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Nossa Cidade MOGI MIRIM Nossa Cidade Moji Mirim

MOGI MIRIM - SP
ou MOJI-MIRIM

" Nascida da Bravura dos Paulistas "
Aniversário - 22 de OUTUBRO ( 1769 )

Cidade de Mogi Mirim

MAPA DA CIDADE DE MOGI MIRIM
Fonte: Google Maps



SOBRE A CIDADE DE MOGI MIRIM
sobre a cidade de Moji-Mirim

Área da unidade territorial: 499 km2
Latitude do distrito sede do município: 22,43°
Longitude do distrito sede do município: 46,95°
Altitude: 632 m
Gentílico: mogi-miriano

Prefeito 2013/16: Luis Gustavo Antunes Stupp - PDT 12

População de Mogi Mirim
Resultado da Estimativa
IBGE-2013: 90.558 hab.

Fundo de Participação dos Municípios
FPM-2013: R$ 23.251.259,24

Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da Educação
FUNDEB-2013: R$ 31.484.401,62


DADOS ANTERIORES
Prefeito 2009/12: Carlos Nelson Bueno - PSDB 45
Estimativa Populacional IBGE-2012: 87.266
Fundo Part. Municípios FPM-2012: R$ 21.661.814,09
Participação FUNDEB-2012: R$ 28.531.865,66
Estimativa Populacional IBGE-2011: 86.892
Fundo Part. Municípios FPM-2011: R$ 21.048.643,06
Participação FUNDEB-2011: R$ 25.486.003,17
CENSO Populacional IBGE-2010: 86.505 hab. (*)
Fundo Part. Municípios FPM-2010: R$ 17.072.513,64
Participação FUNDEB-2010: R$ 24.194.423,78
Estimativa Populacional IBGE-2009: 88.373 hab.
Fundo Part. Municípios FPM-2009: R$ 15.929.602,26
Participação FUNDEB-2009: R$ 20.991.311,32
Prefeito 2005/08: Carlos Nelson Bueno - PDT
Estimativa Populacional IBGE-2008: 87.800 hab.
Fundo Part. Municípios FPM-2008:R$ 17.150.623,78
Participação FUNDEB-2008: R$ 17.855.372,13
Estimativa Populacional IBGE-2007: 85.390 hab. (*)
Fundo Part. Municípios FPM-2007: R$ 14.501.264,41
Participação FUNDEB-2007: R$ 10.911.658,14
Estimativa Populacional IBGE-2006: 93.820 hab.
Fundo Part. Municípios FPM-2006: R$ 12.627.250,45
Participação FUNDEF-2006: R$ 8.270.710,02
Estimativa Populacional IBGE-2005: 91.938 hab.
Fundo Part. Municípios FPM-2005: R$ 10.700.959,51
Participação FUNDEF-2005: R$ 7.505.291,79
Estimativa Populacional IBGE-2004: 90.042 hab.
Fundo Part. Municípios FPM-2004: R$ 8.632.505,24
Participação FUNDEF-2004: R$ 5.152.924,78


Resultados do Universo do Censo 2000

Valor do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)
R$ 5.290.070,62

População residente
Total: 81.467
Homens residentes: 40.706
Mulheres residentes: 40.761
População Urbana: 73099
População Rural: 8.368

População residente c/ Mais 10 Anos: 68.523
Taxa Alfabetização: 93,8%

(2004)
Estabelecimentos de ensino pré-escolar: 28
Estabelecimentos de ensino fundamental: 29
Estabelecimentos de ensino médio: 13
Hospitais: 02
Agências bancárias: 10

Fonte: IBGE

(*) Resposta do IBGE à nossa indagação sobre a Contagem da População 2007, em relação às estimativas anteriores:

A estimativa da POPULAÇÃO baseia-se, dentre outros aspectos, na série histórica para as populações, onde a tendència do conjunto de dados influi no valor estimado.
Os resultados do CENSO DEMOGRÁFICO (2000) e da CONTAGEM DA POPULAÇÃO (2007), apresentam uma maior consistência, visto que são obtidos após trabalho de campo, onde os domicílios são pesquisados.
Observa-se ainda que os novos resultados do CENSO DEMOGRÁFICO e da CONTAGEM DA POPULAÇÃO irão compor a série para novas estimativas.


