MENSAGENS / POESIAS
AGOSTO de 2002


Este espaço é aberto e atento à livre expressão de pensamentos !


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"Todas as mensagens aqui exibidas são extraídas, a menos de nota em contrário, das obras do Dr. Augusto Jorge Cury, Psiquiatra, Psicoterapeuta e Cientista Teórico"

PROJETO: "A PIOR PRISÃO DO MUNDO"
INICIADO A PARTIR DO ROTARY CLUB DE ARARAQUARA - 2002/2003

29/Agosto

PERDENDO A CAPACIDADE DE SENTIR PRAZER

  "Não encontrei até hoje um usuário de drogas que me dissesse que sua vida era um oásis de prazer, mas encontrei diversos que me disseram que ela se tornou um deserto sem sabor.
    Por que muitos usuários pensam em suicídio ? Por três grandes motivos: perdem a capacidade de sentir prazer pela vida, não adquirem habilidade para trabalhar suas perdas e frustrações e não sabem suportar qualquer tipo de ansiedade e humor deprimido.
    Os usuários de drogas comportam-se como se fossem os mais fortes dos homens, pois, se necessário, colocam suas vidas em risco para obter a droga, mas no fundo são frágeis, pois não suportam qualquer tipo de sofrimento. A dor emocional é um fenômeno insuportável para eles. A dor que qualquer velho ou criança suporta, eles não suportam. Por isso, buscam desesperadamente uma nova dose da droga para aliviá-la. Nesse sentido, muitos usuários, após ficarem dependentes, usam as drogas como tranqüilizantes e antidepressivos, ainda que elas sejam ineficazes." 

28/Agosto

PERDENDO A CAPACIDADE DE SENTIR PRAZER

"Grande parte dos estímulos que causam prazer no homem não vem das grandes conquistas, tal como a aquisição de um carro novo ou um elogio público, mas dos pequenos elementos da rotina diária, tal como um beijo de uma criança ou um olhar carinhoso.
Quem não aprende a contemplar o belo num diálogo descontraído e no colorido das flores, enfim, nos pequenos detalhes da vida, será invariavelmente um miserável no território da emoção, ainda que seja culto, tenha status social e seja abastado financeiramente.
O homem moderno, em sua maioria, apesar de ir ao cinema, ter uma TV, acessar a internet e possuir diversas outras formas de entretenimento, não é alegre, não é seguro e nem livre, dentro de si mesmo. Se o homem moderno tem tal tendência, imaginemos o caos emocional que não enfrentam os que vivem no cárcere das drogas. Estes fazem de suas vidas uma sinfonia de dor emocional."

27/Agosto

PERDENDO A CAPACIDADE DE SENTIR PRAZER

"Os homens que vivem na mídia, que buscam o sucesso como única meta, mesmo que nunca tenham usado drogas, fizeram do próprio sucesso uma 'droga' e,portanto, também destroem o território da emoção, pois perdem, inconscientemente, o prazer nos pequenos detalhes da vida. O sucesso não é ser continuamente feliz, mas construir a felicidade com as coisas singelas da vida. O Mestre dos Mestres da Escola da Vida, Jesus, apesar de ser alguém poderoso e famoso, ainda achava tempo para contemplar atenta e embevecidamente os lírios dos campos.
O importante não é buscar desesperadamente o sucesso, mas aprender a viver desprendido da necessidade compulsiva de ter sucesso. O principal, ao contrário do que os pregadores da motivação proclamam, é ser especial por dentro, ainda que simples por fora.
Os usuários de drogas procuram, mais do que qualquer outro ser humano, grandes aventuras, mas, para nosso espanto, transformam suas vidas num canteiro de tédio e rotina. Eles 'matam a galinha dos ovos de ouro' do prazer existencial."

