razão, meu rapaz ! Este é o paradoxo da minha vida.
Mas não era o único paradoxo na vida de Anna Jarvis. Embora fosse uma mulher extremamente bela, jamais se casara. Nascera em 1864, em Grafton, Virgínia Ocidental, onde crescera, transformando-se numa beldade esbelta e ruiva. Por quê uma jovem assim teria permanecido solteira ?
Um amigo da família contou. "Anna teve um caso de amor mal sucedido e isso deixou-a abalada e desiludida. Daí por diante deu as costas a todos os homens".
Ao sair da Faculdade Mary Baldwin, em 1883, dedicara-se ao magistério em Grafton. Não que precisasse do salário. Sua mãe, viúva, gozava de boa situação. Alguns anos mais tarde, Anna, sua mãe e sua irmã mais nova, Elsinore, que era cega, mudaram-se para Filadélfia. Anna empregou-se como assistente no departamento de publicidade de uma companhia de seguros. Assim viveu dos 20 aos 40 anos. Então, em 1905, a Sra. Jarvis faleceu. Foi um golpe terrível que, entretanto, marcou o início de nova e vital etapa na vida de Anna.
Contava ela, então, 41 anos, era dona de uma bela casa, tutora da irmã cega e principal beneficiária da herança materna.
Enquanto decorriam os dias longos, o coração clamando pela presença materna, uma visão tomou corpo em seu espírito: a instituição de um dia consagrado às Mães.
Sugeriu a idéia ao Prefeito Reyburn, de Filadélfia. Esse foi o início da cruzada de Anna Jarvis. O ponto básico era, - ela insistia, - a homenagem não só às mães vivas, mas, também, às mães que já haviam morrido. De sua casa, - feita quartel-general, - ela dirigiu uma das mais estranhas e eficientes campanhas epistolares de que se tem notícia. Escreveu a governadores, congressistas, clérigos, industriais, clubes femininos - a qualquer um que pudesse exercer influência. As respostas a essas cartas foram em número tão considerável, - demandavam tanta correspondência, - que Anna deixou o emprego que tinha, a fim de dedicar-se inteiramente à sua campanha.
Quando verificou que sua casa se tornara pequena para servir de escritório, comprou a casa vizinha. Em breve era convidada a visitar outras cidades para falar perante diversas organizações. Escreveu e imprimiu folhetos sobre seu plano, distribuindo-os gratuitamente. Todas essas atividades consumiram boa parte de sua fortuna, mas Anna jamais permitiu que isso a preocupasse.
Corriam os dias em que outras mulheres corajosas e enérgicas, - as célebres Sufragettes, - lutavam pelo direito do voto. Os objetivos de Anna Jarvis eram mais sentimentais, menos sujeitos a controvérsias. Como poderia um legislador combater alto tão doce, puro e cheio de beleza como um "Dia das Mães" ? E a Virgínia Ocidental foi o primeiro Estado Norte-Americano a adotar oficialmente a data festiva.
Anna Jarvis, inspirada por esses primeiros sucessos, continuou a escrever, a viajar, a fazer conferências. Em 1914, sua eloqüência persuadiu o Deputado J. Thomas Heflin, do Alabama, e o Senador Morris Sheppard, do Texas, a apresentarem uma proposta conjunta para que se observasse em toda a nação americana, o Dia das Mães. A proposta foi aprovada pelas duas casas do Congresso.
O verdadeiro grande momento de Anna chegou quando o Presidente Woodrow Wilson assinou uma proclamação no qual recomendava que o Segundo Domingo de Maio (aniversário da morte da mãe de Anna), fosse observado no país inteiro como o Dia das Mães.
Todavia, para Anna, esse triunfo não era suficiente. Ainda era preciso conquistar o resto do mundo ! Assim, a correspondência, os discursos e os folhetos de exortação continuaram, agora em escala internacional.
E o seu esforço foi notavelmente bem sucedido. Só no decurso de sua vida, 41 países adotaram o Dia das Mães. O BRASIL foi um deles. A 5 de Maio de 1932, o então chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, promulgou oficialmente, pelo Decreto 21.366, o Segundo Domingo de Maio, o Dia das Mães.
Infelizmente o triunfo de Anna Jarvis, em breve se tornava a sua grande frustração. Ela escrevia desesperada por centenas de jornais: "Estão comercializando o meu Dia das Mães ! Não era isso que eu pretendia ! Esse é um dia de sentimentos e não de lucros !"
Anna não queria que a festa da mãe pobre fosse diferente da festa da mãe rica. Um simples cravo branco, a flor predileta de sua mãe, bastava para exprimir um Mundo de Afeto !
Ela estava atônita, inesperadamente viu-se pobre e só. A escada do templo, de onde queria expulsar os vendilhões, tornara-se uma rua comercial sem horizontes: dezenas de vezes dava a volta ao mundo. Todo o dinheiro de sua herança se fora.
Então, fazendo apagar-se para sempre o seu belo sorriso, onde, durante anos tatalara asas a borboleta de ouro de suas esperanças, recolheu-se à sua casa, na Rua 12 Norte. Levando pela mão a passiva Elsinore, fechou com firmeza a porta às suas costas. Daí para a frente recusava-se a receber quem quer que fosse.
Assim deixou-se levar pelas torrentes crepusculares dos anos, até a enseada da Praça Marshal em West Chester.
- Antes não o tivesse feito ! Lamento ter criado o Dia das Mães !