BREVE HISTÓRIA DE MOGI MIRIM

Mogi Mirim (ou Moji Mirim) foi fundada pelos membros da Bandeira que por aqui passavam à caminho de pedras preciosas, ouro e prata em Minas Gerais e Goiás. O nome Moji-Mirim significa Pequeno Rio das Cobras e vem do tupí.

O Aniversário de Mogi Mirim é comemorado em 22 de Outubro, e foi quando o arraial se tornou vila em 1769. De fato, Mogi Mirim teve sua origem a partir de um pouso bandeirante estabelecido pelos paulistas em sua arremetida às partes mais interiores do Brasil, em busca de pedras preciosas, ouro e, especialmente, ir além da linha demarcatória do meridiano estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.

Assim, às bandeiras, "que se encaminhavam até os sertões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, deve Mogi Mirim a sua fundação. Os exploradores, naturalmente atraídos pela beleza da posição topográfica, salubridade do clima, fertilidade das matas, extensão e excelência dos campos, estabelecerem-se nesta localidade com plantações e criações de animais, formando assim um centro rural e agrícola para abastecimento das bandeiras" (1).

Desconhecem-se a data de fundação e os nomes dos fundadores de Mogi Mirim. É de se supor que as primeiras habitações - pouco mais do que choupanas - tenham sido construídas ou nos últimos anos do século XVII ou, o que é mais possível, no início do século XVIII.

João Mendes Júnior preferiu situar entre 1719 e 1721 o começo do núcleo do arraial de Mogi Mirim (nome que, na língua Tupi, bastante usada pelos bandeirantes - assim como o português - tem, como interpretação mais aceita, a de 'Pequeno Rio das Cobras'.

Alguns dos mais antigos habitantes de Mogi Mirim foram relacionados por Mendes Júnior após pesquisa no século passado e com referência ao século XVIII: Manoel Garcia Velho, Francisco de Siqueira, Angelo Preto, Inácio Preto de Moraes, Salvador Jorge de Moraes, Antonio de Araújo Ferraz, Francisco Bueno Pedroso Liberata Leme da Silva, Vicente Adorno, Mateus de Cubas, Francisco Portes del-Rei, José Barbosa Rego, Sebastião Leme do Prado, Francisco Xavier Bezerra, Inácio Cardoso da Silva, Manoel Rodrigues de Araújo Belém, Domingos Gomes de Oliveira, Geraldo Pires de Araújo, José Grojão Cotrim (posteriormente, nos descendentes deste, o sobrenome Grojão foi alterado para Gurjão), Melchior Pereira de Campos, etc.

A Freguesia - O arraial de Mogi Mirim já possuía bom número de habitantes quando, a 29 de julho de 1747 começaram a ser cavados os primeiros alicerces daquela que seria a primitiva Igreja Matriz de São José. Era, portanto, a vida religiosa lançando as bases de sua organização e atividades, bem antes do começo da autonomia municipal. A primeiro de novembro de 1751, por provisão, o arraial de Mogi Mirim ficou desmembrado da Freguesia da Conceição de Mogi do Campo (depois denominada Mogi Guaçu). Mogi Mirim ficava sendo uma nova Freguesia - isto é, Paróquia - tendo São José como seu padroeiro.

Aos 27 de junho de 1769, o Capitão-General D. Luís Antonio de Souza Botelho e Mourão (Morgado de Mateus), Governador da Capitania de São Paulo, enviou Ofício ao Ouvidor Geral e Corregedor da Comarca de São Paulo ordenando-lhe que "faça erigir a dita Povoação de Mogi Guaçu em vila levantando-lhe pelourinho e assinalando-lhe termo assinado pelos vereadores das Câmaras circunvizinhas ..."

Mas como o Dr. Salvador Pereira da Silva, Ouvidor Geral e Corregedor da Comarca de São Paulo, não deveria ser muito afoito, apenas aos seis de outubro de 1769 chegou à Vila de Jundiaí para efetuar correição e colocou os vereadores ao par das ordens do Governador da Capitania de São Paulo, ou seja, elevar Mogi Guaçu a Vila.

Já no dia seguinte, a Câmara Municipal de Jundiaí mandou mensageiro a cavalo com Ofício para entregar no Palácio do Governador da Capitania. O longo arrazoado do Ofício dos Vereadores jundiaienses baseava-se em dois pontos principais: as condições naturais desfavoráveis de Mogi Guaçu (lamaçais, proximidade do rio que facilmente transbordava e febres) apontava as condições favoráveis de Mogi Mirim.