 

26/Agosto

PERDENDO A CAPACIDADE DE SENTIR PRAZER

"O que o fenômeno da psicoadaptação tem a ver com a farmacodependência e com outras doenças psíquicas ? Muito ! A atuação dele gera uma das mais graves conseqüências do uso de drogas psicotrópicas e que não é compreendida pela maioria dos psiquiatras e psicólogos.
À medida que os usuários se submetem aos intensos efeitos das drogas, vão se psicoadaptando a eles e, consequentemente, só conseguem excitar a emoção diante de um estímulo mais potente. Como raramente temos no ambiente social estímulos que excitam a emoção tanto quanto as drogas, os usuários acabam perdendo, sem o perceberem, o prazer produzido pelos pequenos estímulos da rotina diária.
Com o decorrer do tempo, eles se tornam infelizes, com grande dificuldade de sentir prazer pela vida. Só conseguem se animar com os grandes eventos, tal como uma festa ou um show e, mesmo assim, precisam usar as drogas para obter alguma excitação emocional. Dessa forma, eles destroem, lentamente e sem ter consciência disso, a parte mais delicada da inteligência humana, a emoção."

23/Agosto

PSICOADAPTANDO-SE AOS PEQUENOS EVENTOS DA VIDA

"Apesar desse fenômeno ter força para alavancar a criatividade, se ele produzir uma insatisfação contínua e acentuada, que não é superada, pode conduzir à instabilidade emocional e à angústia crônica. Os que nunca terminam o que fazem e sempre reclamam de tudo o que têm, padecem desse transtorno. Se aprenderem a ser amigos da perseverança, a lidar com a angústia existencial e a contemplar os pequenos detalhes da vida, é possível que resolvam esse transtorno emocional."

21/Agosto

PSICOADAPTANDO-SE AOS PEQUENOS EVENTOS DA VIDA

"A psicoadaptação nem sempre é ruim. Há situações em que ela é extremamente útil, pois pode aliviar-nos as dores e frustrações. Ao passarmos por um fracasso, podemos ficar muito angustiados, todavia, com o passar do tempo, nos psicoadaptamos a ele e, consequentemente, podemos superá-lo, bem como a angústia dele decorrente.
Do lado negativo, o fenômeno da psicoadaptação contribui decisivamente para gerar, no palco da psique humana, experiências de tédio, rotina, mesmice e solidão. Porém, mesmo em tais situações, podemos vislumbrar algo positivo na atuação desse fenômeno. O tédio e a rotina geram uma insatisfação oculta que nos impele a superá-los. Dessa busca inconsciente de superação, surge toda forma de criatividade humana. Por que a arquitetura, a literatura, a música e todas as formas de artes estão em contínuo processo de transformação ? Olhem para o estilo dos carros, o design está sempre sendo modificado. Muitos filósofos e pensadores da Psicologia não compreenderam, mas o fenômeno da psicoadaptação gera uma angústia existencial que impulsiona o homem a buscar novas formas de prazer, novos estímulos que o animem."

20/Agosto

PSICOADAPTANDO-SE AOS PEQUENOS EVENTOS DA VIDA

"A primeira vez que colocamos um quadro de pintura na parede, extraímos o prazer de cada detalhe dele. Após um mês, talvez passemos por ele sem sequer notá-lo. Podemos psicoadaptar-nos a tudo o que está ao nosso redor, até mesmo à nossa própria miséria. Os que se adaptam à sua miséria psíquica e social nunca conseguirão fazer uma 'faxina' em suas vidas.
Quanto mais uma pessoa tiver dificuldades em extrair prazer daquilo que possui, mais infeliz e angustiada será, ainda que tenha privilégios financeiros. É possível ter muito e ser pobre no cerne da emoção. Por isso, sempre digo que há ricos que moram em favelas e miseráveis que moram em palácios."

