MENSAGEM DO DIA

JUNHO de 2002


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"Todas as mensagens aqui exibidas são extraídas, a menos de nota em contrário, das obras do Dr. Augusto Jorge Cury, Psiquiatra, Psicoterapeuta e Cientista Teórico"

28/Junho:

ABRINDO AS JANELAS DA MENTE ...

"A hierarquia proposta por Cristo era, na realidade, uma anti-hierarquia, uma apologia à tolerância, à solidariedade, a metas coletivas, à cooperação e à integração social. O maior é aquele que mais serve, que mais honra, que mais se preocupa com os outros."

27/Junho:

ABRINDO AS JANELAS DA MENTE ...

"... com seu gesto chocante, o mestre penetrou nas entranhas do seu ser e os vacinou, com exímia inteligência, contra as raízes mais íntimas da competição predatória. Ao descer no nível dos pés de seus seguidores, ele golpeou profundamente o orgulho e a arrogância de cada um deles.
Os pés são os condutores da trajetória existencial. Cristo queria expressar que nessa sinuosa e turbulenta trajetória da vida, os seres humanos deveriam lavar os pés uns dos outros, ou seja, deveriam cooperar, serem tolerantes, perdoar, suportar, cuidar, proteger e servir uns aos outros. São lições profundas e dificílimas de serem aprendidas."

26/Junho:

O MESTRE ALARMA SEUS DISCÍPULOS COM AÇÕES IMPENSÁVEIS ...

"Cristo teve o desprendimento de lavar os pés dos seus discípulos. Só uma mãe é capaz de ter um gesto tão amável e espontâneo como o dele. Com essa atitude eloqüente, economizou milhões de palavras e se notabilizou não apenas como um mestre inteligente e sofisticado, mas como o 'Mestre dos Mestres' da bela e imprevisível existência humana. Silenciosamente, vacinou os seus discípulos contra a ditadura do preconceito, contra qualquer forma de discriminação, bem como contra a competição predatória, o individualismo, a paranóia compulsiva de ser o número um, que é um dos fenômenos psicossociais mais comuns e doentios da sociedade moderna. Tal paranóia, em vez de contribuir com a eficiência intelectual, pode tanto abortar a criatividade como gerar uma contração do prazer pela existência. É possível ser o número dois, cinco ou dez com dignidade em qualquer atividade social e profissional. É possível até se despreocupar com qualquer tipo de classificação e exercer com naturalidade as atividades humanas dentro das próprias limitações que cada um possui. É possível, em algumas esferas, ir ainda mais longe, ou seja, colocar as metas coletivas acima das individuais. Esse era o ardente desejo de Cristo."

20/Junho:

O MESTRE ALARMA SEUS DISCÍPULOS COM AÇÕES IMPENSÁVEIS ...

"Pedro ficou tão perplexo que quis impedir-lhe o gesto. Ele não compreendeu nem suportou a humildade do mestre. Há pouco tempo o próprio Pedro o havia reconhecido como o filho do Deus vivo que era 'um com o Pai'. Ele poderia indagar: como pode alguém que considerei como Deus infinito lavar os pés de um pequeno homem finito ? Cristo abalou os alicerces da sua mente. E, sem dizer nada, fez Pedro e seus amigos repensarem profundamente suas histórias de vida. Pedro estava tão atônito que disse que era ele quem deveria lavar os pés de Cristo. Todavia, Cristo foi incisivo, dizendo que se não lavasse os pés de Pedro, esse não teria parte com ele."

19/Junho:

O MESTRE ALARMA SEUS DISCÍPULOS COM AÇÕES IMPENSÁVEIS ...

"Na sua época, os calçados não eram fechados, a higiene era pouca e o pó era intenso, pois não havia calçamento nas ruas. A grossa camada de sujeira dos pés daqueles pescadores não era um problema para alguém que conhecia a arte da humildade no seu patamar mais sublime. Ele tinha tanto uma coragem incomum para vencer o medo e a dor como para ser humilde e envolver as pessoas.
Imagine um grande empresário tendo uma atitude dessa diante de seus empregados. Imagine um juiz lavando os pés de um réu ou um reitor de uma universidade cingindo os lombos com uma toalha e procurando os calouros da sua escola, tão inibidos com o novo ambiente, para lavar seus pés. É difícil imaginar. Os gestos de Cristo são impensáveis, surpreendentes."

