BREVE HISTÓRIA
DE INDAIATUBA
O nome "Indaiatuba" é uma
junção de dois termos da língua tupi-guarani:
"Indaiá" que designa
um tipo de palmeira, e "tuba",
que equivale a grande quantidade. Portanto "Indaiatuba"
significa muitos "Indaiás". A denominação
se prendeu às características da paisagem e da
vegetação da localidade, hoje já alteradas.
Tornou-se oficial em 1830, embora
haja notícia de que tenha sido utilizada anteriormente.
A existência marcante de palmeiras do
tipo "Indáia", carregadas de pequenos cocos,
fez com que "Indaiatuba" tivesse recebido, entre meados
do século 18 e início do 19, a denominação
de "Cocais". O povoado
que deu origem ao município teria recebido primeiramente
o nome de "Votura", designação
do ribeirão cuja foz era próxima ao local da povoação.
Indaiatuba situa-se a 99 km da capital paulista
e a apenas 25 km de Campinas. Sua privilegiada localização,
boa infra-estrutura e bons indicadores de qualidade de vida,
além de clima temperado com temperatura média
anual de 22º e inverno seco e verão chuvoso, contribuem
para o crescimento cada vez maior da cidade. Dessa forma, atraindo
grandes investimentos, gerando emprego e renda, inclusive com
a indústria do turismo.
A principal estrada de acesso ao município é
a SP-75 Rodovia Santos Dumont, que, por meio de ligações
com outras vias importantes, como: SP-348 Rodovia Bandeirantes,
SP-280 Rodovia Castelo Branco, SP-330 Rodovia Anhangüera,
SP-65 Rodovia Dom Pedro I e Rodovia do Açúcar,
alcança os principais pólos econômicos do
Estado.
Com o crescimento, Indaiatuba se tornou uma cidade turística.
Indaiatuba se destaca no turismo de negócios, com a presença
de grandes empresas do setor automotivo como a Toyota
do Brasil e o campo de provas da General
Motors, seguido pelo religioso com o Mosteiro
de Itaici, onde acontece a Confederação
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o turismo rural, com
visitas em diversos locais como o sítio Bela Vista, onde
é produzida acerola orgânica e pode se apreciar
diversas delicias do produto, além de ser um dos maiores
produtores de uva de mesa do Estado. Também não
podemos esquecer do turismo de eventos com os campeonatos de
motocross, bicicross, skate e ciclismo. Portanto venha conhecer
a Cidade onde o Sol tem Calor de Amizade.
No que diz respeito à constituição
do município, o caminho foi aberto decididamente no século
XIX: em 1830, Indaiatuba tornou-se
Freguesia da Vila de Itu e em 1859 foi elevada a categoria de
Vila. Já a data de fundação do povoado
inicial é incerta. A tradição oral estabelece
que a povoação foi fundada em fins do século
XVII, por José da Costa,
que teria edificado uma capela de madeira junto ao Rio Jundiaí,
próximo à foz do Ribeirão Votura (atual
Córrego do Caldeira) também conhecido como Córrego
Barnabé ou Bela Vista). O povoado teria se iniciado em
torno da capela.
O pesquisador Francisco Nardy Filho dá
uma dimensão lendária para a ereção
da capela: José da Costa, após procurar uma novilha
na região "que ia dos campos do pai Pirá
até o Rio Tietê", cansado de um dia de andanças,
teria resolvido matar a sede no Ribeirão Votura e inesperadamente
ali encontrando uma imagem de Nossa Senhora
da Candelária. Com a imagem nas mãos, teria
feito uma prece e, quase que de imediato, encontrado o animal
perdido, como por efeito de um milagre. A este acontecimento
estaria relacionada a construção da capela.
O pesquisador Scyllas Leite de Sampaio entende
que José da Costa teria sido um dos herdeiros de Domingos
Fernandes, por sua vez fundador de Itu. Isso justificaria não
só a sua presença nas terras que dariam origem
ao povoado de Votura, como também a posse destas mesmas
terras, e até mesmo a ereção de uma capela
em devção à Nossa Senhora da Candelária
(uma espécie de homenagem a Domingos Fernandes, que em
1610 erigiu em Itu - então Ütu-Guassu - uma capela
sob a mesma invocação).
Por volta de 1740,
os habitantes da povoação original, pouso habitual
de tropeiros, teriam se transferido para uma área de
terras devolutas existente entre duas sesmarias, a aproximadamente
seis quilômetros de distância, na direção
de Campinas. A transferência teria sido motivada por uma
violenta epidemia de varíola, relacionada, pelos moradores.
à insalubridade local. A história subsequente
de Indaiatuba deu-se a partir deste novo local.
Agricultura
Durante o século XVIII, Indaiatuba foi grande produtora
de cana-de-açúcar,
então uma característica de toda a região
de Itu. Note-se que, na Província de São Paulo,
o primeiro engenho horizontal com cilindros de madeira para
moer cana foi construído em Indaiatuba.
Na segunda metade do século XIX, tinham maior importância
econômica a cultura de cana-de-açúcar e
a do café.
A década de 1930 assistiu
a emergência da cultura do tomate,
sobretudo em função da fixação de
famílias japonesas no município. O município
foi durante muito tempoo, exclusivamente, produtor de café,
algodão e batata. Nos últimos anos as culturas
permanentes, notadamente a fruticultura,
vêm aumentando progressivamente a sua produção
em relação às culturas temporárias,
a exemplo da uva, morango (100 mil pés com produção
anual de 50 toneladas); tomate (2 milhões de pés
e produção de 400 mil caixas); batata (área
plantada de 200 alqueires e produção de 300 mil
sacas); frango (600 mil cabeças/mês e produção
de 7,2 milhões de cabeças/ano); leite (2 mil litros
por dia).
A uva é hoje a principal
cultura agrícola do município, um dos maiores
produtores estaduais. Com mais de 7 milhões de pés
produzindo cerca de 4 milhões de caixas por ano, completa
o abastecimento no Estado de São Paulo.
O Aniversário de Indaiatuba é
comemorado na data de 09 de Dezembro.
Fonte: PM INDAIATUBA