19/Agosto

PSICOADAPTANDO-SE AOS PEQUENOS EVENTOS DA VIDA

"A psicoadaptação é um dos mais importantes fenômenos que atuam no inconsciente, nos bastidores de nossas inteligências, e afeta toda nossa história de vida. Por meio dele, podemos compreender as causas que conduzem o ser humano a ser um eterno insatisfeito, um ser que sempre busca novas experiências para garantir seu prazer de viver.
Psicoadaptação é a incapacidade da emoção humana de sentir prazer ou dor frente à exposição do mesmo estímulo. Cada vez que os estímulos se repetem ao longo da nossa história de vida, nós nos psicoadaptamos a eles e, assim, diminuímos inconscientemente a emoção que sentimos por ele.
A repetição do mesmo elogio, da mesma ofensa, mesma paisagem, tela de pintura ... faz com que a emoção se psicoadapte e perca a capacidade de reação. Com o decorrer do tempo, ficamos insensíveis. As mulheres sabem bem disso. Quando compram uma roupa e a usam pela primeira vez, elas experimentam um grande prazer. Entretanto, após usá-la algumas vezes, perdem o encanto por ela. O mundo da moda surge pela atuação traiçoeira do fenômeno da psicoadaptação. A maior parte das mulheres não sabe porque tem que uma necessidade compulsiva de estar no rigor da moda. Na base dessa necessidade cada vez mais comum em nossos dias está o que poucos enxergam, uma exacerbação, que provoca um alto grau de ansiedade e insatisfação."

16/Agosto

PRISIONEIROS E INFELIZES

"A vida humana não suporta ser aprisionada. A liberdade é um embrião que habita a alma humana e não pode morrer. Se a liberdade perece, ainda que pela busca de um certo prazer, provoca-se um caos na emoção. Os usuários de drogas são amantes da liberdade, mas, sorrateiramente, matam aquilo que mais os motiva a viver. Passam por freqüentes crises existenciais, muitas vezes não exploradas pelos profissionais da saúde. E, assim, à medida que afundam nessas crises que vão se repetindo, eles perdem o sentido existencial e caem num tédio insuportável."

15/Agosto

PRISIONEIROS E INFELIZES

"Aqueles cuja emoção gravita em torno dos efeitos das drogas são prisioneiros e infelizes. Se formos avaliar a história dos jovens e adultos farmacodependentes, não poucos deles já atravessaram tantas dores que pensam, numa freqüência muito maior do que a média da população, em suicídio. Por que milhares de jovens, no início de sua história com drogas, hasteiam a bandeira do prazer, mas, quando se instala a dependência, deseja, ainda que por momentos, o fim da vida ? Raramente uma pessoa que mergulha no cárcere da dependência não pensa em suicídio, ainda que, felizmente, esse pensamento não se materialize. Que paradoxo é este ?"

14/Agosto

POR QUE ESCREVER SOBRE O CÁRCERE DA DEPENDÊNCIA

"Os fenômenos que atuam nos bastidores da mente humana e 'financiam' o cárcere da dependência são extremamente complexos. Esse cárcere é um dos maiores desafios da Ciência e um dos assuntos mais importantes da atualidade (...).
(...) Quando nos colocamos como aprendizes diante da vida, é possível expandir nossa capacidade de pensar, ainda que tenhamos erros, fragilidades e percalços existenciais. Todos os que, sobre os alicerces do seu orgulho, diplomam-se na vida, matam sua maravilhosa capacidade de aprender. Na vida, ninguém se diploma e todos nós devemos ser eternos aprendizes."