17/Junho:

O MESTRE ALARMA SEUS DISCÍPULOS COM AÇÕES IMPENSÁVEIS ...

"Em Roma, os imperadores queriam que os homens se prostrassem aos seus pés e os considerassem divinos. Em Jerusalém, havia alguém que foi reconhecido como "Filho de Deus", mas, ao invés de exigir que os homens se prostrassem aos seus pés, ele se prostrou aos pés deles. Que contraste ! Não são apenas as palavras de Cristo que não têm precedente histórico, mas também os gestos."

14/Junho:

O MESTRE ALARMA SEUS DISCÍPULOS COM AÇÕES IMPENSÁVEIS ...

"... Diante disso, chegou o momento de esse Mestre intrigante dar-lhes uma lição inesquecível. Quando todos o colocavam nas alturas, inatingível, subitamente se inclinou em silêncio, chegando ao nível dos pés dos seus discípulos. Tomou calmamente uma toalha, colocou-a sobre seus ombros, pegou uma bacia de água e, sem dizer palavra alguma, começou a lavar os pés deles. Que cena impressionante ! Que coragem e despojamento !
Nunca ninguém que foi considerado tão grande se fez a si mesmo tão pequeno ! Nunca ninguém com o indescritível status de Deus fez um gesto tão humilde e singelo ! Nunca o silêncio foi tão eloqüente ... Todos os discípulos ficaram perplexos com sua atitude."

13/Junho:

O MESTRE ALARMA SEUS DISCÍPULOS COM AÇÕES IMPENSÁVEIS ...

"No projeto de Cristo, as funções sociais são mantidas. Os políticos, os empresários, os intelectuais, os trabalhadores continuam desenvolvendo suas atividades profissionais. Apesar da preservação das atividades sociais, todos deveriam aprender a despojar-se da necessidade de estar acima dos outros, todos deveriam aprender a exercer a cidadania e a solidariedade em seus amplos aspectos. As mudanças que ele propõe são de dentro para fora e não o contrário. Cristo indicava claramente que qualquer mudança exterior sem uma reorganização interior seria mera maquiagem social."

12/Junho:

RECICLANDO A COMPETIÇÃO PREDATÓRIA ...

"O ser humano ama ser servido e reconhecido pelos outros. Ama estar acima dos seus pares, aprecia o brilho social. Alguns usam até a prática do 'coitadismo' para ter privilégios. Usam a humildade como pretexto, ainda que inconsciente, para que as pessoas gravitem em torno deles pela miséria ou dó que inspiram. A prática do 'coitadismo' engessa a inteligência. E quando presente nos pacientes com transtornos psíquicos, dificulta até a resolução de doenças totalmente tratáveis. Por isso, costumo dizer que o grande problema não é a doença do doente, mas o doente da doença, ou seja, a atitude frágil do 'eu' diante das doenças psíquicas.
Cristo era contra a prática do 'coitadismo'. Rejeitava até mesmo qualquer tipo de sentimento de dó que as pessoas tivessem em relação a ele. Sua humildade e simplicidade eram conscientes. Ele não queria formar homens dignos de dó, mas homens lúcidos, seguros e coerentes."

11/Junho:

RECICLANDO A COMPETIÇÃO PREDATÓRIA ...

"Cristo não eliminava a busca de metas pessoais, a conquista de uma recompensa mais elevada. Ele evidenciava que havia uma recompensa superior para aqueles que atingissem a maturidade interior. As metas continuam existindo, porém, os processos para atingi-las são contrários ao que aprendemos.
Aquele que quer ser o maior tem que se fazer menor. Aquele que quer ser grande deve ser o que mais serve. Aquele que quer ter posição privilegiada deve ser o que mais valoriza e honra as pessoas desprezadas. Onde vemos um modelo social como esse ? Nem os socialistas, no ápice de seus pensamentos, sonharam com uma sociedade tão solidária."

10/Junho:

RECICLANDO A COMPETIÇÃO PREDATÓRIA ...