(...) Por isso, hoje, eu me volto para a presença ausente de Anna Jarvis e suavemente lhe digo:
- Este livro é teu ! Toma-o ! É a bíblia de tua companhia, o manifesto de teu movimento. Jamais homem algum poderá mercadejar com quanto vai aqui escrito. A tua causa, pois, não está perdida !
- Depois de tantos e tantos anos, ela sorri, - a audaz mulher da Filadélfia, -e, compondo de luar um cravo-branco, atira-mo. Em sua trajetória de arco-íris, ele atravessa esta página. E leitora, eis que cai em teu regaço (...).

Prefácio de Wallace Leal V. Rodrigues, extraído do Livro: MÃE, de Francisco Cândido Xavier (Casa Editora O Clarim - Matão - SP).

Que possamos usá-lo para não nos deixar comprar pelos mercadores e meditar sobre o REAL significado do Glorioso "DIA DAS MÃES". A essas heroínas a quem devemos tudo que somos, iniciando por nossas próprias vidas, ofertamos com todo nosso AMOR, o "Cravo-Branco" de Anna Jarvis !

09/Maio/2002

AS LIMITAÇÕES DA EMOÇÃO HUMANA ...

"Ninguém consegue preservar qualquer forma de prazer nos
mesmos níveis por muito tempo. Ao longo dos anos, devido ao
processo da psicoadaptação, o amor diminui invariavelmente de
intensidade e, se houver sucesso, será possível substituí-lo
paulatinamente pela amizade e pelo companheirismo.
A psicoadaptação é um fenômeno inconsciente que faz
diminuir a intensidade da dor ou do prazer ao longo da exposição
de um mesmo estímulo."

03/Maio/2002

AS LIMITAÇÕES DA EMOÇÃO HUMANA ...

"Os discípulos de Cristo, quando ele os chamou, comportavam-se como
qualquer ser humano: discutiam, se irritavam e viviam apenas para satisfazer
suas necessidades. Todavia, o mestre queria que eles rescrevessem
paulatinamente suas histórias, uma história sem disputas, sem discriminação,
sem agressividade, uma história de amor.
Cristo tinha metas ousadíssimas, mas ele só propunha aquilo que
vivenciava.
Ele amou o ser humano incondicionalmente. Foi dócil, gentil e tolerante com
seus mais ardentes opositores. Amou quem não o amava e se doou para quem
o aborrecia. O amor era a base da sua motivação para aliviar a dor do outro.
Quem possui uma emoção tão desprendida ?"

02/Maio/2002

AS LIMITAÇÕES DA EMOÇÃO HUMANA ...

"Muitos pais passam a vida inteira ensinando seus filhos a seguir as
trajetórias do amor, a cultivar uma rica afetividade entre eles, e o
resultado não poucas vezes é o desamor, a disputa e a agressividade.
Não é fácil ensinar o caminho do amor, pois ele está além da mera
aquisição de ensinamentos éticos e de regras comportamentais."

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