13/Agosto

O QUE PODEMOS FAZER

"A contribuição maior deste trabalho é oferecer informações para diversos segmentos da sociedade:
1. Para pais e educadores que, em razão de suas posições e funções, são responsáveis pela formação da personalidade dos jovens.
2. Para jovens que nunca experimentaram drogas, visando a orientá-los para que não caiam no ardil deste falso mundo-caleidoscópio.
3. Para jovens ou adultos usuários. Se, por um lado, um 'amontoado de palavras escritas' não é suficiente para solucionar os graves problemas que enfrentam, por outro, podem propiciar mecanismos de ajuda para que vençam a mais drástica e insidiosa prisão humana.
4. Para agentes terapêuticos: médicos, psiquiatras, psicólogos, agentes de casas de recuperação.
5. Para profissionais de recursos humanos, cuja função é procurar melhorar a qualidade de vida dos seus funcionários e desenvolver áreas importantes da inteligência e da relação social deles no trabalho.
6. Para pessoas interessadas em conhecer o funcionamento da mente, (...) expandir a qualidade de vida e ajudar a superar outros tipos de cárceres da emoção."

12/Agosto

O QUE PODEMOS FAZER

"Compreender as causas básicas do uso de drogas e de outras doenças psíquicas nos fará tomar medidas preventivas no campo educacional (...)
(...) Embora o tratamento seja importante, precisamos reforçar a tese de que o que mais necessitamos é investir nossas energias no campo da prevenção. É melhor, mais compensador e menos oneroso, social e financeiramente, prevenir que as pessoas usem drogas do que tratá-las posteriormente quando se tornam dependentes."

09/Agosto

UM FENÔMENO REMOTO

"Embora o fenômeno do uso de drogas psicotrópicas seja historicamente remoto, atualmente está se intensificando, principalmente, pelas transformações sociais que as sociedades têm sofrido, tais como:
a) A crise do diálogo familiar. Pais e Filhos gastam horas e horas ouvindo os personagens da TV, mas não gastam minutos dialogando e trocando experiências uns com os outros.
b) O homem conhece cada vez mais o mundo em que está (físico e social), mas não o mundo que é (psíquico). As crianças conhecem cada vez mais o imenso espaço e o pequeno átomo, mas não conhecem a construção da inteligência e o funcionamento da sua própria mente. Esta carência de interiorização educacional faz com que elas percam a melhor oportunidade de desenvolver as funções mais profundas da inteligência: a capacidade de analisar seus comportamentos e conseqüências e perceber seus limites; a capacidade de autocriticar-se e dar respostas mais maduras para as suas frustrações e sofrimentos; a capacidade de compreender a construção das relações humanas e aprender a se colocar no lugar do outro, entre tantas.
c) A descoberta e o uso intensivo, tantas vezes indiscriminado, dos medicamentos psicotrópicos para os diversos tipos de transtornos psicológicos. Não devemos ignorar que os medicamentos também podem causar dependência física e/ou psicológica quando usados inadequadamente."

08/Agosto

UM FENÔMENO REMOTO

"Desde os primórdios da civilização humana, o homem tem conhecido e feito uso das drogas psicotrópicas. As drogas são substâncias capazes de atuar na alma ou psique, alterando seus processos cognitivos: emoções, pensamentos, raciocínios, memória, vontade, etc.
A história antiga revela que há milhares de anos muitos povos já produziam e consumiam bebidas que continham álcool etílico. Relatos históricos também revelam que a maconha era conhecida na China, desde 2.737 a.C., Hipócrates, o pai da Medicina, recomendava o uso do ópio como medicamento para várias afecções. Os índios dos Alpes Andinos, há séculos, mascam as folhas da coca, de onde se extrai a cocaína.
Como podemos perceber, o fenômeno do uso de drogas psicotrópicas é historicamente remoto. Porém, é na atualidade que ele está se intensificando muito, tornando-se um dos problemas sociais mais graves das sociedades modernas. No momento atual, isso tem a ver não apenas com a vontade pura e simples do agente usuário, ou daquele que procura experimentar drogas, mas também e, principalmente, com as transformações sociais que as sociedades, onde eles estão inseridos, têm sofrido."