"O capitalismo sobrevive da competição. Sem esse processo, o capitalismo estaria morto. A competição estimula o desempenho intelectual e melhora a qualidade de produtos e serviços. Todavia, quando é predatória, ou seja, quando considera as metas a serem atingidas mais importantes do que o processo utilizado para atingi-las, torna-se desumana e destrutiva. A competição predatória anula os valores altruístas da inteligência, anula a humanidade dos competidores."

07/Junho:

RECICLANDO A COMPETIÇÃO PREDATÓRIA ...

"O pensamento de Cristo vira de cabeça para baixo os paradigmas do mundo moderno. Nele não há espaço para a competição predatória. No seu projeto, o individualismo é uma atitude desinteligente. Ele estabelece avenidas de um modelo inovador de relacionamento. Entre seus princípios fundamentais estão aprender a cooperar mutuamente e aprender a se doar sem esperar a contrapartida do retorno."

06/Junho:

RECICLANDO A COMPETIÇÃO PREDATÓRIA ...

"As metas de Cristo não poderiam ser cumpridas se houvesse um clima de competição predatória e individualismo entre seus discípulos. A presença desse clima destruiria completamente a construção da história de amor, da unidade, da sabedoria, da solidariedade que ele propunha. Como Cristo poderia transformar intrinsecamente o homem, se a tendência natural dele é se colocar acima dos outros e querer que o mundo gire primeiramente em torno das suas próprias necessidades ? Reverter esse quadro era um dos maiores e mais difíceis desafios de Cristo, que muitos tentaram vencer, mas foram derrotados."

05/Junho:

METAS TÃO OUSADAS PARA UMA HUMANIDADE LIMITADA ...

"Somente o amor torna as pessoas insubstituíveis, especiais, ainda que não tenham status social ou cometam erros e experimentem fracassos ao longo da vida.
Qualquer mestre deseja que seus discípulos se tornem sábios, tolerantes, criativos e inteligentes. A bela Academia de Platão tinha no máximo essas exigências. As teorias educacionais e psicopedagógicas de hoje têm uma exigência menor ainda, pois não incluem a conquista da tolerância e da sabedoria na sua pauta. Nem o inteligente PIAGET colocou tais metas em sua pauta intelectual. Contudo, Cristo foi mais longe que a Academia de Platão e que as metas educacionais da modernidade.
Os que seguiam o MESTRE dos MESTRES tinham que aprender a não apenas destilar sabedoria nos invernos da vida, percorrer as avenidas da tolerância, e expandir a ARTE de PENSAR, mas também aprender a mais nobre de todas as artes, a ARTE de AMAR. Ninguém teve metas tão elevadas para uma humanidade tão limitada ... "

04/Junho:

METAS TÃO OUSADAS PARA UMA HUMANIDADE LIMITADA ...

"Suas palavras e atitudes são como um sonho para as sociedades modernas que mal conseguem escalar alguns degraus da cidadania e do humanismo. Se transportarmos o pensamento de Cristo para a atualidade, podemos inferir que ele queria construir, na humanidade, uma esfera tão rica afetivamente que o ser humano deixaria de ser um mero 'nome', 'conta bancária', 'título acadêmico', 'número de identidade', e passaria a ser UMA PESSOA INSUBSTITUÍVEL, singular e verdadeiramente amada."

03/Junho:

METAS TÃO OUSADAS PARA UMA HUMANIDADE LIMITADA ...

"Cristo falava de um amor estonteante. Um amor que irriga o sentido de vida e o prazer da existência. Um amor que se doa, que vence o medo, que supera as perdas, que transcende as dores, que perdoa.
Ele vivenciou esta história de amor. O amor aplainava suas veredas, fazia-o sentir-se satisfeito, sereno, tranqüilo, seguro, estável, em detrimento dos longos e dramáticos invernos existenciais que vivia.
A uns ele dizia 'não chores', a outros 'não temas' e ainda a outros 'tenham bom ânimo'. Estava sempre animado, consolando, compreendendo e envolvendo as pessoas e encorajando-as a superar seus temores, desesperos, fragilidades, ansiedades. Cristo demonstrou uma disposição impensável de amar, mesmo no ápice da dor."

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