Depois que recebeu o Ofício da Câmara de Jundiaí, o Governador da Capitania de São Paulo enviou correspondência para o Ouvidor Geral, em que ordenava a este mandasse "examinar qual dos sobreditos dois Arraiais será mais próprio e conveniente para nele se levantar Vila, e achando que o de Mogi Mirim prevalece nas circunstâncias, que se requerem na forma da representação da Câmara, de que remeto cópia: Vossa Mercê o eleja e mande erigir em Vila na forma das antecedentes Ordens que lhe tenho expedido".

E no mesmo dia 11 de outubro, o Governador da Capitania de São Paulo mandou outro Ofício - este para os Juizes Ordinários e Oficiais da Câmara da Vila de Jundiaí: "Louvo muito a Vossas Mercês o zelo, com que me expõem as circunstâncias que concorrem para haver de mudar a idéia, com que pretendia levantar Vila no Arraial de Mogi Guaçu deixando este por menos idôneo e elegendo o de Mogi Mirim, que o excede muito em todos os requisitos ..."

Finalmente se optou por elevar a Freguesia de São José de Mogi Mirim a Vila. Assim, aos 22 de outubro de 1769, chegava a Mogi Mirim o "Juiz de Órfão trienal da Vila de Jundiaí, Sargento-Mor Antonio Jorge de Godoi, por ordem do Doutor Salvador Pereira da Silva, Ouvidor Geral e Corregedor desta Comarca de São Paulo, para efeito de fundar e estabelecer esta nova Vila ..." (3).

A Vila de São José de Mogi Mirim passava a abranger um enorme território municipal, tendo por limites o Rio Atibaia e o Rio Grande (este na divisa entre São Paulo e Minas Gerais). Com o passar do tempo, foram se formando arraiais e povoados no então muito extenso Município de Mogi Mirim, tais como Franca, Casa Branca, Descalvado, Rio Claro, Mogi Guaçu, Itapira, São João da Boa Vista, Serra Negra, Espírito Santo do Pinha, etc.

A Cidade - pela Lei nº17, de 3 de abril de 1849, o Presidente da Província de São Paulo, Padre Vicente Pires da Mota, elevou a Vila de Mogi Mirim à categoria de Cidade. A elevação de uma Vila a Cidade era pouco mais que uma honraria, pois ela passava a Ter dois Vereadores a mais que ao tempo de vida.

Mas sendo Cidade, por Lei Provincial de 17 de julho de 1852 Mogi Mirim passou a ser sede de Comarca, ou seja, começaria a possuir Juiz de Direito e Promotor embora continuasse a haver o Juiz Municipal (este era cidadão eleito dentre a lista de candidatos propostos pela Câmara Municipal).

No século passado, por três vezes Mogi Mirim recebeu a visita do Imperador D. Pedro II: em 27 de agosto de 1875, para a inauguração do trecho Campinas-Mogi Mirim, da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro; uma outra visita a 14 de setembro de 1878 e, finalmente, outra em 26 de outubro de 1886.

Em agosto de 1886, os fazendeiros de Mogi Mirim - tal como os de outras cidades - começaram a angariar o trabalha de imigrantes estrangeiros, os 'colonos', para suas lavouras de café e algodão. Chegaram dezenas de famílias de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis ( a maioria para o trabalho na lavoura, uma menor parte o trabalho urbano) e, posteriormente, sírios-libaneses e japoneses a partir do início do século atual.

Juntamente com os mogimirianos e mogimirianas de estirpes mais antigas, os imigrantes e seus descendentes nacionais têm concorrido expressivamente para a vida comunitária local, especialmente nos setores agrícola, comercial, industrial, social, político, cultural, profissional liberal, associativo, e de prestação de serviços.

O Aniversário de Mogi Mirim é comemorado em 22 de Outubro.

Fonte: PM MOGI MIRIM

Sérgio Romanello Campos, advogado e historiador
Bibliografia

(1) Júnior, João Mendes. Revista Histórica do Município de Mogi Mirim, Revista dos Tribunais, 1971.

(2) Prado, Washington. História de uma Cidade Bandeirante. Casa Cardona, 1951.

(3) Temo da Fundação e Estabelecimento da Vila de São José de Mogi Mirim, termo manuscrito, cópia de trecho do original lavrado em 22 de outubro de 1769.

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