07/Agosto

PRISIONEIROS NO TERRITÓRIO DA EMOÇÃO

"As sociedades estão se democratizando cada vez mais e propiciando a liberdade exterior, todavia, paradoxalmente, em virtude da pulverização das doenças psíquicas, estamos cada vez menos livres por dentro. A farmacodependência, bem como outros transtornos psíquicos, são sinais de que o homem moderno, independentemente dos grandes saltos que deu neste último século não é livre, saudável e alegre. Só não consegue ler esses sinais quem é incapaz de enxergar com os olhos do coração. Temos de olhar para dentro de nós mesmos e fazer uma revisão de vida."

06/Agosto

PRISIONEIROS NO TERRITÓRIO DA EMOÇÃO

"Nada é mais dramático do que depender de uma substância ínfima para obter algum prazer emocional. Porém, o drama ainda não está completo. À medida que se agrava a dependência, o território da emoção dos usuários mergulha em estado de angústia, ansiedade e irritabilidade. Portanto, nesta nova fase, eles procurarão os efeitos das drogas, não para obter prazer, mas para tentar aliviar a dor decorrente do aprisionamento da alma. No início, drogavam-se porque as drogas produziam um oásis, porém, agora, drogam-se porque o oásis também se tornou seco e sem vida, como o deserto."

05/Agosto

PRISIONEIROS NO TERRITÓRIO DA EMOÇÃO

"Os portadores de fobia possuem uma aversão compulsiva pelo objeto fóbico e os portadores de dependência, ao contrário, possuem uma atração compulsiva pelas drogas.
Os usuários contínuos de cocaína, crack, heroína e outras drogas têm poucos momentos de alegria e liberdade. São prisioneiros e infelizes, pois com a instalação sorrateira da dependência, eles precisarão cada vez mais dos efeitos das drogas para estimularem a emoção."

02/Agosto

PRISIONEIROS NO TERRITÓRIO DA EMOÇÃO

"Os farmacodependentes não são prisioneiros da dependência psicológica das drogas 24 horas por dia. O grau de dependência dependerá do tipo de personalidade do usuário, do tipo de droga usada, da freqüência do uso e do tipo de organismo. Contudo, mesmo nas dependências mais leves, quando o Gatilho da Memória é detonado, tais pessoas começam a ter um desejo compulsivo que trava suas inteligências. Esse desejo aumenta muito o nível de ansiedade, podendo gerar até sintomas psicossomáticos. Por isso, os usuários possuem, em determinados momentos, uma atração pelas drogas, e procuram uma nova dose para tentar se aliviar.
Uma pessoa portadora de fobia, tal como a de elevador (claustrofobia), tem reações semelhantes às de um dependente, só que opostas. Diante de um elevador ou de um lugar fechado, detona-se o Gatilho da Memória, gerando reações angustiantes que travam sua capacidade de pensar."

01/Agosto

PRISIONEIROS NO TERRITÓRIO DA EMOÇÃO

"Não podemos desconsiderar os números. Milhões de jovens e adultos de todas as raças, culturas e condições sociais têm se submetido ao uso contínuo de substâncias psicoativas, ou seja, drogas que têm efeitos na psique. Ninguém, que se interessa pelos grandes acontecimentos da humanidade, pode se furtar de tentar entender esse grave problema social e descobrir quais são os motivos que impedem que a guerra contra o uso de drogas chegue ao fim. Por que as grandes e dispendiosas campanhas de repressão, envolvendo batalhões de soldados e aparelhos de rastreamento, não exterminam o tráfico de drogas ? O que faz com que os projetos de prevenção tenham resultados tão aquém dos esperados ?
É preciso compreender o problema sob outra perspectiva. É preciso entender alguns mecanismos fundamentais do funcionamento da mente. Podemos não ser aprisionados pela droga química, mas certamente o somos pelos transtornos depressivos, pelas fobias, pelas reações impulsivas, pela incapacidade de pensar antes de reagir, pelos pensamentos negativos, pela solidão, pela crise do diálogo, pela ansiedade ou pelo estresse."

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